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CULTURA, UNIVER(CIDADE) E (DES)ENVOLVIMENTO – XXXI

Ricardo Vieira, professor decano do Politécnico de Leiria por Ricardo Vieira, professor decano do Politécnico de Leiria
Abril 4, 2017
em Opinião
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CULTURA, UNIVER(CIDADE) E (DES)ENVOLVIMENTO – XXXI
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A resposta não é simples, antes de mais. O ensino superior em Leiria tem apenas 3 décadas e começou por ser ensino politécnico.

Provavelmente, e talvez até inexplicavelmente, serão mais as pessoas a quererem um politécnico em Leiria que uma universidade.

A ser assim, Leiria tem o que merece. Se quem quer uma universidade é uma minoria quase invisível, pois que não se vislumbrará mudanças nesta matéria a curto prazo.

Sintetizaria as respostas à minha pergunta em três categorias:
1.    A região de Leiria não está interessada ou nem sequer conhece as diferenças.
2.    Os partidos políticos ainda não encontraram uma plataforma de entendimento para pensar suprapartidariamente os objetivos de desenvolvimento fundamentais para uma “região” promissora mas que pouco concretiza. São exemplo disto as problemáticas da universidade, da linha do Oeste, do aeroporto civil em Monte Real, da ligação rodoviária à linha do Norte, etc., etc.
3.   A presidência do IPL pouco mais fez que falar do assunto em tempos eleitorais e aproveitar uma ou outra voz rouca que aqui e ali foi lembrando o assunto/problema que passou, pelo menos, a ser entendido como discriminador para a região. Não há, em consequência, uma cultura académica em Leiria.

Alguma anomia sentida relativamente a esta discussão poderia ser colmatada se houvesse um congresso sério, sobre a “região”, como já aqui defendemos, à semelhança do que a ESECS, através do seu Centro de Investigação Identidades e Diversidades (CIID), realizou, em 2003, e que envolvesse, agora, os líderes políticos, os intelectuais da região, os empresários, escolas básicas e secundárias, etc.

Se o assunto não é discutido, se não aparece publicamente é como se não existisse. Vamos a isso? Com quem podemos contar?

Por outro lado, é bem verdade que o IPL tem uma história curta, lutou primeiro para ter os seus edifícios, depois os seus doutores, e só, recentemente, pela investigação necessária ao reconhecimento nacional, por parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). E aqui, lamentavelmente, o IPL tem estado em “banho-maria” desde 2008.

O IPL, no total das unidades de investigação (UI) com financiamento FCT, tem apenas 135 doutores como membros integrados (efetivamente investigadores integrados). Como é possível este número, considerando o total de professores do instituto com tempo integral e, inclusivamente, exclusividade? Só mesmo num politécnico.

Numa universidade isto não é possível uma vez que os docentes são motivados e obrigados, ainda que simbolicamente, a aderir a uma UI e a corresponder aos requisitos. No caso do IPL, a avaliação docente é feita com uma matriz de exigência tão frágil que mais de 90% dos seus docentes são avaliados com excelente, o que de nada serve para a FCT. Tempo perdido. Contradições. Distrações.

Nestes últimos 8 anos, o IPL não regulou, não motivou, não premiou e não distinguiu quem efetivamente vai mantendo a produção científica para ser investigador integrado de uma UI da FCT, dos restantes colegas que dizem pertencer a UI sem, efetivamente, o serem. E é este “faz de conta” que vai alimentando a comunicação social local.

Entretanto, em nome da “modernização dos politécnicos”, que constitui um engodo construído pelo atual ministro da tutela, como resposta às escassas reivindicações da passagem do IPL a universidade, a FCT irá comparticipar, em 50%, na contratação de doutores, já para o próximo ano académico, que venham para o IPL lecionar e subir a produção da investigação. Mas se não for bem equacionada esta política de contratação de doutores que garantam produtividade científica a reverter para UI de investigação da FCT, será mais um “faz de conta”: a imagem de que o IPL tem muitos doutores e investigadores.

Ainda assim, é caso para perguntar como é que recém-contratados (a contratar) vão produzir investigação nesta linha se a maioria dos professores de carreira, que deveriam dar o exemplo, não o fazem?

*Professor Decano do Instituto Politécnico de Leiria
Professor Coordenador Principal da ESECS-IPLeiria
Investigador do CICS.NOVA.IPLeiria

 

 

Etiquetas: opiniãoricardo vieirauniversidade
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