PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Economia

Competências e perfil exportador dos moldes atraem investidores

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Outubro 26, 2017
em Economia
0
Competências e perfil exportador dos moldes atraem investidores
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Na semana passada, a Atena, sociedade gestora de private equity, formalizou a aquisição de três empresas de moldes e plásticos na Marinha Grande (E&T, AFR e Tecnifreza). O investimento, cujo montante não foi divulgado, prende-se com o facto de se tratar de um sector que apresenta “um interessante potencial de desenvolvimento, uma vez que possui competências técnicas reconhecidas a nível internacional, e uma dimensão relevante”.

A Atena pretende aproveitar esse potencial e criar “um projecto internacional de referência” com base em Portugal, explicou João Rodrigo Santos, presidente do Conselho de Administração. Para isso, a gestora de private equity(fundos de investimento) tenciona adquirir mais empresas de moldes e plásticos, na Marinha Grande e em Oliveira de Azeméis.

Há muitos anos que a Atena “olha com atenção” para o sector dos moldes, por ser no nosso País “único do ponto de vista das competências” que possui, mas cujas empresas, embora “muito boas”, são ainda, na maioria, “pequenas e familiares” e, por isso, susceptíveis de investimento por parte de sociedades gestoras de private equity.

A empresa explicou também que com aquele investimento no sector dos moldes pretende “contribuir para o seu desenvolvimento e crescente internacionalização, potenciando as competências e vantagens competitivas existentes nesta área em Portugal”.

Aproveitar oportunidades de negócio, agarrar produtos únicos e de qualidade, alargar a actividade ou abrir portas para entrar em novos mercados são algumas das razões que estarão por trás do interesse deste tipo de sociedades e de grupos nacionais e internacionais que investiram em empresas da região. Os seus fundadores, por seu lado, venderam pelas mais diversas razões, entre elas a necessidade de assegurar a continuidade do negócio e de ganhar dimensão.

António Ventura, um dos três sócios da E&T/AFR, explicou precisamente que as dúvidas quanto à sucessão foram um dos motivos que o levaram a vender. Admitiu igualmente “algum cansaço” e reconheceu que o negócio “é bom para todas as partes”.

Para o gestor, que vai continuar com os outros dois ex-sócios a gerir a empresa, no sector dos moldes a dimensão e a capacidade financeira, além do know-how, são essenciais para se ser competitivo. Por isso, admite que mais empresas da região venham a ser vendidas.

Na sua opinião, o sector dos moldes desperta o interesse de potenciais investidores devido à rentabilidade que apresenta e às competências técnicas e tecnológicas que possui.

 [LER_MAIS] Acredita ainda que, no caso da Atena, a sua entrada nas empresas contribuirá para a sua qualificação. “Se não acreditasse nisso, se não tivesse a certeza de que vai melhorar o negócio, não teria vendido”.

João Faustino, presidente da Cefamol, vê como positivo o facto de uma empresa com dificuldades de sucessão mudar de mãos, por fusão ou venda. Na sua opinião, o perfil exportador, as competências e o crescimento do sector dos moldes, e da generalidade das suas empresas, são os motivos que estão por trás do interesse dos investidores.

Vai continuar a haver vendas? “Depende da vontade dos donos das empresas, mas acredito que isso possa acontecer, face ao cansaço de muitos dos actuais líderes”. O interesse de grupos que não actuavam na indústria de moldes por empresas desta área não é de agora.

Em Abril de 2014 a Gestmim, detida pela família Champalimaud comprou o Grupo LN, da Maceira, Leiria. Na altura, explicou em comunicado que a aquisição diversificava as suas áreas de negócio e reforçava o seu crescimento, na medida em que se trata de investimento na indústria nacional, em “negócios com elevado potencial exportador”.

“A indústria portuguesa de moldes e injecção de plástico é uma referência nos mercados internacionais, pelo que o investimento nesta indústria se enquadra na estratégia da Gestmin”.

Dois anos depois, a holding da família Champalimaud comprou a totalidade do capital da Famolde, na Marinha Grande. Na altura, o negócio era explicado pelo facto de se tratar de uma empresa com “processos produtivos muito bem desenvolvidos, excelentes recursos humanos e excelentes clientes, e uma boa situação financeira”.Já antes a empresa da Marinha tinha mudado de mãos.

Em 1999 foi vendida à americana Pop Display, mas em 2001 o seu fundador readquiriu o seu controlo. Também no sector dos plásticos já se tinha registado a compra de empresas por grupos internacionais. Em 1998 a então Map-Matérias Plásticas, de Leiria, foi adquirida pela Key Plastics.

Várias foram as razões que levaram a esta decisão: o negócio exigia nessa altura mais investimento do que aquele que os seus responsáveis tinham previsto, e a proposta daquela multinacional garantia a valorização do investimento sem pôr em causa o negócio ou a manutenção da empresa.

Em 2014, volvidos 15 anos sobre o negócio, Rui Filinto, que depois da venda foi convidado para regressar como administrador delegado, admitia que a transacção “foi o melhor para todos”, até porque para sobreviverem na indústria automóvel as empresas têm de ter economia de escala. Também uma outra empresa produtora de componentes para a indústria automóvel tinha sido alvo do interesse de investidores estrangeiros.

Criada em 1993, a então Inteplástico passou em 2000 a ter como accionista o grupo francês Bourbon, que na altura ficou com 50% do capital e uns anos depois reforçou a sua posição naquela empresa da Marinha Grande.

Etiquetas: desenvolvimentoeconomiaexportaçãoinvestimentoMarinha Grandemoldes
Previous Post

Há um novo clube de atletismo na Marinha Grande

Próxima publicação

Leiria ganha associação de doentes Da dor para a Dor

Próxima publicação
Leiria ganha associação de doentes Da dor para a Dor

Leiria ganha associação de doentes Da dor para a Dor

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.