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Home Abertura

Como ensinar a guerra às crianças e aos jovens?

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Março 12, 2022
em Abertura
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Como ensinar a guerra às crianças e aos jovens?
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Há um homem mau que quer ficar com o país do homem bom, que o tenta afastar e estão numa luta. Esta pode ser uma forma de explicar a invasão da Ucrânia pelas tropas russas às crianças mais pequenas.

Daniela Anéis, psicóloga, adianta que é possível “usar as metáforas dos contos infantis”, recorrendo à “questão dos heróis e dos vilões, que é um conceito que as crianças facilmente apreendem” para tentar explicar as imagens que passam a toda a hora nas televisões.

Outra sugestão de Daniela Anéis é transpor o conflito do leste da Europa para “algo que conhecem”, como situações do quotidiano das crianças, para que compreendam.

“Sabes aqueles meninos maus que no recreio não te querem deixar brincar no baloiço e vai lá um maior e impõe a ordem? Ou chamamos a auxiliar para separá-los? É mais ou menos assim. Estão dois meninos à bulha e tem de vir alguém fazer de mediador”, sugere ainda a psicóloga. A especialista adianta ainda que se deve evitar o consumo de muita televisão. “Não é esconder a realidade das crianças, mas não é preciso estar com a televisão ligada 24 horas por dia”.

A explicação da guerra aos jovens terá de ser bem diferente, sobretudo, sem mentiras.

Segundo Daniela Anéis, alguns jovens “acham que a guerra é uma cena altamente, porque nos videojogos morre-se três vezes e levanta-se de novo”. Para os que receiam uma terceira guerra mundial, a psicóloga adianta que, enquanto com as crianças se usa o “optimismo irrealista”, com os adolescentes mantém-se um “optimismo realista”.

“Podemos assumir que há essa possibilidade, muito remota. Não vamos mentir, porque se mentirmos o adolescente deixa de acreditar em nós. Deve-se controlar mais ou menos a informação, sem sermos demasiado pessimistas. As emoções são todas para ser vividas e o medo é para ser trabalhado”, salienta.

Por outro lado, a psicóloga aponta um caminho aos jovens: mostrar-lhes que são o futuro e que podem mudar o amanhã. “É dar-lhes um pouco a sensação de que ‘tu podes mudar isto, és o adulto de amanhã’. É uma forma positiva de os envolver.

O medo é a perda do controlo, portanto é ajudálos a readquirirem o controlo sobre a situação. Sem querer criticar a escola, não se promove o pensamento crítico, promove-se a aceitação da norma e às vezes é preciso olhar para os factos pensar e criticar. É o que temos de ensinar aos nossos adolescentes”, acrescenta.

Escolas
Ensino e solidariedade
As escolas têm também procurado enquadrar a guerra na componente lectiva, além de se terem mobilizado para a recolha de bens destinados ao povo ucraniano, à semelhança do que sucede com o Agrupamento de Escolas de Marrazes.
Jorge Edgar Brites, director deste estabelecimento de ensino, sublinha o clima de “entreajuda e solidariedade” existente. “Fizemos um minuto de silêncio pela Ucrânia e aproveitámos para explicar o que se passa, com enfoque na solidariedade e na paz. Lançámos uma campanha de recolha de bens, que será entregue ao Município de Leiria”, revela.
Com a preocupação de “não criar medos nem receios”, a escola procurou “desmontar” algumas mensagens que têm passado. Maria Gaspar, docente de História de outro agrupamento, tem esclarecido junto dos alunos alguns conceitos e o enquadramento do conflito.
“Explico-lhes o que é a NATO, a ONU e porque não intervêm. Falo-lhes dos tiques imperialistas do Putin [presidente da Rússia], da Rússia imperialista, dos czares e da União Soviética”, exemplifica.
Etiquetas: aberturacriançasensinoescolasguerraLeiriarefugiadosucrânia
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