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Home Sociedade

Contacto com a natureza atrai famílias ao campismo

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Julho 20, 2023
em Sociedade
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Contacto com a natureza atrai famílias ao campismo
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Enquanto os pais ultimam a “dura” tarefa de desmontar a tenda e voltar a encaixar tudo no carro – “como um jogo de tétris”, brinca a mãe -, a pequena Mafalda, de dois anos, aproveita para mais umas corridas e uns saltos no terreiro do parque de campismo da Praia do Pedrógão. Para ela, foi uma estreia a acampar. Para os pais, Rita Sousa e Celso Ramos, de 29 e 31 anos, foi o regresso, depois de um interregno, devido à pandemia e ao nascimento da bebé. E foi, afiançam, um regresso em cheio.

“Superou todas as expectativas. Ela adorou e portou-se super- -bem”, confessa a mãe, contando que vieram apenas por três dias, com receio da adaptação da filha e que escolheram o Pedrógão pela proximidade a Coimbra, onde residem.

Agora que Mafalda deu provas de que está com os pais na escolha do campismo como opção de férias, o casal assegura que é uma experiência a repetir, pela possibilidade de “fugir da confusão do centro da cidade, cheia de carros e de apartamentos” e de encontrar “refúgio na tranquilidade” do campismo.

“É um sossego, uma calma, que não trocamos por nada”, afirma Rita Sousa, recordando que, a primeira vez que fizeram campismo foi há cerca de nove anos, quando começaram a namorar, então por questões económicas.

Agora, esse factor continua a ter peso na decisão do casal – a partir de 170 euros é possível passar uma semana no camcampismo do Pedrogão -, mas há outros factores a ter em conta, como o contacto com a natureza. Este é, aliás, um dos principais motivos apontados pelos campistas ouvidos pelo JORNAL DE LEIRIA para justificaram esta opção de férias, a par da “camaradagem” que se gera entre vizinhos de tendas.

Campistas há 40 anos
“O campismo tem muito de afectos. É como se fôssemos uma família”, diz Ana Bela Raposeira, campista há 40 anos, tantos quantos o casamento com Carlos Raposeira. Residente em Vale de Figueira, no concelho de Santarém, o casal fez férias, durante quase quatro décadas, no campismo municipal de Peniche, fechado agora para obras.

Tal como no último Verão, este ano, a escolha recaiu no parque de Paredes de Vitória, no concelho de Alcobaça, onde têm rouloute montada há vários meses. “É muito agradável. Tem árvores e muita sombra. Há também menos confusão. As compras ficam um pouco mais longe e não existe tanta animação”, compara Ana Bela Raposeira, funcionária na Câmara de Santarém, que diz que o campismo perto do mar lhe dá energia para “o resto do ano”.

O marido destaca ainda as amizades “para a vida” que se fazem no campismo ou até casamentos que nascem durante as férias entre tendas e caravanas, como aconteceu com o filho mais velho do casal, que conheceu a esposa em Peniche.

A palavra “camaradagem” é aquela que mais se ouve entre o grupo de Daniel Nobre e Ana Figueiredo para descrever o melhor do campismo. Ao todo, são 12 pessoas – sete adultos e cinco crianças -, que escolheram o parque do Pedrógão para fazer as suas férias. Na passada sexta-feira, dia em que falaram com o JORNAL DE LEIRIA, estavam já em contagem decrescente para sair, mas nem por isso a animação era menor.

“Para o ano, há mais”, dizia, conformada, Ana Figueiredo, que faz campismo desde criança, por “culpa” dos pais. Já casada, conseguiu convencer o marido e as filhas Mariana e Vitória, que também “adoram” acampar.

Desta vez, Ana e Daniel contam com a companhia de um casal amigo, como eles, oriundo da zona dos Riachos, Torres Novas, e do irmão e da cunhada de Ana, emigrados na Suíça, e dos respectivos filhos. “É uma animação. Não ficamos mais tempo porque só tirámos 15 dias de férias”, explica Daniel Nobre, lamentando que o parque não tenha hoje as condições de outros tempos.

Além da falta de árvores, muitas delas derrubadas pela tempestade Leslie, os serviços de apoio, como mercearia, talho, restaurante ou bar, estão fechados e a degradar-se. “O espaço tem um enorme potencial, que não está a ser aproveitado”, defende Ana Figueiredo que, no entanto, promete voltar.

“É a nossa casa de férias”

Também na praia da Vieira, vizinha do Pedrógão, as condições do campismo são hoje uma sombra do que foram no passado. Afectado pela Leslie e depois pelos incêndios de 2017, o parque tarda em recuperar. Há, contudo, quem se mantenha fiel.

É o caso de Francisco Garrinhas e da família, oriunda do Entroncamento, com um contrato anual para ter uma tenda parque. Pagam 125 euros por mês pela ocupação, a que acrescem os custos com água e luz. “

É a nossa casa de férias e de fim-de-semana. Sempre que podemos, fugimos para aqui”, conta Pedro Garrinhas, filho de Francisco, enquanto vira as sardinhas no grelhador. À espera das ditas, estão já os pimentos assados e a salada de tomate. Porque, campismo também rima com convívio à volta da mesa e da churrasqueira, salienta Carlos Raposeira, o “mestre dos grelhados”, a aproveitar os últimos dias de férias no campismo da praia das Paredes.

Forma de conhecer o País

Ainda com alguns dias de descanso pela frente está Pedro Lopes, com os filhos de seis e 13 anos. Residente em Abrantes conta que, além do contacto com a natureza, o campismo é também uma forma de conhecer o País. Pelo que, procura sempre parques diferentes e faz roteiros à volta dos locais escolhidos.

“Já fomos à Nazaré e amanhã [sábado] temos planeado ir a Leiria”, revela o utente do campismo, confessando que a proximidade do mar e a existência de várias praias na envolvência são “mais-valias” do parque das Paredes, gerido pela União de Freguesias de Pataias e Martingança e que dispõe de uma centena de pequenas casas e 50 caravanas com contrato anual. A estas, somam-se os campistas de passagem, onde se inclui um número significativo de estrangeiros, com destaque para os alemães, holandeses, franceses e espanhóis, adianta fonte do parque, revelando que, este ano, “há um ligeiro aumento da procura”.

O mesmo acontece no parque de Pedrógão Grande, que, segundo José Pais, concessionário do espaço, está a registar a maior afluência dos dois últimos anos. O empresário lamenta, no entanto, que esta seja ainda uma actividadade marcada pela sazonalidade. Localizado junto à barragem do Cabril e à mítica EN2, o parque ocupa mais de 1,5 hectares e tem piscina, parque infantil e animação. A estadia de uma família com quatro pessoas custa, em média, 30 euros por dia.

Etiquetas: CampismofamíliasfériasLeiriaparedes de vitóriaparquesPedrógãoPraia da Vieiraregião
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