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Cinema | O herói de algures no passado 

Nuno Granja, presidente da ecO - Associação Cultural de Leiria por Nuno Granja, presidente da ecO - Associação Cultural de Leiria
Março 12, 2021
em Opinião
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Woody Allen. Nascido em Brooklyn, Nova Iorque, numa família de descendência judaica, Allen é provavelmente um dos mais prolíficos cineastas de que há memória. Desde 1969, tem escrito, realizado, protagonizado ou produzido um filme por ano, mais coisa, menos coisa.

Sou admirador do trabalho de Allen, confesso e alerto, não vá a minha opinião parecer polarizada. Isto porque “polarizada” é a expressão que assenta que nem uma luva à série documental Allen vs. Farrow, que a HBO está a apresentar.

No momento em que escrevo, apenas estão disponíveis dois dos anunciados quatro episódios deste documentário onde – diz a sinopse – “se analisa a história de décadas por detrás das alegações de abusos sexuais contra Woody Allen, que envolveram a sua filha, Dylan, a subsequente luta pela guarda e a relação com a filha de Mia Farrow, Soon-Yi”. Fim de citação.

Tivesse lido com mais atenção esta introdução, em jeito de tablóide, e não me sentiria tão defraudado nem desiludido pelo documentário em si.

O facto é que, não tendo ainda tido oportunidade de ler a autobiografia de Allen, Apropos of Nothing, editada no ano passado, me pareceu interessante uma abordagem a este período da sua vida.

Em jeito de resumo, Woody Allen e Mia Farrow mantiveram uma relação de 12 anos, entre 1980 e 1992 (a atriz protagonizou 13 filmes de Allen). Ambos saídos de casamentos falhados, Farrow tinha, à data, sete filhos.

Três filhos biológicos do casamento anterior e quatro adotivos.

Durante o relacionamento com Allen, Mia adotou uma outra criança, Dylan, que, mais tarde, foi perfilhada por Woody, juntamente com outro dos filhos adotivos, Moses, ainda antes do nascimento do único filho biológico de ambos: Ronan. Confusos? Calma, que o enredo ainda se adensa mais.

O fim da relação entre o realizador e a atriz consuma-se quando Allen, 56 anos, se envolve com a filha adotiva mais velha de Farrow, Soon-Yi, então com 21 (com quem, 24 anos mais tarde, ainda está casado).

É nesta altura que surgem as acusações de abusos sexuais de Allen sobre Dylan e que, aparentemente, continuam a fazer correr tinta (ou o equivalente digital). Ora, é este lavar de roupa suja que o documentário Allen vs. Farrow se propõe promover.

O versus, no título, é profundamente enganador, já que de Allen apenas se escuta a voz, em excertos do audiolivro da sua autobiografia ou em pedaços de conversas telefónicas gravadas.

O restante é uma sequência de entrevistas da Família Farrow – que faz por vezes lembrar outra famosa “família” dos anos 60 – alargada ao círculo de amigos, reforçando as alegações de abuso e procurando desacreditar o realizador.

Tudo à boleia da inércia obtida com o movimento #MeToo (onde Ronan Farrow teve, aliás, um papel relevante, participando na investigação a Harvey Weinstein), mas sem nenhum tipo de critério jornalístico ou preocupação com o contraditório.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Cinemacinema. nuno granjacríticacrónicaeco - associação cultural de Leiriafarrow vs allenhádocLeiriamia farrowopiniãoportugalwoody allen
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