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Home Sociedade

Cobrem lenha, redes de pesca e dão origem a sacos de compras. Há vida nova para os outdoors depois das eleições

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Outubro 17, 2021
em Sociedade
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De quatro em quatro anos, há quem esfregue as mãos de contentamento pelo fim da campanha eleitoral, independentemente do seu desfecho, para receber os gigantes outdoors de lona que até aí projectaram os rostos dos políticos em cada aldeia e cidade. Para os candidatos, findo o período eleitoral, estes artigos perdem a utilidade. Reciclar também está fora de questão, porque não há aproveitamento para este tipo de materiais compostos. Já para os particulares que os recebem, são um importante recurso.

No caso do CDS-PP de Leiria, as lonas usadas na campanha são cedidas a uma designer, que as transformará em sacos de compras. Vendido a preço simbólico, cada saco contribuirá para ajudar a Uca, associação sediada no concelho, que forma pessoas em Portugal e que, por sua vez, prestam formação em países carenciados, expõe Filomena Carvalho, deputada municipal pelo partido. “Promove-se cidadania activa, responsabilidade social e ambiental”, salienta.

“Está mais ou menos instituído para nós que, geralmente até dois dias depois das eleições, retiramos os pequenos múpis, colocados nos postes ou nos sinais de trânsito”, explica Manuel Sequeira, director de campanha do PS [LER_MAIS]na Nazaré. Alguns deles, adianta, são entregues a quem os quer para recordação. Já os outdoors maiores, de lona, integrados em estruturas metálicas, permanecem à data [dia 8 de Outubro] nas ruas, à espera da empresa responsável pela remoção, que nesta fase alega ter muitas solicitações, aponta o socialista.

São lonas grandes, de oito por três metros e de quatro por três metros, e que já têm um destino. A maior parte delas é pedida pelos pescadores do porto de abrigo e servem para proteger redes e outros artigos da faina. São materiais que o partido cede de bom grado a todos, independemente da sua orientação política, porque, uma vez na rua, são apenas “poluição visual”, reconhece.

Entre outdoors e respectivas estruturas metálicas, o PS da Nazaré terá investido este ano cerca de 6 mil euros e são gastos que os particulares deixam de ter, salienta Manuel Sequeira. O responsável de campanha lamenta que a lei seja omissa no que respeita às regras e prazos para a retirada destes materiais e dá o exemplo de um outdoor de Marinho e Pinto, deixado ano após ano numa rotunda da vila. Face à inacção do então candidato, que já foi notificado, terá de ser a câmara a assumir essa responsabilidade.

Carlos Guerra, candidato pelo PS à Câmara de Alcobaça, explica que, no caso da sua campanha, a remoção destas lonas já foi feita por uma empresa contratada para o efeito. E também ele fala dos pedidos de particulares, que querem lonas para tapar lenha.

Em Pombal, Pedro Pimpão, que venceu a Câmara pelo PSD, explica que o processo de remoção destes outdoors está em curso, dependente da disponibilidade de serralheiros contratados para o efeito e que, neste período, não têm mãos a medir. Nesta campanha, parte das lonas, que têm dimensões consideráveis (seis por três metros e três por dois metros) também foi solicitada por particulares, que lhes darão nova utilização nos seus trabalhos domésticos.

Na Marinha Grande, ainda antes de terem sido divulgados os resultados das autárquicas, já o +MpM retirava os outdoors. Aurélio Ferreira, que venceu a câmara pelos independentes, entende que é preciso “dar o exemplo” pela rápida remoção desta publicidade que, este ano, só neste concelho, se multiplicou pelas listas de sete candidatos à autarquia. No caso do +MPM, as lonas foram oferecidas aos escuteiros para as suas actividades de campo.

Leiria foi outro concelho onde estas mensagens proliferaram. “Já recolhemos tudo”, salienta Álvaro Madureira, candidato à câmara pelo PSD, partido que também doou lonas: “Querem-nas para tapar cimento e lenha, e uma professora pediu-nos uma para usar o verso e afixar trabalhos de alunos”.

Lonas de camiões convertidas em carteiras

Duas empresas da região, contactadas pelo JORNAL DE LEIRIA, explicam que o seu trabalho passa apenas pela produção das lonas, respectiva aplicação e remoção, sendo que o material recolhido é devolvido aos partidos políticos que as contratam. Desconhecem que tipo de utilização pode ser feita posteriormente com este material.

Também Ricardo Pereira, responsável pela Sirplaste, de Porto de Mós, explica que a sua empresa recicla uma ínfima parte dos artigos usados nas campanhas eleitorais. Apenas os plásticos de polietileno que são colocados nos ecopontos. Já as lonas, que contêm PVC, não são recicladas na Sirplaste. A Valorlis também informa que não tem sido contactada para a recolha destes artigos.

Já David Martins, representante em Portugal da empresa suíça Freitag, é taxativo e explica que ainda não existe nenhuma solução de reciclagem para lonas, dado a sua composição de diversos materiais. Estão a ser desenvolvidos apenas estudos em França, adianta. Quanto à actividade da Freitag, passa por recolher e reutilizar lonas de camiões na produção de malas, carteiras e porta-telemóveis, artigos que para a generalidade dos portugueses ainda são dispendiosos, mas que outras culturas já não dispensam, até por uma questão de preocupação ambiental.

Por ano, muitas lonas de camião em fim de vida já saem da região de Leiria para as mãos da Freitag, realça o representante desta marca, que ainda não usa velhos outdoors de campanhas políticas, por se tratar de um material menos grosso e menos resistente, mas que também não fecha totalmente a porta à possibilidade.

 

Etiquetas: autárquicascampanhaseleiçõeslonasoutdoorsreutilizar
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