PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Desporto

Casais do desporto com lugares no pódio na modalidade do amor

Lúcia Alves por Lúcia Alves
Fevereiro 23, 2022
em Desporto
0
Casais do desporto com lugares no pódio na modalidade do amor
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Nesta que está a ser a semana do amor, fomos ao encontro de casais para quem o desporto foi e é o seu São Valentim, o seu santo casamenteiro, o seu guru matrimonial e uma inspiração para a vida a dois.

Unidos pelo desporto, acreditam que é mais fácil gerir uma relação quando ambos conhecem as exigências de ser atleta, dos sacrifícios que isso implica, de manter a motivação e, também, a importância de ter ao lado alguém que diz “não desistas” ou “força tu consegues”.

Admitem que muita dessa força, de espírito de sacrifício, de trabalho de equipa e motivação a que estão habituados do desporto, serve muitas vezes para dar resposta aos restantes desafios do dia-a-dia, da vida de casal.

São relações à prova de muitas ausências, que às vezes calham no dia dos namorados, num aniversário importante e em muitos finais de dia em que o outro não está, simplesmente para jantar ou ver um filme.

Encaram com profissionalismo a sua vida desportiva, não como um hobby que se faz só quando se tem tempo livre ou apetece, algo que acreditam que só quem é do desporto entende verdadeiramente.

Família e Andebol é paixão ao quadrado

Dina Domingues e Diogo Guerra são dos casais mais acarinhados do andebol, em Leiria. Dois atletas admirados pela entrega e paixão que sempre dedicaram ao desporto. A mesma paixão que acabaram por encontrar um no outro e que “sem o andebol muito provavelmente não teria acontecido”, reconhecem.

Unidos pela modalidade com a ajuda das muitas ocasiões de encontro entre vida de pavilhão e convívios de equipas que marcaram a sua adolescência e juventude, quis o destino que ela viesse a chamar sogro ao primeiro treinador que teve aos 15 anos, quando veio do Mirense para a Juventude do Lis (JUVE).

[LER_MAIS]

Não foi amor à primeira vista. “Durante uns dois anos” circularam, “na bolha do andebol”, pelos mesmos convívios, os mesmos lugares e eventos, fizeram “muitos amigos em comum” e ele acabou por interessar- se por ela que, na altura, “não queria saber de namoros”.

Ele é cinco anos mais velho, estudava em Lisboa quando ela estava em Leiria e quando regressou a casa ela foi estudar para Coimbra, o que dificultou a vida ao jovem enamorado que, mesmo assim, não desistiu.

“Dei-lhe alguns nãos, mas depois acabei por ser eu a ir atrás”, reconhece Dina. Por causa disso não têm data oficial de início de namoro, mas ainda se lembram que os primeiros beijos foram trocados a ver os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

E mais uma vez, sem querer, lá estava o desporto a dar um empurrão ao casalinho que já conta 13 anos ao serviço de um amor que entretanto deu frutos, uma filha de 17 meses que também já pega na bola e sabe bem o que é “golo”.

“Em muitas outras coisas, temos gostos bastante diferentes. O andebol e o desporto em geral, foi sempre uma coisa que nos uniu”, adianta Diogo que, além de jogador de andebol, dos 5 aos 33 anos, é treinador desde os 21.

“É mais fácil para um casal do desporto entender os sacrifícios e as ausências normais de um atleta ou treinador”, refere.

E Dina, que aos 25 anos trocou o andebol pelo frisbee, reforça: “por mais que às vezes apeteça, é impensável dizer ao outro não vás, fica em casa. Isto não é um hobby,é um compromisso sério que pessoas que não têm ligação ao desporto tendem a não perceber”.

A união faz (literalmente) a força

Unidos pela força, no bom sentido é claro, assim estão Etelvina Neves e Filipe Simões há 8 anos.

Numa relação que se torna mais sólida a cada conquista, a cada objectivo que alcançam juntos, porque as vitórias de um são também do outro.

É assim que o casal, ambos atletas de alta competição em powerlifting, vive esta relação, diga-se, “bem musculada”.

Quando se conheceram, com um empurrãozinho de um amigo em comum, apenas Filipe praticava a modalidade. Ela fazia ginásio “apenas com propósito estético de bem-estar”. Não podia imaginar que viria a ser recordista na categoria de deadlift.

Foi Filipe que a incentivou a experimentar e que até hoje é a sua voz motivadora. Filipe não estava habituado a namoradas que se interessassem em ir ver as suas competições.

Etelvina “mostrou sempre vontade” de o acompanhar. Viajaram bastante à conta disso e hoje dizem, sem dúvidas, que “o desporto fortaleceu a relação”. “Ajuda muito o facto de treinarmos juntos, de estabelecermos objectivos um para o outro e de nos desafiarmos e motivarmos mutuamente para os alcançar”, conta Etelvina.

Filipe reconhece que “este ponto em comum tem muita influência para a relação funcionar”. Um modelo que dizem usar “também nos restantes desafios da vida a dois”.

Ao contrário do que possa parecer, não são um casal de durões. Ambos se dizem pessoas relativamente tímidas, embora ele reconheça que “ela é mais romântica” e ela veja nele uma pessoa “de muita força física mas também de espírito”.

Filipe ressalva ainda os dotes de Etelvina como cozinheira, mas também diz que a mulher é bom garfo e lamenta, em tom de brincadeira, que do prato dela nunca sobre nada quando vão a restaurantes.

Ronda a ronda, no ténis e na vida É por etapas que se escreve a vida a dois dos tenistas André Lopes e Ekaterina Lopes, ou Katia como é mais conhecida.

Há 12 anos juntos, deixaram de competir cedo por causa de lesões.

Ela aos 26, ele aos 23. Agora são ambos treinadores e dirigem o Racket Sports Club Leiria (no antigo CITL), “um projecto a dois” onde “além da prática do ténis” valorizam e promovem “as relações e a socialização entre todos no clube”.

Se foi coisa do destino ninguém sabe, mas o primeiro encontro aconteceu num torneio em Veneza e um ano depois de se ter mudado para Leiria, a virtuosa jogadora russa já despertava nele um interesse que não era meramente desportivo.

André chegou a ser treinador de Katia, período em que fortaleceram laços, “na altura apenas como treinador e atleta”, asseguram.

“Sempre nos entendemos muito bem, dentro e fora de campo”, afirma Katia que, por isso, não ficou surpresa quando ele deu o primeiro passo.

Neste Dia dos Namorados ela estava em Leiria e ele no Porto, a acompanhar um atleta, e a prenda deste São Valentim acabou por sair naturalmente, numa série de elogios espontâneos e declarações de amor que André acabou por fazer durante esta entrevista.

“Sinto-me um felizardo por o desporto me ter dado a oportunidade de a conhecer e de a ter na minha vida”, frase que valeu um sorriso dela que, claramente, não fosse a distância e talvez a minha presença, teria dado direito a beijo.

“Ele é muito romântico” reagiu Katia que, em Julho, dará à luz Victoria, irmã de Tomás de quase 5 anos, tenista em construção, é claro, que nasceu no Qatar, num período em que Katia acompanhou André, num desafio profissional como treinador naquele país do Médio Oriente.

Momentos como a vitória de Katia em Roland Garros que lhe garantiu a passagem à fase de qualificação ou quando ganhou à ex-número um do Mundo, Jelena Jankovic, marcam a história do casal e que ela afirma ter sido “um prazer enorme ter o André por perto na altura”.

“Somos muito felizes a fazer o que fazemos”, diz a tenista.

“Continuar a construir sonhos e projectos juntos” é o desejo dos dois que não imaginam o futuro sem ténis, mas ambicionam “abrandar e ter vidas um pouco mais tranquilas”, com mais tempo para estarem juntos e desfrutar da família que estão a construir.

 

 
Etiquetas: Amorandebolcasaisdesportodia dos namoradosLeirianamoradospowerliftingregiãoténis
Previous Post

Filipe Duarte Santos: “Para lutar contra a seca, podemos reciclar a água e dessalinizar”

Próxima publicação

Vânia Silva é campeã europeia de veteranas

Próxima publicação
Vânia Silva é campeã europeia de veteranas

Vânia Silva é campeã europeia de veteranas

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.