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As intervenções no espaço público continuam a preencher grande parte do programa do festival e em 2024 está prevista uma open call e a apresentação, em vários pontos do concelho de Figueiró dos Vinhos, de pinturas murais da autoria de Fred Battle_Zoerism (França), Manolo Mesa (Espanha), Regg Salgado (Portugal) e Mariana Santos (Portugal).
Além da arte urbana, que ao longo de cinco edições tem contribuído para afirmar a vila do norte do distrito de Leiria como galeria a céu aberto, o Fazunchar mantém o carácter multidisciplinar e conta este ano com novas formas de expressão artística, como a dança, a animação e a escultura, acaba de anunciar a organização.
A próxima edição realiza-se de 10 a 18 de Agosto e, segundo a nota divulgada hoje, inclui residências artísticas, concertos, workshops, visitas guiadas e exposições.
Logo no primeiro dia, no Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos, será inaugurada uma exposição de pintura, de Martinho Costa, que resulta da residência realizada em 2023.
Entretanto, este ano, estão anunciadas residências artísticas de dança (com Inesa Markava), música (Pedro Coquenão, do projecto Batida) e animação (Sílvia Santos).
Quanto a concertos, o cartaz contempla, por exemplo, actuações de Mimi Cat (vencedora do Festival da Canção em 2023) e da dupla Beatbombers (DJ Ride e Stereossauro).
Da sexta edição do Fazunchar – que no dialecto local, o laínte, significa fazer – fazem parte também visitas guiadas através da rota de arte urbana e uma conversa com artistas, oficinas de pintura e escultura com Ricardo Romero dirigidas a crianças e jovens, uma oficina de serigrafia têxtil orientada pela dupla Dois Demónios e ainda um piquenique comunitário.
“A arte urbana é uma poderosa ferramenta de promoção e desenvolvimento turístico, na transformação social, urbanística e económica de um qualquer território, para além de corporizar o sentimento de pertença da comunidade”, pode ler-se na nota de divulgação do Fazunchar, que é promovido pela Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos e que, depois de várias edições em co-organização com a plataforma Mistaker Maker, tem desta vez curadoria de Ricardo Romero.
“Mantendo viva e não esquecendo a passagem por Figueiró dos pintores Henrique Pinto e José Malhoa e dos escultores Simões de Almeida Tio e Sobrinho. Todo o movimento naturalista presente no trabalho destes artistas continuará a ser a linha condutora de todas as disciplinas presentes no festival com o foco central na comunidade”, é referido no comunicado.
