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Cinema | Tenho uma lágrima no canto do olho

Nuno Granja, presidente da ecO - Associação Cultural de Leiria por Nuno Granja, presidente da ecO - Associação Cultural de Leiria
Julho 2, 2021
em Opinião
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“O propósito da arte não é reproduzir a realidade, mas sim criar uma realidade com a mesma intensidade”. Estas palavras de Giacometti (o escultor, entenda-se, e não o musicólogo) ocorrem-me frequentemente quando arrisco refletir no caminho que a equipa que produz o hádoc – Cinema Documental em Leiria vai percorrendo e tentando desbravar, ano após ano (e já lá vão dez).

Para alguém com uma visão artística e criativa a tender para o nulo, como é o meu caso, esse caminho normalmente é trilhado pelo lado da organização e do método.

“O binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso”, já dizia o Pessoa envolto nas névoas opiáceas do Álvaro de Campos. É algo muito lindo e verdadeiro para génios como o Einstein, capazes de concluir, apenas por via da teoria, que E=mc2.

Ora, E=mc2 é uma formulação elegante o suficiente para ser considerada como obra de arte por si só… há é pouca gente para dar por isso. Para a maioria do mortais comuns, lidar com a arte e a criação é um desafio por direito próprio. É ser espectador. É o meu caso.

Esta forma de encarar as coisas significa também que não é sem uma alegria infantil que quando nos deparamos com uma criação de outrem que nos impressiona, a tomamos um pouco como nossa, e com essa mesma inocência pueril queremos correr a mostrá-la aos outros.

Às vezes, essa ingenuidade traduz-se em desilusão, porque grande parte das vezes os outros se estão nas tintas e reagem como os adultos reagem às corridas inocentes das crianças que lhes querem mostrar uma coisa que as impressionou….

Há poucos a dar por isso. Mas às vezes não. A edição do hádoc que agora termina é uma dessas “às vezes não”.

Questionado, há uns meses, acerca do critério para a seleção dos filmes que iriam ser apresentados no hádoc, respondi, de forma demasiado honesta, que o principal critério seria que os filmes tivessem afetado emocionalmente a equipa de programadores.

É esta a inocência a que me referia, que frequentemente resulta em desilusão quando os crescidos não querem saber, mas que também pode florescer em alegria quando há retorno das apostas feitas. E esse retorno são momentos simples, mas não isentos de alguma magia e feliz acaso.

Momentos como o de poder apresentar o Bostofrio com o realizador na sala e perceber que ninguém deu pela curta hora que a sessão de perguntas e respostas durou; porque mais tempo houvesse e teríamos ficado em amena cavaqueira com o Paulo, noite fora, quase esquecidos das máscaras que estávamos forçados a usar.

Momentos como o de perceber lágrimas nos olhos de tanta gente do público que abandonava a sala, no final d’O Agente Infiltrado e saber que muitos se apressaram a ligar para os seus “mais velhos”, angustiados por uma súbita tomada de consciência da efemeridade da vida.

Felizmente que ainda há alguma gente para dar por isso.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: agente infiltradobosot frioCinemacríticaculturaecoeco associação culturalhádocNuno GranjaopiniãoViver
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