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A vida de Camille Pissarro, pintor descendente de judeus portugueses expulsos do País durante a Inquisição, é o tema do novo filme de Cristóvão Fonseca, cineasta luso-descendente com ligações à região, de onde é originária a família.
A ante-estreia de Camille Pissarro – sur les traces du père des impressionnistes aconteceu na semana passada, no Cinéma Les 3 Luxembourg, em Paris, nas proximidades do Musèe du Luxembourg, onde, até 9 de Julho, está patente uma exposição que aborda os últimos 20 anos de vida do artista, considerado um dos 'pais' do impressionismo.
Com uma duração de 52 minutos, o filme foi escrito por Cristóvão Fonseca e por Stéphane Rodriguez, com o cineasta luso-descendente a assinar também a realização. De acordo com o Lusojornal, para a elaboração do trabalho o realizador recolheu depoimentos de historiadores e peritos na obra de Camille Pissarro, falou com dois netos do artista e voltou à quinta onde o pintor morou em Eragny, com o objectivo de apresentar “a história do homem além do artista”.
Licenciado em comunicação audiovisual e jornalismo e com mestrado em cinema e documentário, Cristóvão Fonseca colaborou por algumas das principais agências de comunicação e produtoras em França, como assistente de realização e direcção de actores.
Em 2007, criou a sua própria produtora (Les Films d'Odyssée), contando no currículo com mais de 50 filmes e documentários, alguns dos quais premiados em França.
