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Home Sociedade

Depois da Leslie limpam-se as lágrimas e a destruição

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Outubro 18, 2018
em Sociedade
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Depois da Leslie limpam-se as lágrimas e a destruição
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Telhas voadoras, apoios de praia destruídos, vidros partidos, restaurantes arrasados, carros danificados, falta de electricidade, de água e telecomunicações e um sem número de árvores arrancadas pela raiz ou partidas ao meio.

Este foi o cenário deixado pela passagem do Furacão Leslie, no sábado à noite, que perdeu intensidade quando chegou a terra, passando a tempestade pós-tropical. Dias depois, contavam-se os prejuízos, enxugavam-se as lágrimas de ver uma vida destruída por ventos acima dos 120 quilómetros por hora e procurava-se repor a normalidade. Ontem, quarta-feira, ainda havia escolas fechadas, habitações sem telhado, falhas de electricidade e de comunicações em alguns pontos da região.

A Praia da Vieira foi um dos locais mais afectados. Uma sapataria ficou totalmente destruída. "Os sapatos e armários espalharam-se pela rua", conta a proprietária, explicando que os destroços terão partido os vidros " e o "vento fez o resto". Sem seguro, a aflição da mulher é grande. “Tinha acabado de receber cinco mil euros de mercadoria. E agora o que vou fazer à minha vida?”, diz em lágrimas. Não bastava a destruição, a loja foi alvo de furto.

"Parecia o fim do mundo. Nunca vi nada assim." As frases são de Sandra Moreira, uma moradora com casa em frente à praia, cujos vidros foram destruídos por objectos que voaram, e até a parede da casa apresentava buracos. A chaminé, as telhas e vários vidros da varanda partiram-se. "Vários destroços do restaurante da frente foram projectados contra a casa. Vamos ver se o seguro paga os prejuízos."

A lota da venda de peixe está totalmente destruída. Ao longo de toda a marginal, os destroços da fúria do vento acumularam-se. Dois apoios de praia ficaram destruídos. O mesmo se passou com restaurantes e cafés virados para a praia.

Num prédio, as varandas desapareceram ou estão danificadas. A fúria do vento, como muitas pessoas constataram, também não poupou as instalações da Polícia Marítima, que ficou sem telhado e sem algumas paredes. O comandante da Capitania do Porto da Nazaré, Paulo Agostinho, explica que "dificilmente será possível recuperar o edifício". Na zona de São Pedro de Moel, o telhado do Farol do Penedo da Saudade também voou à passagem da tempestade Leslie.

O hotel Cristal também sofreu danos. "Os clientes ficaram muito assustados. Um autocarro que transportava turistas ficou com os vidros partidos", explica Magda Trovão, assistente da direcção, ao revelar que a Leslie partiu "uma vidraça, a sacada de um bar em vidro, várias estruturas de madeira", destruiu parte da piscina coberta e provocou danos no parque aquático.

A escola básica n.º 1 da Praia da Vieira só hoje deve reabrir portas e a Escola Secundária José Loureiro Botas, em Vieira de Leiria, ontem também se encontrava ainda encerrada, desconhecendo-se à hora do fecho do jornal se poderia já entrar hoje em funcionamento.

Na Praia do Pedrógão, um dos ícones da povoação, o restaurante Quebra-Mar ficou arrasado. "Começou de repente, mandei os clientes imediatamente embora e só houve tempo de eu, o meu filho e a minha nora, fugirmos os três", descreveu Manuel Quiaios.

Duas horas de vento intenso, "sem haver hipótese de sair à rua", explica o empresário, deixaram o restaurante "completamente destruído". "Basicamente todos os edifícios, uns mais do que outros, têm os telhados danificados" e "há algumas chaminés partidas", explica o vereador Ricardo Santos, da Câmara de Leiria.

Também o parque de campismo foi atingido. Coimbrão, Monte Redondo, Monte Real e Carvide são "as zonas mais afectadas do concelho" de Leiria.

Pombal incomunicável

"As situações mais críticas são as freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca [pertencem à mesma União de Freguesias], do Carriço,  [LER_MAIS] do Louriçal e de Almagreira, com problemas de energia eléctrica e de comunicações”, afirma Diogo Mateus, presidente da Câmara de Pombal, salientando que há “múltiplas habitações destelhadas”, sinais de trânsito, placas informativas, caixotes do lixo e abrigos para passageiros que não resistiram ao vento.

Nestas freguesias, a prioridade foi garantir geradores para que a electricidade chegasse o mais rapidamente possível. À excepção da Guia, todas as escolas abriram portas, assim como centros de saúde e entidades públicas.

A prioridade imediata foi para o desimpedimento das vias principais para evitar acidentes e permitir que condutores que tivessem ficado barrados por alguma queda de árvore pudessem regressar a casa.

No entanto, em vários locais da freguesia do Louriçal ainda são visíveis cabos de electricidade caídos e árvores derrubadas, decorrendo os trabalhos no terreno. Pedro Silva, presidente da Junta do Carriço, recorda que as telecomunicações falharam e foi obrigado a encontrar- se de madrugada com Diogo Mateus para fazer a articulação no apoio às populações.

Humberto Lopes, presidente da Junta de Almagreira, alerta para as pessoas que “dependem da arca congeladora” e sem energia têm os seus alimentos a estragarem- se. “Não podemos esquecer as pequenas indústrias. Se aquela oficina ou carpintaria não abrir por falta de energia deixa de ter dinheiro para pagar aos funcionários. Será um problema complicado.”

Etiquetas: lesliemau temposociedadetempestade pós tropical
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