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CULTURA, UNIVER(CIDADE) E (DES)ENVOLVIMENTO – XVII

Ricardo Vieira, professor decano do Politécnico de Leiria por Ricardo Vieira, professor decano do Politécnico de Leiria
Dezembro 28, 2016
em Opinião
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CULTURA, UNIVER(CIDADE) E (DES)ENVOLVIMENTO – XVII
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"É preciso investimento", disse a eurodeputada bloquista, Marisa Matias, na passada segunda feira, em resposta à mensagem de Natal do primeiro-ministro António Costa, sublinhando que o País continua a pagar "mais em juros da dívida" do que aquilo que gasta com o orçamento global para a educação.

No ensino superior, então, o aumento do investimento para 2017 é basicamente nada. Palavras leva-as o vento e não basta dizer que se aposta na educação, no conhecimento e no combate à precariedade. É mesmo preciso agir de forma diferente. Portugal continua na cauda da OCDE em termos de investimento no Ensino Superior: 0,8% da despesa pública. Último lugar, mesmo.

E relativamente ao orçamento de Estado para 2017, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Professor Manuel Heitor, não reuniu, sequer, com o SNESUP (Sindicato Nacional de Ensino Superior) nem com os outros sindicatos para discutir o orçamento. Uma pena que assim tenha sido.

O aumento anunciado para 2017, por Manuel Heitor é, pois, quase nada. Esmoronaram-se as esperanças que depositámos neste Ministro. Muita conversa, até porque o Senhor Engenheiro fala tranquilamente, tem calma nas respostas aos questionamentos que lhe fazem, escolhe as palavras mas dá muitos pontapés conceptuais no sistema educativo. Engenheiros a falar e a trabalhar na Educação pode dar nisto.

Gostaria imenso de terminar o ano a dizer que tudo irá mudar, a falar de esperança e fé, como fazem Manuel Heitor e António e Costa, mas, na verdade, neste setor, nada parece antever-se como grande mudança para melhor ensino superior. Há uma fé danada nas fundações de direito privado. A Universidade Nova de Lisboa foi a última a cair no engodo e, finalmente, palavras. Manuel Heitor gosta de palavras.

Contudo, por vezes, perde a palavra, como já deu para notar quando, por exemplo, em maio de 2016, admitiu, em Leiria, na Escola Superior de Saúde do IPL, a possibilidade de os politécnicos poderem conceder o grau de doutor, em igualdade de circunstâncias com as universidades e com igual rigor avaliativo por parte da Agência de Avaliação e Acreditação (A3ES).

Creio que ficará na história do ensino superior pela aposta no regime fundacional que promoverá, estou convicto, no ano de 2017, na senda do que idealizou o seu mestre Mariano Gago, e pelo aprofundamento do sistema dual para que não haja dúvidas que na Europa estaremos sempre na cauda enquanto o investimento for o que é e a política assentar em modelos que na Europa foram abandonados há 40 anos.  

E, pronto, mais um ano se encerra. Votos de um Bom 2017. E que as condições precárias e a falta de expresso apoio ao desenvolvimento dos politécnicos (não na senda de escolas profissionais) nos façam reinventar, inovar e reivindicar o que Leiria há muito merece: uma universidade pública com todos os graus académicos e com todo o tipo de cursos desde os profissionais até ao doutoramento.

«Não há longe nem distância.» (Richard Bach, Fernão Capelo Gaivota).

*Professor Decano do Instituto Politécnico de Leiria
Professor Coordenador Principal ESECS-IPLeiria e CICS.NOVA.IPLeiria

(o autor do texto escreve segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990)

Etiquetas: ensinoopiniãopolitécnicoricardo vieirauniversidade
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