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A próxima directora do Mosteiro da Batalha é Clara Moura Soares, anunciou hoje a Museus e Monumentos de Portugal. Com licenciatura em História, mestrado em Arte, Património e Restauro e doutoramento em História de Arte, é actualmente professora auxiliar do Instituto de História de Arte da Faculdade de Letras de Lisboa.
Joaquim Ruivo, director do Mosteiro da Batalha há 12 anos, vai aposentar-se.
Clara Moura Soares apresentou no final do ano passado, em Lisboa, o livro Luís Mousinho de Albuquerque e o restauro do Mosteiro da Batalha no século XIX. Entre 1998 e 2006, exerceu funções no departamento de conservação e restauro da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Tomar. Tem trabalhado em projectos de investigação no âmbito do inventário artístico e da história e teoria da conservação e restauro do património artístico.
Na direcção do Mosteiro de Alcobaça vai manter-se Ana Pagará, que está no cargo desde 2015. Também licenciada em História, é mestre em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico e tem como domínios de especialização a arquitectura da Ordem de Cister, na perspectiva da conservação do Património, e a gestão de Património Mundial.
Ana Pagará representa os cistercienses portugueses associados na Carta Europeia de Abadias e Sítios Cistercienses. Desempenhou funções na Direcção Regional de Cultura do Alentejo e nas câmaras municipais de Portel e de Mafra.
A Museus e Monumentos divulgou ainda que Ana Cláudia Silveira assume a direcção da Fortaleza de Sagres, Edward Ayres de Abreu prossegue à frente do Museu Nacional da Música e Sérgio Gorjão continua como director do Palácio Nacional de Mafra.
Com a conclusão destes cinco concursos, que receberam 39 candidatos, fica por nomear a nova direcção do Museu Rainha D. Leonor, em Beja, estando a decorrer até 26 de Março a fase de candidatura do novo processo de recrutamento.
Os 34 concursos já finalizados contaram com um total de 259 candidatos de proveniências tão diversas quanto Espanha, Itália, Inglaterra, Venezuela, Estados Unidos, México e Equador, além de Portugal e do Brasil, segundo a Museus e Monumentos de Portugal.
A selecção dos júris traduziu-se em 2/5 de renovações e 3/5 de continuidade, com preponderância do género feminino (23 mulheres e 11 homens).
