Com a campanha eleitoral a entrar na recta final, Raul Castro está também mais perto de alcançar a segunda maioria absoluta para o PS em Leiria, enquanto o PSD poderá vir a registar uma derrota histórica, não conseguindo eleger mais do que três vereadores. Por seu lado, o CDS-PP deverá regressar ao executivo, com a eleição de Sérgio Duro.
Estes são alguns dos dados da sondagem realizada pelo IPOM para o JORNAL DE LEIRIA, que indicam que a candidatura do PS à Câmara de Leiria se aproxima dos 50%, mantendo os sete (em 11) vereadores que tem actualmente e reforçando, se as projecções se confirmarem nas urnas, a votação obtida em 2013 (46,3%).
A surpresa, pela negativa, poderá surgir do lado do PSD, que depositava fortes expectativas em Fernando Costa, o histórico autarca que esteve mais de 27 anos à frente da Câmara de Caldas da Rainha e que agora procura ser eleito na sua terra natal.
[LER_MAIS] Mas, de acordo com a sondagem, o cabeça-de-lista do PSD não fará melhor do que Álvaro Madureira conseguiu há quatro anos, aparecendo no estudo de opinião com 26,3% de intenções de voto, ligeiramente abaixo do resultado registado em 2013 pela candidatura do PSD (27,8%).
Segundo a sondagem, o terceiro candidato mais votado em Leiria será Sérgio Duro, cabeça-de-lista do CDS-PP, que, se as projecções se confirmarem nas urnas, recuperará para os centristas o vereador perdido há quatro anos, quando o então cabeça-de-lista António Martinho teve 4,7% dos votos. Agora, a previsão aponta para um resultada próximo dos 7,5%.
De acordo com a sondagem, ainda não será desta vez que a CDU chegará ao executivo, com Anabela Baptista a recolher apenas 4,3% das intenções de votos, em linha com o resultado que a mesma candidata obteve em 2013.
Por seu lado, o estreante Andrzej Kowalski, professor do ensino superior ligado ao teatro e ao cinema, mantém, a confirmarem os dados do estudo de opinião, o BE no quinto lugar. O PAN – Pessoas Animais e Natureza, que concorre pela primeira vez em Leiria, candidatando a advogada Daniela Sousa, não chegará a 1%.
A análise dos dados deve, contudo, ter em consideração os indecisos. A uma semana das eleições – os dados foram recolhidos nos passados dias 22 e 23 – 35,8% dos inquiridos ainda não tinha decidido em quem iria votar. Havia já 8,9% de abstencionistas confessos.