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João Pereira, vice-presidente da Protur – Associação para o Turismo de São Pedro de Moel, foi quinta-feira aos Paços do Concelho para dar conta ao executivo da Marinha Grande da insatisfação dos comerciantes da praia em relação ao novo Regulamento Municipal dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços.
Os comerciantes de S. Pedro de Moel, salienta João Pereira, confrontaram-se com a mudança do regulamento a meio da época balnear, a 27 de Julho, quando já tinham planificado os investimentos.
Determinar o encerramento das esplanadas às duas da manhã a meio da época balnear, quando “já se contratou pessoal, quando já se celebraram contratos, encomendaram stocks e quando o plano de negócio está feito” é, para os comerciantes, “uma falta de bom senso”. E por isso sugerem que seja “criado um regime de excepção”.
“Sabemos que há conflito de interesses entre o hostel e os bares, mas têm de decidir se querem S. Pedro de Moel como o centro histórico da Marinha Grande ou dinâmico”, apontou o comerciante.
João Pereira realçou que já não existe público jovem, que deixou de frequentar a praia depois do encerramento da discoteca, que os seus clientes têm agora 40 a 60 anos, e entre os quais “não se registam desacatos”.
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