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Home Viver

Da foz do Minho à foz do Guadiana, a caminhar e a redescobrir a fronteira

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Outubro 9, 2021
em Viver
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Da foz do Minho à foz do Guadiana, a caminhar e a redescobrir a fronteira
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Está sentado numa esplanada, numa breve pausa, na segunda-feira em que planeia chegar a Soajo, no concelho de Arcos de Valdevez, com 130 quilómetros percorridos.

É o oitavo dia de caminhada para o fotógrafo José Luís Jorge, que tem o objectivo de chegar ao Algarve e começa por explicar, por telefone, o ponto de partida para o projecto. Chama-se Livro das Fortalezas e é um manuscrito encomendado pelo rei D. Manuel I ao escudeiro Duarte de Armas, em 1509, com desenhos e plantas de castelos ao longo da fronteira entre Portugal e Espanha, de Caminha a Castro Marim.

Na estrada desde 27 de Setembro, José Luís Jorge está, entretanto, a perseguir outra perspectiva, que já considera mais interessante do que a primeira: descobrir o que significa a fronteira, hoje, num país e noutro, 26 anos após a entrada em vigor do acordo de Schengen, que permitiu a livre circulação de pessoas na União Europeia.

A resposta, espera vislumbrá-la a pé, entre a foz do rio Minho e a foz do Guadiana. A repetir a viagem de Duarte de Armas, mais de 500 anos depois. E a fotografar o que antes foi desenhado. Até à manhã em que falou com o JORNAL DE LEIRIA, um total de seis fortalezas, “todas substancialmente diferentes do que estavam em 1509”.

Nos mercados semanais, José Luís Jorge diz ter encontrado mais espanhóis do que portugueses, o que o leva a concluir que os laços que sempre existiram entre os dois povos estão “muitíssimo mais fortes” desde a abolição da fronteira.

“Há espanhóis a viver do lado de cá, há portugueses a viver do lado de lá, isso acentuou-se tudo”, assinala. “As trocas a todos os níveis foram muito incrementadas”.

Por outro lado, em ambas as margens do rio Minho, as palavras não são exclusivas do português nem do espanhol, pelo contrário, fala-se “uma mistura de português, espanhol e galego”.

E, como noutros lugares da raia, a memória do contrabando permanece bem viva.

Momento simbólico na fase inicial do trajecto, o marco de fronteira número 1, ponto mais a norte de Portugal, localizado em Cevide, no concelho de Melgaço, onde o fotógrafo de Leiria se cruzou com alguém que está a ligar, também a pé, todos os extremos geográficos de Portugal.

O projecto inspirado no Livro das Fortalezas de Duarte de Armas segue a mesma linha de fronteira – as diferenças em comparação com 1509 estão relacionadas com o troço do Couto Misto, um território independente até 1864, perto de Montalegre, e com Olivença, anexada por Espanha no século XIX – e poderá resultar num livro ou numa exposição.

Mas, por enquanto, existe uma espécie de diário publicado no Instagram.

O objectivo último, a foz do Guadiana, será atingido por etapas, previsivelmente, antes do próximo Verão.

Para já, a meta de José Luís Jorge é alcançar o rio Douro na zona de Paradela, distrito de Bragança. E voltar a casa em Leiria a tempo do aniversário, que celebra no final de Outubro.

Etiquetas: fotografiaJosé Luís jorgeLivro das Fortalezas
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