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Congelado de marca branca

João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO por João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO
Novembro 24, 2017
em Opinião
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Congelado de marca branca
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O que eu tenho aprendido nos últimos dias… ou não! Talvez a idade me esteja a enfraquecer a irrigação cerebral e, por via disso, tenha maior dificuldade em entender certas coisas. Às tantas estou a confundir tudo e penso que aquilo que me parece óbvio afinal não o é de todo, e outros estão cheios de razão, o que faz de mim um ignorante.

Aprendi, por exemplo, que sou um congelado de marca branca. Tal qual como os produtos que há nas prateleiras dos supermercados e para os quais olhamos com desconfiança.

Farinha é sempre farinha. Mas não tendo tido a oportunidade que alguém me informe que determinada marca em particular é um produto distinto, hesito sempre entre o produto de marca e o mesmo produto de marca branca.

Cá para mim é tudo farinha do mesmo saco mas, enfim, sempre fica uma criatura mais descansada quando, nos extensos intervalos da programação televisiva, uma senhora sorridente me diz ser aquela a melhor escolha, demonstrado que é pelos pulinhos de satisfação do marido e dos gaiatos quando o bolo vem para a mesa.

Sou, por isso, um produto de marca branca porque não tenho uma empresa de publicidade a vender o que faço. Resta-me, assim, continuar a sobreviver nas prateleiras de baixo nos dois mercados que forneço: a psicologia clínica e o teatro/cultura. Nem sempre a coisa corre tão bem como gostaríamos.

Há períodos em que a clientela opta por produtos de marca e um tipo tem que fazer contas à vida se quer sobreviver com o mínimo de dignidade e manter a situação fiscal regularizada. Isto é coisa que chateia qualquer um, sente-se um sujeito assim como que com a carreira congelada. Vai daí cheguei a pensar fazer greve.

Aprendi esta semana que as há de dois tipos: deixando, por exemplo, de participar em eventos oficiais ou, simplesmente, não trabalhando. Ora, se eu não participar em eventos oficiais o evento decorre na mesma.

O mais que pode acontecer é a empresa de catering levar uns croquetes a mais de volta e ter um flute a menos para lavar, que no mais ninguém dará pela minha falta. Se não trabalhar estou lixado! Se me der nas ganas de não vir dar consultas os pacientes vão procurar outro ou consultam o dr. google ou a dra. wikipedia.

 [LER_MAIS] Se fizer greve ao teatro ninguém dá por nada, o espetador poupa os cobres do ingresso, calça a pantufa e fica a dormitar em frente ao écran. Por isso, para que não se me congele a carreira, decidi que o melhor que tenho a fazer é mexer-me, bastante e todos os dias. Dá trabalho, ou lá se dá! Tem um tipo que estudar muito diariamente, refletir, ser o mais exigente crítico de si mesmo, duvidar do que pensa saber e querer saber sempre mais além, contradizer e contradizer-se para dialeticamente não congelar o conhecimento.

Uma canseira é certo, mas também o orgulho de reconhecer e ser reconhecido pelo que faço, goste-se ou não, concorde-se ou discorde-se, mas sem depender de pretensos sujeitos que pairam em prateleiras mais acima e que não têm que dar provas do que fazem. Mas isto é só o desabafo de quem gere uma microempresa e uma microcompanhia de teatro. Daquelas de marca branca, não publicitada.

Daqueles que são a força motriz de um país, para o qual todos deveríamos estar a contribuir no sentido da sua evolução e crescimento, com bom senso e sentido de responsabilidade social. E creio que muitos “micro” deste país pensarão o mesmo, porque sabemos que se pararmos pararia um país por inteiro. Acontece que acarretaríamos os prejuízos a expensas próprias e nenhum Estado nos reporia o tempo perdido, quanto mais o futuro.

*Psicólogo clínico
Texto escrito de acordo com a nova ortografia

Etiquetas: joaolazaroopiniãopsicólogo
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