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Home Opinião

Cinema | A peregrinação de Vincent Van Gogh 

Cristiano Jesus, licenciado em Som e Imagem e mestre em Estudos Comparatistas por Cristiano Jesus, licenciado em Som e Imagem e mestre em Estudos Comparatistas
Abril 24, 2020
em Opinião
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A sua vida está no imaginário de todos nós, onde o mito e a realidade se confundem.

À Porta da Eternidade (2018), realizado por Julian Schnabel, assume que o público tem o mínimo conhecimento da vida de Van Gogh, pois ele é construído com elipses que o espectador tem de ligar entre si.

É o facto de o filme ter sido concebido sabendo que quase todos conhecem a sua biografia que permite tornar-se um filme único, sem ser uma mera encenação da sua vida, com os meios do séc. XXI.

A sua trama pode resumir-se a isto: o pintor encontra-se em Paris, onde tenta fazer uma exposição colectiva que acaba por sair frustrada; no entanto, contacta pela primeira vez com o pintor Paul Gauguin (o único que parece gostar das suas telas).

Numa conversa à saída de uma taverna, Van Gogh confessa-lhe que está farto da luz cinzenta de Paris e quer encontrar uma nova luz que nunca ninguém viu.

Gauguin aconselha-lhe o Sul de França.

A história parte desse momento até terminar na sua morte. Se a narrativa não parece trazer nada de novo, é porque a quintessência assenta noutro ponto.

Serge Daney, um dos mais importantes críticos de cinema vindos da segunda geração dos Cahiers du Cinéma , a propósito de um filme de Fritz Lang, confessava: “existem filmes idiotas quando os contamos e esmagadores quando os vemos.

Deste modo, um filme não é o seu argumento, nem cinema é literatura”.

Esta proposição parece aplicar-se justamente À Porta da Eternidade.

Mais do que contar uma história, Schnabel quer passar uma experiência sensorial que se liga intimamente com o modo como Van Gogh (interpretado por Willem Dafoe) percepciona o mundo, tanto a nível da psique como da visão concreta.

É um filme que pode suscitar reações extremadas porque ou se entra no dispositivo e nos deixamos embalar com tudo o que tem de miraculoso e de alienante (pois os planos aproximados, a distorção dos rostos, as alterações da cor, os constantes saltos dos pontos de vista na mesma cena unem-se para criarem uma sensação de desequilíbrio permanente), ou, então, saímos com uma grande dor de cabeça.

Cada sequência do filme consiste na exploração da comunhão entre o pintor e a Natureza, dádiva de Deus.

E é neste ponto – a presença do religioso – que vemos ser actualizada a imagem de Van Gogh, permitindo também perceber melhor o seu carácter.

Não nos podemos esquecer de que o seu pai foi pastor e que, antes de ser pintor, desempenhou o cargo de missionário na Bélgica, ou seja, Van Gogh conhece perfeitamente os Evangelhos.

Sempre tão sensível ao poder do fascínio como ao da completa incompreensão, Van Gogh habita um outro nível de realidade, o de um excesso poético que é tão revigorante quanto solitário.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: CinemaCristiano JesuscríticaopiniãoViver
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