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Home Sociedade

Creches a meio gás entre o medo e a descontracção dos pais

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Maio 23, 2020
em Sociedade
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Creches a meio gás entre o medo e a descontracção dos pais
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Pais à entrada da creche, distanciamento e calçado à porta da sala. O regresso à escola para as crianças até aos 3 anos, na segunda-feira, obrigou os estabelecimentos a darem formação e a realizarem testes aos funcionários, a garantirem novas regras de higienização e a tornar obrigatório o uso de máscara (excepção para as crianças).

As crianças não levam brinquedos de casa, o calçado é de uso exclusivo no espaço e aconselha-se a alternar as horas das refeições e das entradas e saídas.

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) impôs ainda a realização de testes ao novo coronavírus a todos os funcionários antes da reabertura.

Numa ronda por algumas creches na região verifica-se que algumas ainda estão de portas fechadas.

Os resultados das análises não chegaram a tempo e a procura pelos pais também não é significativa. Os estabelecimentos que abriram estão a funcionar a meio gás. Há salas com duas ou três crianças.

Joaquim Guardado, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pombal, admite que vários pais optaram por continuar em casa. “Esta primeira fase também nos permite montar todo o procedimento e ir percebendo como as coisas vão funcionar. Quando o número de crianças aumentar a máquina já estará oleada.”

Na creche da Misericórdia de Pombal todas as funcionárias tiveram formação e as instalações foram adequadas às exigências sanitárias e de higiene. Os testes à SARS-CoV-2 foram negativos.

“Claro que ainda há o medo do regresso. É preciso encarar tudo isto com calma e serenidade e mostrar aos pais que garantimos a segurança máxima das crianças”, reforça Joaquim Guardado.

[LER_MAIS]A mesma situação sucede na Marinha Grande. Joaquim João Pereira, provedor da Misericórdia deste concelho esclarece que está “tudo a correr muito bem”, mas, entre cerca de 80 crianças, têm aparecido cerca de 18.

A maioria regressará só em Junho, quando termina a medida do Governo, que permitiu que os pais permanecessem em casa com as crianças sem perder o direito ao apoio à família. “Parece-nos um bocadinho prematuro a ida já para a creche.

Além disso eu sou imunodepressor e a minha mulher está grávida. Portanto, somos duas pessoas de risco. Havendo a possibilidade de continuar em teletrabalho e de ficar até ao final do mês, optámos por não a levar para a creche”, adianta Tiago Silva.

A filha só regressará ao infantário no próximo mês. “Inevitavelmente, vamos ser forçados a fazê-lo, mas é algo que me deixa desconfortável. Nada mudou em relação ao vírus. Durante dois meses estivemos confinados e de repente manda-se um filho para o infantário. É quase ter um sentimento de culpa.”

Também Ricardo Carvalho vai “proteger ao máximo” o filho. “Isto é uma situação nova para toda a gente. Percebo que o Governo tem de desconfinar e está a fazê-lo devagarinho, mas vou tentar salvaguardar o meu filho o máximo que conseguir. Como tivemos a possibilidade de não ir já, optámos por essa solução.”

Pais sem receio

Por outro lado, José Santos não teve problemas em levar o filho de 2 anos para a creche.

“Por razões profissionais teve de ser, mas não tenho qualquer receio. Ele é saudável e o colégio garante todas as precauções. A minha preocupação era com a questão dos afectos.”

Este pai questionou a educadora sobre a atitude que teria se a criança pedisse um abraço ou um carinho. “Garantiu que os afectos iriam continuar, com segurança.”

José Santos conta que o problema foi o momento da separação. “Depois de dois meses em casa com os pais, houve choro de todos os lados, mas pouco depois já estava tudo bem.”

As regras são exigentes: nada de brinquedos ou calçado de fora. Os pais entregam a criança à porta. “É um bocado assustador, mas tem de ser.”

Com oito meses, a filha de Cláudia Silva retornou à creche. “Mesmo em teletrabalho, uma criança tão pequena exige muito. Tenho familiares na área da saúde que me tranquilizaram. O risco para crianças é muito baixo, sobretudo quando são saudáveis, de forma que não estou preocupada.” Sem a poder levar à sala, ver a filha desaparecer no corredor “é meio aflitivo”.

Mas é a regra. “Só espero que os deixem brincar e não os metam dentro de quadrados como em França.”

Etiquetas: covid-19crechecriançaseducaçãoinfantáriospandemiasociedade
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