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Cinema | Pérolas e porcos

Nuno Granja, presidente da ecO - Associação Cultural de Leiria por Nuno Granja, presidente da ecO - Associação Cultural de Leiria
Novembro 24, 2021
em Opinião
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Cinema | Pérolas e porcos
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Consta que o ano foi fraco para a castanha. De baixo calibre e em pouca quantidade, pelo que me dizem. Acredito que seja algo que importe pouco a muita gente. A mim em particular interessa-me qualquer coisa. Não porque tire lucro do souto, mas pela memória afetiva e olfativa que novembro traz consigo. Tempos houve em que, por esta altura, o frio insinuante e o anoitecer precoce se faziam acompanhar pelo cheiro da lenha a queimar nas lareiras e as castanhas a assar sobre as brasas (em oposição ao cheiro a fumo de escape e porcaria de cão que parecem impor-se nas vias da cidade, nos dias que correm).

Outros novembros trazem-me à memória diferentes aromas. No caso, o cheiro a fritos e a erva das ruas de Amesterdão, porque novembro é também mês de IDFA, o International Documentary FilmFestival of Amsterdam. O frio aí é mais cortante que insinuante e, tanto quanto sei, a castanha não tem grande tradição mas, não fora a pandemia, com o seu distanciamento social, as limitações de circulação e percentagens de ocupação, e talvez o mercado de Natal da Rembrandtplein fosse o mais aproximado de um bom magusto à portuguesa, nas terras de Orange.

Com efeito, quando estiverem a ler estas linhas, já estará a decorrer a edição de 2021 daquele que é um dos maiores festivais de cinema documental do mundo. Edição ameaçada à partida pelo estado sanitário do país, mas que, ao que consta, decorrerá (de novo) em regime presencial.

Com um ano de atraso, já depois da estreia nacional e, inclusive, passagem pelo Miguel Franco, em Leiria, trago-vos a recomendação de um dos filmes que mais me interessou na passada edição do IDFA. Terá mais a ver com bolota, que propriamente com castanha, mas… a cada um a sua semente de eleição.

Gunda é o título do mais recente filme de Viktor Kossakovsky. Gunda é também o nome da porca cuja prole é a protagonista deste documentário que, de uma forma inteligentíssima, coloca o espectador numa posição reflexiva e crítica quanto ao valor da vida e ao relacionamento do homem com a natureza. Uma hora e meia de filme a preto e branco. Sem banda sonora. Sem diálogos. Apenas a câmara a filmar Gunda e as suas crias e alguns dos animais da quinta que se tornam também eles personagens desta história simples mas tocante: vacas e uma galinha com apenas uma perna.

Visualmente deslumbrante, com uma fotografia belíssima e uma abordagem cinematográfica única, não será, no entanto, um filme para o grande público, mas que conquista, seduz e encanta o espectador capaz de ver além do óbvio e entender a excelência desta serena e plácida abordagem ao mundo que a natureza nos empresta. E à qual roubamos, tantas vezes de forma cruel e desproporcionada.

Como quem atira pérolas a porcos.

Etiquetas: CinemaNuno Granja
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