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Home Sociedade

Da onda da Nazaré para as planícies geladas do Cazaquistão

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Março 22, 2018
em Sociedade
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Da onda da Nazaré para as planícies geladas do Cazaquistão
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Da Nazaré ao Cazaquistão são sete mil quilómetros de distância e, em grande parte do ano, muitos graus centígrados de diferença.

Nada que tenha intimidado Joana Brito, professora do 1.º ciclo, formada também em terapia da fala, que, em 2014, trocou o sol e o mar daquela vila piscatória pelas planícies geladas do Cazaquistão, onde durante quase metade do ano as temperatura estão abaixo de zero.

Dá aulas de inglês a crianças do pré-escolar na cidade de Astana, que, desde 1998, é a capital do país dividido entre os continentes europeu e asiático.

Esta não foi, contudo, a primeira experiência de emigração da professora, nascida há 39 anos na praia que anda agora nas bocas do mundo por 'culpa' da onda gigante.

A sua primeira aventura além-fronteiras aconteceu em 2012. Com o País mergulhado na crise económica, Joana Brito entendeu que era tempo de sair e “ganhar outro tipo de experiência pessoal e profissional”.

Tinha terminado a sua segunda licenciatura, em terapia da fala, e viajou até à China, através de “uma bolsa de línguas”, acabando por receber um convite para ficar a dar aulas.

“Como a situação em Portugal não era melhor, em termos políticos e económicos, decidi aventurar-me fora do nosso cantinho”, conta. Ficou aproximadamente um ano na China. Seguiu-se Londres (Inglaterra), onde também deu aulas. Entretanto, o marido mudou-se para o Cazaquistão.

 [LER_MAIS] “Nunca pensei que ele ficasse mais de um ano nem nunca equacionei mudar-me para cá.” Nada mais errado. Um ano depois de ter chegado a Londres, Joana Brito estava a fazer as malas, com destino ao Cazaquistão.

À chegada a Astana, recebeu um “banho” de cultura caza que, através da participação num programa de televisão, que juntava pessoas de diversas nacionalidades. Durante quatro dias, viajaram por diferentes regiões, com o objectivo de “conhecer as tradições e a cultura” do país.

“O programa chamava-se Hello Kazakhstan. Foi super-divertido e uma forma de conhecer verdadeiramente as tradições locais. Fiz manteiga e tapetes de lã, cozinhei pratos tradicionais, fiz pesca num lago, fui a um casamento tradicional e vesti o traje nacional, entre outras actividades”, conta.

Em paralelo, mandou currículos e inscreveu-se numa agência de recrutamento. “Em menos de uma semana” surgiu a oportunidade de ingressar numa escola internacional – International Scholl of Astana – para dar aulas de inglês, arte e ciências a crianças do 1.º ciclo. Com o crescimento da escola, que em quatro anos passou de 250 para 1200 alunos, ficou a leccionar apenas inglês.

“Astana é uma cidade muito recente. A capital do Cazaquistão era Almaty e Astana passou a sê-lo em 1998. Tem crescido muito rapidamente, com novos edifícios comum a arquitectura espectacular e, muitas vezes, excêntrica, novos hotéis, centros comerciais, pavilhões desportivos, restaurantes e escolas.

Um crescimento incrível”, descreve a professora, que se refere à população local como “um povo extremamente acolhedor”, que gosta de partilhar a sua cultura com os estrangeiros. “Apesar de sentirem as marcas de sete décadas de ocupação soviética, os cazaques fazem um esforço para manter vivas as tradições e a língua”, acrescenta.

A contrastar com o 'calor' da população, há os gélidos Invernos do Cazaquistão, “extremamente frios, longos e secos”. “É lindo, porque está tudo branquinho, mas durante seis meses as temperaturas estão abaixo de zero. Em Dezembro e Janeiro podem atingir os 40 graus negativos.

E, apesar de haver bastantes dias de sol, está tanto frio que as actividades ao ar livre são limitadas. ”A par do clima, também a adaptação à comida foi “difícil”, reconhece Joana Brito. “Os pratos tradicionais são muito à base de carne e de gordura animal (cavalo, vaca e ovelha), lacticínios e pão.

É uma comida muito forte, talvez por causa do rigor do Inverno. ”Além disso, “no Inverno as frutas e vegetais são mais escassos e caros”, embora “comecem a chegar cada vez mais produtos de outras nacionalidades” e a aparecer restaurantes com “opções variadas”.

Sobre o futuro, a professora não esconde o desejo de regressar às origens, pelas “saudades da cultura portuguesa e europeia, do clima e, sobretudo, dos familiares e amigos”.

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