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Home Economia

Crise faz pulsar negócios dos consertos e das reparações

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Março 24, 2023
em Economia
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Crise faz pulsar negócios dos consertos e das reparações
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Gilberto Oliveira é gerente da Sermitec, empresa localizada nos Marrazes, em Leiria, que se dedica à venda de acessórios e peças, bem como ao serviço de reparação de pequenos electrodomésticos. Abriu o negócio por conta própria há 25 anos, mas já antes trabalhava no ofício, que aprendeu com o pai. Conta que, sempre que uma crise se instala, quem tem artigos avariados tenta primeiro repará-los, antes de comprar novos.

A tendência é de resto percebida por quem conserta calçado, vestuário, bicicletas e motorizadas ou computadores. Poupa-se a [LER_MAIS]carteira e protege-se o meio ambiente, observam os comerciantes. “Há até quem nos traga o que estava arrumado no sótão, para lhes dar nova oportunidade”, comenta o gerente da Sermitec, que tanto faz consertos de ferros de engomar, varinhas mágicas, máquinas de café ou aspiradores que ainda se encontrem em período de garantia, como de outros, mais antigos, desde que das insígnias que a sua loja representa.

Para o cliente, a poupança obtida com as reparações oscila, mas pode compensar bastante. Um ferro de engomar com caldeira, novo, que pode custar 200 ou 250 euros, poderá ter um custo médio de reparação de 40 a 70 euros, exemplifica o comerciante. Embora a crise faça pulsar mais o negócio, Gilberto salienta que há 15 ou 20 anos era bem mais comum recorrer às reparações destes artigos.

Presentemente, são muitas as marcas que produzem de forma “cada vez mais descartável”, com produtos mais baratos e peças que mais rapidamente têm descontinuidade. Assim sendo, fica mais difícil reparar os artigos.

A publicidade é no sentido do “consumismo”, quando a reparação “evita destruição de recursos e poupa o ambiente”, observa. No centro tradicional da Marinha Grande, Carmélia Lemos presta serviços de costura há 30 anos na loja onde também vende tecidos. A crise traz sempre mais clientela, que querem apertar e alargar calças, fazer bainhas e até recuperar alguma roupa antiga, constata a comerciante. Se um bom blusão precisar de fecho novo, o que entre material e mão-de-obra pode custar 10,50 a 13 euros, o arranjo compensa, conta Carmélia.

E são muitos os jovens que recorrem aos seus serviços. Afinal, já são poucos aqueles que o sabem fazer em casa. Alfredo Brilhante, também da Marinha Grande, repara bicicletas e motorizadas há mais de 40 anos. Dedica-se ao negócio desde os tempos em que a cidade vivia num constante frenesim de duas rodas. O negócio não tem a mesma força de outrora, mas Alfredo reconhece que a crise dá sempre um empurrão. “Agora ainda não senti, mas não há-de tardar”, antevê o comerciante. “Chegam e não pedem muito, só querem ter a bicicleta, ou a mota, prontas para andar.”

Sócio-gerente da Grifin, loja dedicada ao desenvolvimento de soluções de sistemas informáticos, que funciona na Marinha Grande há 23 anos, Marco Clérigo refere que actualmente boa parte das pessoas prefere reparar os seus computadores. Se tal não for possível, adquirem equipamentos recondicionados. Ou seja, semi-usados, com quatro ou cinco anos, muitas vezes utilizados por empresas através de renting, e que são depois devolvidos, reformatados e colocados uma vez mais no mercado. A compra de computadores novos é, para muitos, a última opção.

“Por um lado, entendem que é preciso evitar o desperdício de recursos, há um pensamento mais ecológico, mais verde. Por outro, também têm menos dinheiro”, justifica.

Solicitações de clientes de todas as idades
Rocha Super Sapato é o nome da loja situada nas arcadas do edifício D. João III, que se dedica ao conserto de calçado. Alcindo Rocha, natural do Brasil, já se dedicava ao ofício quando ainda morava do outro lado do Atlântico. Desde que tem negócio aberto em Leiria, confirma que há sempre trabalho a fazer, sendo que é nos períodos de maior crise financeira que mais gente recorre aos seus serviços. Há dias em que pode reparar 10 ou 20 pares de sapatos, outros em que chega a consertar 30. Se o calçado de homem tiver custado 100 ou 150 euros e se o conserto com meia sola ou capa custar 18 a 20 euros, o arranjo é muito compensador. O mesmo vale para calçado de senhora, onde este tipo de reparação pode ficar em cerca de 15 euros, nota o sapateiro. E sempre se mantêm os sapatos por mais uma temporada, observa o comerciante. As solicitações chegam de cientes de todas as idades. Há jovens que querem coser ou colar sapatilhas e há pais que querem dar nova vida às mochilas da escola, onde às vezes só faz falta um fecho novo para se manter por mais um ano escolar.

 

Etiquetas: economianegóciospoupançareparações
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