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Home Opinião

Cinema | Quotas de presença feminina no cinema e a persistência do silenciamento

Cátia Biscaia, realizadora e fotógrafa por Cátia Biscaia, realizadora e fotógrafa
Novembro 16, 2023
em Opinião
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Cinema | Quotas de presença feminina no cinema e a persistência do silenciamento
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Admito que não queria voltar a falar deste assunto, mas, infelizmente, ele continua a acontecer, diariamente. E, sinceramente, não sei bem que resolução possa ter de futuro, a não ser que o mindset mude. Mas de forma radical.

Ora, a indústria cinematográfica tem sido palco de diversas discussões sobre igualdade entre os sexos masculino e feminino ao longo dos anos. Tanto que, uma medida que ganhou destaque como tentativa de promover a diversidade e a sub-representação de mulheres em todos os aspectos da indústria cinematográfica foi a implementação de quotas de presença feminina. A ideia seria, então, garantir que as mulheres tenham oportunidades iguais à frente e atrás das câmaras, criando um ambiente mais equitativo e representativo.

No entanto, apesar das boas intenções por detrás das quotas, a sua implementação, muitas vezes, enfrenta obstáculos significativos: a resistência cultural e institucional, combinada com estereótipos de género arraigados, podem criar barreiras para a verdadeira igualdade; além de, algumas críticas argumentarem, também, que as quotas podem resultar em contratações “por obrigação”, em vez de garantir oportunidades genuínas e igualitárias.

Mas o problema adensa-se. Mesmo com as quotas de presença, as mulheres continuam a encontrar dificuldades em serem ouvidas e valorizadas em pé de igualdade. É que o silenciamento das mulheres na indústria cinematográfica vai além da falta de oportunidades: os papéis femininos muitas vezes são estereotipados, limitando a diversidade de narrativas; as oportunidades de trabalho oferecidas a mulheres normalmente trazem cargos com salários mais baixos; o machismo enraizado pode manifestar-se em ambientes de trabalho tóxicos, onde as opiniões femininas são desconsideradas ou minimizadas; além de que, a falta de mulheres em posições de liderança e com mentalidade feminista acaba por contribuir para a perpetuação desses padrões, pois as decisões importantes muitas vezes são tomadas por uma maioria masculina.

O que me leva a uma reflexão simples: embora as quotas de presença feminina na indústria cinematográfica representem um esforço para promover a igualdade, ainda há desafios constantes que impedem as mulheres de serem, plenamente, ouvidas e representadas. Então, somente através de esforços coordenados e conscientes será possível transformar a indústria cinematográfica num espaço verdadeiramente diversificado e representativo. O que, não acontece neste momento, de todo. Basta ver o último Relatório Preliminar da MUTIM (Mulheres Trabalhadoras das Imagens em Movimento), “A condição da mulher nos Sectores do Cinema e do Audiovisual”, (CECC, Março 2023), para ver que o caminho a trilhar é longo. E pantanoso, pelos vistos.

 

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