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Home Sociedade

Castanheira de Pera é o segundo município com menos nascimentos registados

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Junho 19, 2020
em Sociedade
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Castanheira de Pera é o segundo município com menos nascimentos registados
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Os quatro nados-vivos registados no concelho de Castanheira de Pera no ano passado são o número mais baixo em Portugal continental e em todo o País só há um município com menos nascimentos em 2019, o Corvo, nos Açores, com um.

Pedrógão Grande, também no interior norte do distrito de Leiria, não fica muito melhor no quadro do Instituto Nacional de Estatística: 15 nados-vivos (por área de residência da mãe) e só há 12 concelhos com um registo inferior.

Nos últimos três anos, a relação entre natalidade e mortalidade em Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos é de 1 para 4, ou seja, por cada nascimento registado morrem quatro pessoas.

No conjunto dos três municípios, o Instituto Nacional de Estatística (INE) indica 178 nados-vivos e 708 óbitos na soma dos anos 2017, 2018 e 2019. Ampliando a análise para os últimos cinco anos, a diferença é ainda maior: 1.161 mortes e 306 nascimentos.

Outro olhar, sobre a população residente, mostra que Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos – os três municípios mais castigados pelo incêndio de Junho de 2017 – continuam em perda. As estimativas do INE apontam para uma diminuição de quase 5%, de 12.174 habitantes em 2015 para 11.592 habitantes em 2019.

De acordo com Fernando Lopes, antigo presidente da Câmara Municipal de Castanheira de Pera eleito nas listas do PS, os números de nascimentos no concelho podem estar condicionados pelo facto de grande parte dos partos ocorrerem em Coimbra e os pais não escolherem registar os filhos na área de residência da mãe. No entanto, não deixa de dizer que “o despovoamento é um facto” e reconhece que os territórios do interior norte do distrito de Leiria “têm muitas dificuldades em fixar pessoas”. Desde a tragédia de 2017, nada mudou: “O problema da floresta continua quase igual e o da economia também”.

Fonte: INE

No contexto da pandemia de Covid- 19, Fernando Lopes acredita que “o teletrabalho” e “uma aposta no digital” podem criar “algum incentivo” para atrair novos residentes e mitigar a desertificação. Mas sublinha que “as autarquias só por si não são capazes de resolver o problema”, logo, “o Governo tem um papel fundamental”.

[LER_MAIS]

Os apoios “têm de ser mais agressivos”, em especial nos domínios da natalidade e do emprego, porque os que existem são insuficientes. “Não há empresas porque não há gente e não há gente porque não há empresas”, resume ao JORNAL DE LEIRIA.

Também João Marques, deputado na Assembleia da República e ex-presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande, fala do trabalho à distância como instrumento para travar a perda de população.

“Há qualidade de vida naqueles territórios”, argumenta. É necessário “instalar fibra óptica e infra-estruturas de comunicação para que qualquer pessoa possa trabalhar dali para o mundo”. Actualmente, sublinha, “ainda há zonas que nem sinal de telemóvel têm”.

O complemento seriam “políticas municipais agressivas no que diz respeito à habitação a preços acessíveis”, para o que bastaria “aproveitar o património edificado existente e reabilitá-lo”, considera o parlamentar do PSD.

Outra política que João Marques defende passa pela “descentralização de serviços do Estado e de empresas estatais” para os municípios de Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos, que pudessem funcionar “como detonadores de desenvolvimento”.

Admite que observa o despovoamente “com muita preocupação” e garante que “nada está feito” para inverter a tendência, nem depois do incêndio de 2017 e das promessas de resgate do interior: “Não vemos nenhuma medida concreta por parte da administração central, não se vê nada que nos permita ficar mais optimistas”.

Segundo João Marques, faltam “verdadeiros incentivos”, com “duração no tempo” e previsibilidade”, sobretudo dirigidos à economia, porque há três anos as chamas atacaram a principal fonte de rendimento da população, a floresta.

“O combate à desertificação faz-se com uma única palavra que é emprego. Se houver trabalho, as pessoas ficam”, conclui.

Quarta-feira, 17 de Junho, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, regressou à região, para participar numa missa em Figueiró dos Vinhos, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em memória dos 66 pessoas que perderam a vida há três anos no mais mortífero incêndio de que há registo em Portugal.

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