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Patrícia Martins, mediadora cultural e artística, escritora e investigadora por Patrícia Martins, mediadora cultural e artística, escritora e investigadora
Outubro 4, 2024
em Opinião
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Ás vezes sinto que é acessório emitir opiniões sobre situações comezinhas do cotidiano, que por importantes que possam parecer, reduzem escala à luz de uma guerra iminente, de milhares de migrantes e refugiados a viver em situações sub-humanas, ou do número crescente de pessoas sem-abrigo, das situações de violência doméstica, ou no trabalho, dos que não são respeitados por serem aquilo que são, dos que não têm cuidados médicos como deviam e mereciam, ou de pessoas boas que desaparecem sem deixar rasto, e também das más que andam por aí amonte, ou que prevaricam na estrada, ou em casa, ou com o vizinho e ninguém faz nada, e isto só para enumerar algumas.

Ainda assim, conto-vos hoje sobre artes e sobre futebol e sobre a importância dos exemplos ou da falta deles, sobre abusos de autoridade, de opiniões sobre a vida dos outros, ou sobre humor e humoristas sem piada nenhuma, mesmo que defenda que é bom rirmos de nós próprios, mas sobre os outros, parece-me muito mais humano, que ao invés de nos rirmos deles, nos riamos com eles.

Platão dizia que para a formação de uma pessoa importava alimentar corpo e espírito em uníssono, e que era fundamental um equilíbrio entre a condição física e a educação para a sensibilidade. Cada uma destas possibilidades em separado formaria ora pessoas fortes e vigorosas, mas cruéis, ora apenas pessoas sensíveis e mais frágeis.

Deve ser mais ou menos isso que acontece com algumas pessoas com as quais nos vamos cruzando no caminho. Gosto de artes, mas também de futebol, gosto de pessoas, e principalmente das que respeitam e tratam com idoneidade.

Este fim de semana fui ao teatro, mas também ao futebol. Se um dos espaços convidava a deixar carteiras e telemóveis à porta, nos colocavam uma máscara para sentirmos a experiência e no final convidaram os participantes a ficar para conversar, e até tinham uma cervejinha para acompanhar, noutro deles uma família de 4 pessoas, dois adultos, duas crianças pequenas e a avó septuagenária foram destratados na entrada do recinto, não lhes sendo permitido levar óculos, lápis, ou um pequeno frasco de perfume que traziam na carteira, abrindo-se inclusive porta-moedas e mala de tiracolo de uma das crianças, da qual se tira um lápis, e em riste se pergunta ao colega…OH …ISTO PODE IR?

Contar-vos que no recinto, um grupo de jovens gritava impropérios que não posso escrever, aos gritos numa lengalenga quase em transe, insultuosa do árbitro, dos adeptos e da equipa adversária. Não os vi ser advertidos uma só vez.

Quando chamei a atenção a um agente da autoridade para o assunto, porque estavam ali crianças e que não devia ser este o espírito do desporto, a resposta foi entre o jocoso e o autoritário carrancudo, que teria de aguentar pois não tinha autorização para mudar de setor. Preferi vir embora.

Se o correto é isto, digo-vos sinceramente, prefiro a coragem da Ana Moura, ao humor da Joana Marques.

Texto escrito segundo as regras do novo Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: opiniãoPatrícia Martins
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