PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Cinema e TV | Isto é uma coisa a ver – Furiosa: Uma Saga Mad Max

Elsa Margarida Rodrigues, professora e escritora por Elsa Margarida Rodrigues, professora e escritora
Setembro 8, 2024
em Opinião
0
Cinema e TV | Isto é uma coisa a ver – Furiosa: Uma Saga Mad Max
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Furiosa: Uma Saga Mad Max é um filme realizado por George Miller, o homem responsável pelos cinco filmes da saga Mad Max, iniciada em 1979, o mesmo ano em que começa a já longa história da série Alien, que em 2024 teve também a estreia de um novo filme. Tal como Alien, o primeiro filme Mad Max acaba por ser um sucesso inesperado.

Mad Max: As Motos da Morte apresentava-se apenas um road movie, passado num futuro muito próximo, em que polícias, entre os quais Max (Mel Gibson), combatem um grupo de motoqueiros sociopatas ultraviolentos, a lembrar o gangue do filme Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick, combinando, por isso, ingredientes de filme de terror.

Já Mad Max 2: O Guerreiro da Estrada, de 1981, assume ser um filme de ficção científica passado num cenário pós-apocalíptico que resulta do esgotamento do petróleo, o que fez ruir toda a sociedade e conduziu a humanidade de volta a uma era pré-industrial, quase medieval, em que a única lei é a do mais forte. Os últimos vestígios de tecnologia são veículos velhos, conduzidos numa busca incessante de combustível para se manterem em movimento.

O argumento é mais elaborado do que o primeiro Mad Max, e o filme envolve a criação visual do herói e do universo estéril, a Wasteland, que será cenários dos filmes seguintes, especialmente dos mais recentes.

Em 1985 é realizado o mais exuberante dos cinco filmes: Max Mad 3: Além da Cúpula do Trovão. Conta com a presença de Tina Turner no papel de Aunt Entity, a dona de Batertown, uma cidade com uma população tão exótica como a que poderíamos encontrar numa qualquer esquina do universo de um filme de ficção científica, com um guarda roupa a combinar uma diversidade de elementos entre os quais punk e S&M, criando uma estética saturada, excessiva, a acentuar a insanidade e o caos visual. Max, por um conjunto de más decisões, acaba por ter de entrar na Thunderdome, uma arena onde a lei é: entram dois homens e apenas pode sair um.

O argumento poderia ficar-se pela intriga na cidade, mas numa nova reviravolta de eventos, Max encontra um grupo de crianças perdidas, o que cria uma nova linha narrativa, difícil de entroncar na primeira, fazendo do filme uma mixórdia de géneros que nem a banda sonora de Tina Turner consegue salvar.

Talvez por isso, foi preciso esperar 30 anos para que Mad Max regressasse aos écrans em Mad Max: Estrada da Fúria. Mel Gibson é substituído por Tom Hardy, e Max cede o protagonismo a Furiosa, uma Charlize Theron poderosa que conduz um camião em fuga com todas as mulheres cativas de Immortan Joe, o líder cruel da cidadela. O filme, muito mais contido do que Mad Max 3, foi um sucesso, ganhou seis óscares em categorias técnicas, e permitiu que Furiosa tivesse direito à sua própria história, que surge 9 anos mais tarde.

Furiosa: Uma saga Mad Max é a prequela de Mad Max: Estrada da Fúria. De toda a saga Mad Max, Furiosa é o primeiro filme sem a presença de Max. Anya Taylor-Joy (a Beth Harmon de Gambito de Dama) assume o papel anteriormente protagonizado por Charlize Theron e o espetador fica a saber que Furiosa assistiu à morte da mãe e foi roubada em criança por um grupo de selvagens liderado por Dementus e posteriormente entregue a Immortan para ser uma das suas mulheres, destino a que conseguiu fugir fingindo-se homem, para depois se vingar e salvar as outras mulheres, ponto em que Estrada da Fúria começa.

O que torna estes filmes um objeto de análise interessante é que a sua atração reside na fisicalidade. No confronto, na violência, no maniqueísmo claro, sem qualquer ambiguidade sobre qual o lado certo da luta, mas também nos grandes planos do rosto, do olhar, do corpo, da rapidez da ação. Charlize Theron e Anya Taylor-Joy foram capazes de criar personagens poderosas quase sem falas, apenas com o olhar e o movimento em cena.

E esse foi um aspeto que Miller soube explorar. Isso e o facto de substituir um homem por uma mulher. Max era roader solitário que se tornava herói apenas quando não o conseguia evitar. Furiosa era socialmente respeitada e arriscou a sua vida para salvar as outras mulheres de um destino que podia ter sido o seu.

Poderia dizer-se que Furiosa é a primeira grande heroína de um road movie, mas isso não seria justo para Thelma & Louise, embora estas não tenham sobrevivido à viagem. De qualquer forma, parte do segredo do sucesso dos dois últimos filmes da saga devem-se a Miller ter percebido que Tina Turner tinha razão: não precisamos de mais um herói. Precisamos é de mais heroínas. Furiosas, preferencialmente.

Previous Post

Palavra de Honra | Desejo secretamente que em Portugal cada vez mais se apoie o clube da terra

Próxima publicação

Motelx. Leiria e Pombal (e um actor do Joker) na lista para melhor curta nacional de terror

Próxima publicação
Motelx. Leiria e Pombal (e um actor do Joker) na lista para melhor curta nacional de terror

Motelx. Leiria e Pombal (e um actor do Joker) na lista para melhor curta nacional de terror

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.