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Home Opinião

Costurar viagens

Agostinho Pedroso, Professor por Agostinho Pedroso, Professor
Setembro 7, 2023
em Opinião
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Lá em casa gostamos de costurar viagens depois do jantar. Seguimos um plano só nosso. Primeiro lançamos ideias para o ar, até agarrarmos um destino que nos entusiasme. (Caraíbas? Não, é confuso. China? Era bom, mas muito longe. Bali? Sri Lanka?). Quando ambos concordamos com o destino, faz-se o molde. Ou seja, definem-se os contornos gerais do percurso, tendo em conta datas, preços, tempo. Tempo também do outro, porque a chuva pode arruinar uma viagem.

A seguir há que costurar a viagem em pormenor. Pesquisamos informações e armazenamos tudo em pastas no portátil. Cada um tenta achar tesouros em retrosarias escondidas e partilha links no Whatsapp: “Vê lá se gostas disto”. Esmiuçamos blogues à procura de viagens que se adaptem ao nosso estilo. Não descuramos as dicas, pois há segredos que fazem a diferença, pormenores que podem enriquecer ou arruinar uma viagem. Um acessório pode banalizar ou realçar um vestido de cerimónia. Questionamos tudo: os transferes, a distância do hotel em relação ao centro da cidade, a comida, a areia da praia. E tricotamos toda essa informação, à luz das dioptrias da nossa experiência de viajantes.

Em seguida é a altura de alinhavar a viagem com o material escolhido. Primeiro os voos: comparando preços e evitando escalas (detesto escalas!). Depois há que escolher hotéis, vasculhando os quartos e assegurando as pontas: os dias da chegada e da partida. Com as dormidas garantidas, analisamos o que vale a pena, o que realmente compensa, rentabilizando o tempo e o dinheiro.

Há que eliminar lantejoulas que brilham muito mas nada nos dizem. Ou então temos de cortar coisas que parecem relevantes mas que não passam de acessórios. Pelo menos para nós. Uma gola sofisticada encarece um fato, mas o produto final pode não justificar esse esforço.

A seguir avançamos para os acabamentos: um circuito na cidade, um desvio para visitar uma pérola escondida, um restaurante especial, um mercado que só acontece aos sábados, uma refeição num restaurante de prestígio. No final, se ficámos ambos agradados com a viagem, precisamos ainda de paciência para os forros: tudo o que fica por detrás, o que não aparece nas fotos publicitárias mas que é importante. Coisas que não entusiasmam, como vistos, seguros, prevenção de doenças, câmbios, etc.

Pessoalmente nunca dou uma viagem por acabada: leio tudo o que encontro acerca do local e do povo que lá vive, para acondicionar melhor a viagem. Isto enquanto aguardo a data da partida. Data que pode nem vir a acontecer. Tal como se passa em relação à roupa. Se há um casamento, procuramos e compramos roupa que muitas vezes acaba por ficar no guarda-fatos, porque mudamos de ideias à última hora e usamos outra.

O mesmo pode acontecer com as viagens costuradas: não há a garantia de que sejam usadas, que não sejam trocadas por outras na altura da decisão. Mas não lamentamos o tempo gasto, porque enquanto costuramos, sentimos que estamos ambos a viver a aventura da viagem. Se não acontecer, aguardam-nos alternativas.

Porque o que não faltam são alternativas a acenarem-nos em todo o lado, sobretudo na internet. Sabemos que há sempre um circuito organizado à nossa espera ou uma viagem simples e pequena que nos vai servir que nem uma luva. Basta consultar o catálogo e escolher.

Podemos comprar essas viagens na hora, em qualquer pronto-a-viajar. Dão muito jeito quando não há tempo para se costurar uma viagem à medida. E vêm já prontinhas a serem viajadas. Mas nada se compara a uma viagem costurada por nós. Porque essa é nossa. Sentimos que nos vai assentar bem, mesmo antes de partirmos.

Etiquetas: agênciasAgostinho PedrosoaviãobilhetescosturardestinosescapadinhafériasLeiriaopiniãopassagensplanificarplanopraiaprofessorregião de Leiriaturismoviagens
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