PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Economia

Cinquentonas de sucesso

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Julho 12, 2018
em Economia
0
Cinquentonas de sucesso
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Devido à sua “resiliência e capacidade de adaptação a novos contextos sócio-económicos, continuam a inovar, a gerar emprego e a criar riqueza para a região e para o País”. São assim as 17 empresas com mais de 50 anos que a Nerlei recentemente distinguiu com o Prémio Empresa Sustentável. “Consideramos que são um dos pilares da sustentabilidade da economia”.

Uma das empresas distinguidas é a Faria e Irmão, constituída em 1957 para fabricar formas em madeira para o fabrico de calçado. Foi criada por Acácio Lopes e pelo irmão Alberto, que durante 30 anos se mantiveram na sua liderança. Em 1987 entraram para a gestão os três filhos do primeiro (Acácio, António e Fernando).

Na década de 1960, havia na zona dos Pousos “umas 13 ou 14 empresas” a fabricar formas de madeira para a produção de calçado. “Todas fecharam, só a nossa é que resisitiu às dificuldades”, conta Acácio Faria Lopes, recordando que também os fundadores da Faria e Irmão pensaram fechar as portas, nos anos 1980. “Era tudo muito difícil, demorava-se quase um dia a chegar ao Norte, onde estavam os fabricantes de calçado”.

Por terem uma “ligação muito emocional à empresa”, onde sempre trabalharam nas férias, Acácio e os irmãos resolveram pegar na Faria e Irmão, que nessa altura estava “na cauda” do mercado, com uma quota “muito residual” face às empresas do género que entretanto tinham surgido no Norte do País. “Achámos que podíamos pegar no negócio com uma estratégia para além do horizonte”.

E assim fizeram. Um dos primeiros passos foi reconverter a unidade, para fabricar formas de calçado em plástico, em vez da madeira. Este material contrai e expande, o que o torna menos fiável quando se trata de servir de forma para o fabrico de calçado. “Tivemos de acompanhar a tendência. Já havia outras unidades a produzir formas em plástico e era preciso concorrer com elas”, conta Acácio Faria Lopes.

O passo seguinte foi ganhar quota de mercado. Para isso foi preciso abrir filiais mais perto dos fabricantes de calçado. Em 1989 foi aberta uma empresa em Felgueiras, onde o grupo tem actualmente uma escola de modeladores/criativos. Em 1991 foi a vez de abrir em São João da Madeira.

“Há 15 anos que a Faria e Irmão é líder de mercado”. Fabrica por ano formas para 15 mil modelos de sapatos, dez mil dos quais de senhora. Não se limita a ficar à espera que o cliente diga o que quer. “Entre 10 e 20% da nossa produção é resultado de concepção nossa”, diz o empresário, admitindo que o facto de se tratar de uma empresa pró-activa será um dos segredos do sucesso. “Para sermos pioneiros tivemos de apostar na inovação, para apresentar alternativas ao cliente e criar mais valor para o negócio”.

Luís Onofre entre os clientes

A Faria e Irmão vende as suas formas sobretudo no mercado nacional e entre os seus clientes tem, por exemplo, o criador Luís Onofre. Também exporta para cerca de 25 países de todos os continentes. Além das formas para calçado de senhora, homem e criança, tem apostado em nichos de mercado e produz formas para calçado para os pilotos de aviação, para praticantes de golfe e de escalada. Também fabrica formas para calçado personalizado, que vende para todo o mundo através da sua plataforma na internet. “Nenhuma outra empresa em Portugal o faz”.

Inovação, tecnologia, pró-actividade, aposta em nichos de mercado e olhar para o cliente como um amigo são alguns dos aspectos que têm contribuído para o êxito, entende Acácio Faria Lopes. “Sempre entendemos que, mais do que o lucro, a empresa deve criar valor: económico, financeiro, social, ecológico. Sempre olhámos para além do horizonte, razão pela qual, teimosa, persistente e reiteradamente tralhamos para que tenha longevidade”, frisa o empresário, que destaca o facto de a empresa ter sido pioneira na aposta na chamada economia circular. Compra de volta aos seus clientes as formas que estes já não usam, recicla e utiliza o material no fabrico de novas formas.

A Luz, Costa & Rodrigues foi outra das empresas distinguidas pela Nerlei. Constituída em 1965, tinha como actividades a comercialização de materiais de construção e a serração de madeiras. Em 1989, com a entrada dos actuais sócios maioritários, foi aumentado o capital e mudada a actividade, passando a dedicar-se à produção e comercialização de vedantes e tubos em produtos plastificados.

Ao mesmo tempo que a venda de materiais de construção e a serração iam perdendo importância, até se extingirem, a produção de vedantes foi crescendo de forma significativa, acompanhando o desenvolvimento da indústria da caixilharia de alumínio, onde são um componente indispensável.

Em 1994, a empresa candidata-se ao programa SIJE “com o objectivo de proceder ao reforço da sua capacidade competitiva e à conquista de novos mercados, tendo o projecto de investimento sido homologado”, explica fonte da empresa de Leiria. “Consistiu na diversificação da gama de produtos, através do desenvolvimento de novos artigos até aí inexistentes no mercado nacional, e da introdução de soluções inovadores em termos da sua aplicação e utilização.

Com a aquisição de equipamentos específicos, a empresa desenvolveu a produção de tubos para a industria automóvel e para aplicações na área da saúde”, adianta a mesma fonte.

Com a aquisição de novos equipamentos produtivos, iniciou em 1996 a fabricação e comercialização de perfis rígidos para uso no sector da construção civil, nomeadamente em isolamentos térmicos e acústicos. Em 1999 implementou o sistema de gestão da qualidade e em 2000 obteve a certificação segundo a norma ISO 9002:1995.

 [LER_MAIS] Em 2001 voltou a alargar a sua actividade, desta vez com o fabrico de acessórios poliméricos, a utilizar pelos seus clientes em aplicações conjuntas com os produtos até então fabricados pela empresa, pelo que incorpora uma nova tecnologia de transformação (injecção), com a aquisição de duas máquinas para o efeito. O crescimento da actividade levou em 2002 à ampliação da área coberta da produção e à instalação de novas linhas de extrusão.

“A retracção da construção civil, com impacto na indústria da caixilharia de alumínio, resultou no decréscimo do consumo de vedantes, o que levou a LCR a apostar na produção de tubos, que até aí representavam um valor marginal do seu negócio”. Em 2013 foi iniciada a produção de compostos TPR-SBS e PVC, através da aquisição da empresa Cotrapla. “Durante o ano de 2018, a empresa incorporou a investigação, desenvolvimento e inovação no âmbito do seu sistema de gestão”, diz a mesma fonte.

Também a Americana Papelaria, fundada em 1957, foi homenageada. Fundada por Manuel Pedro Sousa e Laura Santos, é actualmente gerida por vários dos seus filhos. António Sousa, presidente do Conselho de Administração, entende que o facto de a empresa ter sempre acompanhado as tendências de mercado, por um lado, e tentado antecipá-las, por outro, terá contribuído para o sucesso.

Há 15 anos a Americana “entrou nas grandes superfícies”, com marcas que importa na área dos artigos de papelaria e manualidades. “A enorme diversidade de produtos de que dispõe (cerca de 50 mil) permite abraçar várias frente de solução para os seus clientes”. Por outro lado, “a sua dimensão na compra permite recorrer a importações exclusivas, atingindo no preço níveis concorrenciais de relevo”, lê-se no seu site.

António Pedro acrescenta outros aspectos: “temos sido assertivos nos passos dados e temos uma boa equipa”. São 98 colaboradores, que asseguram o funcionamento de sete postos de venda e dos serviços administrativos da empresa de Leiria, cujo volume de negócios ronda os 17 milhões de euros, parte dos quais resultantes da exportação para alguns países africanos.

 

 

Etiquetas: cinquentenáriaseconomiaempresas
Previous Post

“O sonho que comanda a vida é… mais ou menos como aquele em Elm Street”

Próxima publicação

Restauração, turismo e hoteleiros têm de trabalhar em conjunto

Próxima publicação
Restauração, turismo e hoteleiros têm de trabalhar em conjunto

Restauração, turismo e hoteleiros têm de trabalhar em conjunto

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.