PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Viver

Depois da “casa da Reixida”, a “Casota da Reixida” transborda de criatividade

admin por admin
Julho 27, 2017
em Viver
0
Depois da “casa da Reixida”, a “Casota da Reixida” transborda de criatividade
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

A partir da aldeia da Reixida (Leiria), estes criativos estão a criar um conceito que ultrapassa os limites da produção audiovisual.

Rui Gaspar, Pedro Marques, Miguel Ferraz e Telmo Soares dedicam-se à produção de vídeo e som numa “casota”, na aldeia da Reixida, coladinha às Cortes, no concelho de Leiria.

Falamos aqui desta localidade porque, há duas décadas, mais ano menos ano, outro quarteto de Leiria – Silence 4 – , que ensaiava na “casa da Reixida”, transformou-se no maior fenómeno musical de Portugal. Nessa época, estes quatro rapazes teriam à volta de quatro anos.

Esse espaço de ensaios até fica perto da barraquinha de arrumos em madeira, carinhosamente baptizada como “casota”. Três dos elementos deste colectivo também se dedicam à música, mas, isso, agora, não vem ao caso, pois queremos falar-vos é do seu trabalho na área do audiovisual, uma vez que esta micro-empresa, que se dedica à promoção e produção audiovisual de bandas, nas áreas do vídeo e som, já amealha prémios e menções.

O Casota Collective nasceu precisamente no espaço que serve também como sala de ensaios para a banda de Leiria, First Breath After Coma. Rui, Pedro e Telmo que são músicos do grupo, descobriram uma maneira de colocar a sua veia artística a render, ao mesmo tempo que investiam na ligação ao mundo da música.

Todos recém-licenciados na área do audiovisual e da música e todos com cerca de 24 anos, só lhes faltava um sócio que percebesse de gestão. Escolheram o Miguel. Da entrada da Casota, a paisagem é dominada pelo imponente Cabeço da Maúnça e pelo alto da Senhora do Monte.

Um cenário que, certamente, inspirou o quarteto que, a partir da aldeia da Reixida, Cortes (Leiria), está a criar um conceito que ultrapassa os limites da produção audiovisual e trabalha com músicos e bandas oferecendo-lhes um pacote completo de produção de todo o material ligado à produção de um novo disco, incluindo videoclipes, gravação, imagem ou promoção nas redes sociais.

 [LER_MAIS] “Imagine-se um artista que quer lançar um single ou um álbum. É preciso produzi-lo, gravá-lo, conceber as capas e a fotografia para a promoção, divulgá- lo… Nós acompanhamos o artista em todas estas etapas", explica Telmo Soares.

Mas para já, e como o quarteto é adepto do crescimento sustentado, a Casota tem-se dedicado à realização e concepção de videoclipes. Começaram por filmar e editar os vídeos musicais para os First Breath After Coma e, logo ao segundo filme, foram premiados. A banda procurava uma abordagem estética que se coadunasse com o som e com a sua própria identidade.

Depois de muito procurar e examinar o trabalho de vários realizadores, o grupo descobriu em Telmo, Rui e Pedro os criativos que melhor compreendiam a linguagem da banda. "As ferramentas que eu e o Rui adquirimos na licenciatura fizeram-nos questionar por que razão iríamos pagar a alguém para fazer aquilo que já sabíamos fazer. Aliás, no início da nossa carreira, há cerca de quatro anos, tínhamos sido nós os autores do vídeo para o tema The Escape", conta Telmo.

O trabalho onde sentiram a Casota “a crescer” dentro de si foi o clip para Umbrae, que conta com a participação de Noiserv na voz, e tem como protagonista o clown Rui Paixão. A sua estética e a conjugação entre a música e a coreografia de Paixão foi tão bem recebida que o videoclipe recebeu o Prémio MUVI – galardão do Júri, no Festival Internacional de Música no Cinema.

Aliás, o álbum Drifter, de 2016, de onde Umbrae foi extraído, foi também nomeado para o Prémio Europeu IMPALA de Álbum do Ano. "Esse foi o trabalho que mais marcou o nosso lado cinematográfico. Foi o início de uma abordagem mais profissional."

Já como Casota Collective, fizeram um clip para Surma, representada pela editora de Leiria Omnichord Records, tal como eles, e, a seguir, filmaram um estranho e longo caminho da vida no tema How Long, o novo single dos Whales, apresentado há cerca de três semanas, que serve de cartão de visita do primeiro CD desta banda também de Leiria, que também será preparado pela Casota.

Em cerca de quatro meses, foi o quarto videoclipe produzido dentro da barraquinha de arrumos. Telmo e Rui, devido à sua formação, sentem-se mais vocacionados para o audiovisual e multimédia. Pedro Marques estudou música e Miguel Ferraz é “o homem da gestão”.

"Temos uma equipa completa e multidisciplinar. Há um lado criativo que é muito ligado à música, devido ao nosso trabalho como banda e o Miguel é mais voltado para o negócio, para a organização e burocracia, embora também dê o seu contributo criativo.” Nos próximos dias, a Casota vai finalizar um clip da banda de Braga, Grand Father's House, para o tema You Got Nothing to Loose.

Mas, como Pedro e Telmo explicam, os convites de outros artistas e produtoras ao Casota Colective não apareceram logo, porque, inicialmente, a realização do videoclipe de Umbrae, pelos elementos dos First Breath, foi encarada quase como uma curiosidade.

Porém, à medida que o grupo de trabalho foi elaborando novos trabalhos, foram aparecendo bandas com interesse em que a sua música fosse retratada pela nova produtora audiovisual de Leiria.

Sim, nós podemos!
Criatividade sem grilhões

A experiência alcançada com os First Breath After Coma ajudou os elementos do colectivo a cimentar ideias e mostrou-lhes a necessidade de criar, em colectivos como as bandas musicais, uma "imagem coesa", dentro de uma linguagem estética definida.

"É a verdadeira criação de uma identidade", resume Pedro Marques. No caso dos First Breath, essa estética resulta não só da maneira de ser de cada um, mas também das influências que os elemento do grupo levam, individualmente, para o processo criativo.

Acima de tudo, o mecanismo passa por ninguém se deixar condicionar pela parte prática da concretização das ideias, sem quaisquer grilhões. Por mais estapafúrdias que sejam? Sim! Juntar mar e chamas? Feito. Inundar uma sala de maternidade? Sim, nós podemos! “As ideias surgem- nos e não nos negamos a elas." Marques admite que essas “ideias malucas”, não raro, precipitam o colectivo em trabalhos.

“Julgamos que é sempre tudo fácil e que se faz num instante. Mas, quando estamos de volta do assunto, começamos a fritar a pipoca. Há tempos, para o tema On The Sand By The Sea, dos Nice Weather for Ducks, enchemos o nosso estúdio de areia, porque entendemos que era giro ter um cenário onde o chão fosse de areia. Mandámos vir um camião cheio e andámos à pazada a espalhá- la. Perdemos dois dias só para concretizar uma frase que estava no guião: 'o chão tem areia'. Ainda lá está, num monte, seis meses depois."

É certo que o Casota Collective tem como visão e missão anunciadas a produção audiovisual com músicos e bandas de todo o País e até estrangeiro, oferecendo-lhes um pacote completo com todo o material ligado à produção de um novo disco, incluindo videoclipes, gravação, imagem e promoção nas redes sociais, mas os parentes não lhes caem na lama se tiverem de trabalhar com outros criativos.

Se o autor produzido preferir convidar um criativo de outra área para auxiliar o grupo, a porta está, assegura o colectivo, aberta a colaborações. Aliás, já aconteceu em algumas situações. Para terminar, falta falar da relação com a Omnichord Records. Resumidamente, o colectivo criativo é um “filho” da editora de Leiria. A microempresa nasceu porque houve a aposta da casa discográfica de Hugo Ferreira, na banda e na música de Leiria.

"Estamos a prestar serviços à Omnichord. A Surma vai lançar o novo álbum em Outubro, com trabalho nosso. Mais de metade das músicas do CD estão finalizadas e estamos a acertar pormenores. Fizemos os vídeos dela, sugerimos o primeiro single, o ambiente da música… Queremos trabalhar desta maneira com outras bandas. Adoramos poder acompanhar e participar na parte criativa.”

Queimar as pestanas
Palhaços, ensaios e mariscadas

Diariamente, das 9:30 horas até às 18 horas… ou até que um ardor contagioso, transmitido pelo ecrã do computador, se instale nas pestanas, o Casota Colective labuta a todo o gás. Admitem que são “animais nocturnos”, ou não fossem músicos devidamente encartados, mas no que toca à Casota, não o podem ser. “Temos um método de trabalho que nos permite dedicar à banda e à produtora. Normalmente, paramos o trabalho para ensaiar até às 21 horas”, explica Telmo Soares.

Em muitos serões, especialmente, quando os prazos apertam, o trabalho recomeça depois do ensaio como First Breath After Coma e o colectivo viaja aos comandos da barraca de arrumos e embarca em viagens até à praia, na companhia de frutos da horta gigantes e a verter amores impossíveis de corações estilhaçados, ou até ao boudoir de costura, que é o subconsciente da mente, onde só vivem melancólicos palhaços.

Outras vezes, quando chegam dos concertos, ficam por ali e nem sequer vão a casa. Descarregam o material da banda e ficam a trabalhar mais umas horas.

"Como somos um bocado desorganizados, criámos um mecanismo de coimas para quem chega atrasado. Já temos suficiente para ir comer uma grande mariscada", brincam.

 
Etiquetas: CasotaCasota Collectivefirst breath after comaLeiriamúsicaOmnichord Recordsreixida
Previous Post

Veja a fotogaleria: Leiria abraça legado judaico de olhos postos no futuro

Próxima publicação

Liberdade de expressão

Próxima publicação
Liberdade de expressão

Liberdade de expressão

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.