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CoVid-19

Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria por Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria
Março 24, 2020
em Opinião
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Quando no final de 2019 escrevi nestas páginas uma crónica que afirmava que o futuro era incerto e que não arriscava a fazer previsões (como havia feito no passado), não poderia imaginar que, passado poucos meses, estaríamos na atual situação.

Na verdade, a atual crise não parece ter precedente na história.

O evento epidémico terá talvez paralelo na gripe de 1918 – todavia nessa altura o mundo era muito menos conectado, tinha menos de dois mil milhões de pessoas e, salvo exceções, a doença progrediu sem restrições (a doença matou, segundo os especialistas, entre 1 e 6 % da população).

Mas não estamos em 1918, a medicina evoluiu muito e, não obstante algumas decisões em contrário (como no Reino Unido), como sociedade não é aceitável a resignação da inevitabilidade do contágio.

Mas esta é uma crónica sobre economia e comportamento económico e muitas ideias há a enfatizar.

Primeiro, o normal comportamento de massas de açambarcamento.

O comportamento de açambarcamento é uma resposta comum ao medo, seja o medo de um colapso iminente da sociedade ou um simples medo da escassez de algum bem.

Os agentes não acreditam que o mercado irá operar eficientemente no futuro, pelo que antecipam decisões de compra – este comportamento é autorealizável, porque ele próprio induz escassez (há ainda quem açambarque para lucrar com a escassez futura).

Numa perspetiva mais macro, o que assistimos foi ao colapso dos mercados financeiros (que se regem por expectativas futuras), cujo sell-off não é mais do que a antecipação de uma quebra generalizada da atividade económica (quão grande será esta quebra depende da duração da contenção da epidemia).

Sobre a atividade económica, não há muito a discorrer – no curto-prazo temos um aumento do consumo de bens não duradouros, mas uma quebra de tudo o resto (a maioria das pessoas adia a compra do carro, do computador, etc.), o que, por sua vez, levará a uma diminuição da produção e investimento (com efeitos auto-recessivos).

Junte-se a isto a quebra do Turismo e, caso a epidemia dure mais tempo ou seja ainda mais grave do que o esperado, temos a receita perfeita para a maior crise das últimas décadas (possivelmente atenuada pela ação do BCE, mas também pela almofada financeira que levará alguns países a contrair défice e incorrer em políticas orçamentais expansionistas – com transferências diretas para as empresas e famílias).

Do ponto de vista político, esta será uma época propícia para exacerbar extremismos (ou, quem sabe, aniquila-los).

Finalmente, um fenómeno visível ao nível da gestão será a perceção de que muito do trabalho moderno pode ser feito de casa (com menos impactos ambientais e mais qualidade de vida), o que levará a transformações positivas (semana de trabalho com dias em casa e no escritório).

Deixo nestas linhas finais uma palavra de agradecimento a todos os profissionais de saúde na linha da frente, porque sem eles não havia nem economia, nem sociedade que resistisse.

Obrigado!

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: opiniãoVítor Hugo Ferreira
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