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Home Economia

Da cerveja ao carvão vegetal, há gelados artesanais para todos os gostos

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Agosto 3, 2017
em Economia
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Da cerveja ao carvão vegetal, há gelados artesanais para todos os gostos
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Arrancou em Leiria em Fevereiro de 2014, deverá chegar ao final deste ano com 15 lojas. Falamos da My!ced, marca de gelado de iogurte que se tem expandido pelo País em regime de franchising.

Hoje abre mais um espaço, em Bragança, devendo seguir-se Campo de Ourique (Lisboa) e Braga, revela João Gouveia, sócio-fundador da Mais Iogurte, a empresa que desenvolveu o conceito do negócio, que se foca na comercialização de gelado de iogurte (em regime de self-service), mas também de bubble tea e waffles. Tudo confeccionado no local.

Em Abril deste ano, aquando da abertura da loja de Paços de Ferreira, a empresa estimava chegar ao fim de 2017 com uma facturação de 1,3 milhões de euros (total da rede). Agora, João Gouveia admite que esse número possa ser ultrapassado. Para isso contribuirá o sucesso da última novidade da marca.

“As vendas cresceram imenso depois do lançamento do gelado de carvão vegetal activado. Trata-se de um produto 100% vegan, que é praticamente preto, e as pessoas têm curiosidade em experimentar”, diz João Gouveia.

Por acréscimo, muitas pessoas acabam por experimentar igualmente outros gelados. Cerveja artesanal, algodão doce e pastel de nata são outros dos sabores “menos comuns” que integram o leque da marca. Mas o sabor mais vendido é mesmo o de iogurte natural, revela o jovem.

E se os portugueses já não dispensam o gelado ao longo de todo o ano, continua a ser no Verão que mais se consome. Na My!ced as vendas crescem 30% na época de calor. Mais do que algo excepcional, o gelado é já encarado por muitas pessoas como uma alternativa para uma refeição mais ligeira. “Temos clientes que ao fim do dia optam por substituir uma refeição mais tradicional por uma de gelado de iogurte com granola, cereais ou fruta”, aponta o jovem.

 [LER_MAIS] A marca deverá continuar a expandir-se pelo País. Porto, Algarve e Ilhas são zonas onde ainda não tem lojas e quer ter, diz João Gouveia, que destaca a inovação da marca, ao apostar em gelados de iogurte “focados na saúde e nas dietas específicas dos seus consumidores, nomeadamente por não conterem açúcares (são adoçados com stevia), glúten ou lactose, e por apresentar também sabores adequados à alimentação vegan, kosher e halal”.

Também a Permarcati disponibiliza gelados sem açúcar, sem glúten e sem lactose, por forma a chegar a um leque cada vez maior de clientes. Embora a sua produção fique mais cara, são vendidos ao público ao mesmo preço que os outros, diz Catarina Pereira, admitindo que há dez anos, quando a casa abriu, não fazia sentido a sua confecção, porque não havia procura e os custos eram ainda maiores.

Também esta marca de gelados artesanais made in Leiria está sempre a inovar. Recentemente, por ocasião da feira medieval, disponibilizou gelado de alfarroba. Além das novidades que vai sempre apresentando, há sabores “obrigatórios”, consensuais entre os consumidores: morango, chocolate, baunilha, stracciattella e nata. Hoje em dia “toda a gente come gelados”, ao longo de todo o ano, embora o Verão continue a ser a época forte para este negócio.

Em dez anos, as vendas da Permarcati triplicaram. “Tem havido um aumento do consumo. Antes da mudança [para o espaço situado na Avenida Combatentes da Grande Guerra] não produzíamos todos os dias, havia um ou dois por semana em que não havia produção. Agora é todos os dias”, diz Catarina Pereira, que também fala na tendência que se nota de fazer do gelado parte integrante de um almoço ou jantar “mais leves”.

Este Verão será o oitavo em que a geladaria Fior de Latte está aberta em Leiria. “Quando abri a loja sabia que em Portugal não havia a cultura de consumir gelado todo o ano. O meu trabalho tem sido o de mostrar que este produto se pode comer sempre”, diz Massimo Fortese, que reconhece que a actividade tem crescido. Nos primeiros anos o espaço fechava em Janeiro, mas em 2017 manteve-se aberto e não deverá voltar a encerrar no primeiro mês do ano, acredita o artesão italiano.

A venda de gelados “depende muito do clima e varia de dia para dia”. “Se estiver um dia de frio e vento em Julho há menos trabalho do que num dia de calor em Março”. Para Massimo Fortese, “o sucesso” da Fior de Latte está intimamente ligado ao gelado de Nutella. Mas o jovem artesão diz ter mais de 30 sabores disponíveis, alguns dos quais exclusivos.

“Já fiz gelado de pepino, de cerveja, de vinho, de violeta”, diz, reconhecendo que a reacção inicial de alguns clientes é de desconfiança face à novidade. “A maioria das pessoas está habituada ao morango, à baunilha, ao chocolate. Se lhes apresento gelado de zabaione [uma das mais tradicionais sobremesas italianas, é um creme de cor amarelada e textura esponjosa, feito a partir de gemas de ovo, açúcar e vinho doce], ou gelado de amarena [cereja preta] elas não conhecem, tenho de explicar, mas se provarem duas ou três vezes acabam por se habituar”.

Também Massimo Fortese diz que o gelado pode ser uma “refeição muito saudável, que se pode trocar tranquilamente por um almoço ou por um jantar”, porque há opções sem açúcar ou à base de fruta fresca. “Comer gelado é como praticar ioga”, brinca.

Na Nazaré, este será o sexto Verão de funcionamento da Gelatomania sob a gerência de Isabel Guincho e do marido. A comerciante diz que “todos os anos aumenta o consumo” e, logo, a venda de gelados. Esta casa aposta também no fabrico artesanal, à base de ingredientes de qualidade, frisa. Kinder bueno é um dos sabores mais pedidos, assim como o pirata (gelado de iogurte natural com morango e chocolate).

A loja vai sempre apresentando novidades e recentemente criou um produto 100% vegan, sem açúcar e com sabor a ananás.

“Somos diferentes. Temos clientes que vêm de longe só para comer os nossos gelados, porque ouviram falar deles”, diz a responsável pela Gelatomania, que encerra em Dezembro e Janeiro. São meses em que se vende menos e que os gerentes aproveitam para viajar para o Canadá, onde têm família. Depois da abertura de uma loja em São Martinho do Porto, em parceria com um antigo funcionário, há dois anos, a abertura de novos espaços não está posta de parte, admite a comerciante. 

 

 

Mercado de 250 milhões
Maioria da facturação regista-se no Verão

Um estudo da Kantar Worldpanel Portugal, que analisou os hábitos de consumo dos portugueses fora de casa entre Janeiro e Setembro de 2016, revelou que os gelados estiveram entre os produtos mais consumidos, tendo o seu consumo aumentado 23% face a 2015.

Um outro trabalho (dissertação de mestrado de João Pinto Gaspar, de Outubro do ano passado, disponível no site do ISEG), revela que o mercado português de gelados (artesanais e industriais) ronda os 250 milhões de euros e que cerca de 60% da facturação média anual ocorre no Verão.

O mesmo trabalho dá conta que cada português consome entre quatro e cinco litros de gelado por ano, abaixo da média europeia, situada entre os sete e oito litros por pessoa/ano. Mas a tendência tem sido de crescimento do consumo em Portugal, na ordem dos 3% ao ano, “sendo que o crescimento é superior no mercado dos gelados artesanais”.

Um outro estudo, este da Marktest, de 2014 (último disponível) dava conta que 63,7% dos residentes em Portugal continental tinham consumido gelados no último ano antes do inquérito. O maior hábito de consumo verificava-se nos indivíduos entre os 35 e os 44 anos (76,3%).

Etiquetas: economiageladosnegóciosverão
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