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Home Sociedade

Da melancia à alcachofra com prémio: há um designer a continuar Bordallo

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Fevereiro 21, 2019
em Sociedade
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Da melancia à alcachofra com prémio: há um designer a continuar Bordallo
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Legumes, frutas e animais. Não são apenas o traço de Raphael Bordallo Pinheiro, são também o coração e a alma da fábrica de faianças em Caldas da Rainha. E uma espécie de livro de estilo para Francisco Vieira Martins. Vencedor, com a colecção Alcachofra, do German Design Award 2019, cabe-lhe encontrar soluções que tornem a empresa mais global, ou seja, com produto capaz de agradar em diferentes países e continentes, e, no processo, preservar a essência do artista que inventou o Zé Povinho. 

Naturalismo, sátira, humor. Desde que chegou ao grupo Vista Alegre, em 2012, como designer residente no departamento de marketing, o principal desafio colocado a Francisco Vieira Martins é o mesmo todas as manhãs: actualizar a estética de Bordallo Pinheiro, ao olhos de hoje, sem cortar com a linguagem do passado. 

"É uma marca com uma identidade muito vincada, muito própria, muito facilmente reconhecível e o meu trabalho tem sido reinterpretá-la e dar-lhe continuidade", explica. "Seria muito egocêntrico da minha parte querer sobrepôr-me a uma identidade tão forte como a da marca Bordallo, que carrega o legado de um dos maiores artistas da nossa história. Ainda assim, aquilo que eu penso, que eu idealizo, a minha interpretação, obrigatoriamente ela está projectada nos produtos que eu desenvolvo, a minha visão está lá". 

Nos últimos anos, na pesquisa de elementos que funcionem em múltiplas geografias, o designer formado na ESAD, em Caldas da Rainha, propôs alcachofras, beringelas, pimentos, ervilhas, melancias, perdigueiros, gatos e esquilos, entre outros. 

Quando se fala de cerâmica utilitária e decorativa com origem em Portugal, "o que é, se calhar, mais popular, acaba por ser depois o mais bem sucedido" no estrangeiro, afirma Francisco Vieira Martins. 

 [LER_MAIS] 

Por cá a notoriedade da Bordallo Pinheiro também vive dias felizes, a afirmar-se como exemplo de love brand, ou seja, com laços afectivos com quem compra. "Fomos assistidos financeiramente, o País, e, de repente, o que era piroso nos anos 90 começa a tornar-se moda, começa a tornar-se trendy e os portugueses começam a ter um grande carinho pelas marcas portuguesas". 

De um e de outro lado da fronteira, "há uma tendência do mercado por este gosto de produto que continua a ser do consumidor tradicional, mas que ao mesmo tempo também é do consumidor contemporâneo porque integrado no ambiente contemporâneo o produto tem a sua graça". 

O bom design é uma pergunta de resposta múltipla. Mas, para o homem que carrega a herança de Bordallo, há coordenadas que estão sempre lá. "Há quem diga que sou muito racional e que desenvolvo produto, com emoção, sim, mas sempre com muita razão. Depois, todos os meus projectos continuam em chão de fábrica. Ou seja, gosto de ir desde a ideia até à apresentação em loja".
 

Perfil
Francisco Vieira Martins, 41 anos, é natural de Arruda dos Vinhos e licenciou-se em Design Industrial pela ESAD de Caldas da Rainha. Iniciou o percurso profissional na cristalaria, integrado no projecto Mglass, na Marinha Grande, ao serviço da empresa Canividro. Em 2005 transitou para a Matcerâmica, destacando-se a colecção Alma Gémea seleccionada para exposição temporária no MoMA em Nova Iorque. Desde 2012, está no grupo Vista Alegre, com especial intervenção na Bordallo Pinheiro. Com a colecção Alcachofra ganhou o German Design Award 2019e já tinha conseguido duas nomeações na edição 2017 do mesmo prémio com as colecções Melancia e Rua Nova.
Etiquetas: francisco vieira martinsmão de obra
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