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Home Opinião

(Des)investir na educação

Miguel Bilhota Xavier, professor e presidente da InPulsar por Miguel Bilhota Xavier, professor e presidente da InPulsar
Março 18, 2022
em Opinião
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O setor da saúde em Portugal é algo de que nos devemos orgulhar à séria. Os factos e números não enganam e estão à vista de todos.

Somos um exemplo para a Europa, não só pelos números de agora, mas também pela enorme evolução que se verificou nos últimos anos.

Se olharmos para o indicador da mortalidade infantil, em 1961, Portugal tinha a taxa mais elevada (89 por mil) e em 2017 apresentava 3,2 mortes de crianças com menos de um ano por cada mil nascimentos, uma média abaixo da União Europeia (3,6 por mil).

O nível de mortalidade infantil é um dos melhores indicadores do desenvolvimento e das condições de vida, revelando não só os avanços médicos, mas também sociais.

Um Serviço Nacional de Saúde que atingiu um nível de grande qualidade muito graças à dedicação dos seus profissionais, que lutaram por ele e que o defenderam, fazendo também a pressão política, tantas vezes necessária, para que as estruturas avancem e se capacitem com a qualidade exigida.

Se dúvidas existissem sobre o correto investimento no SNS, a pandemia veio dissipá-las por completo e a grande maioria da população reconheceu que o dinheiro dos seus impostos foi bem investido naquele setor.

Infelizmente não podemos fazer a mesma reflexão no caso da educação. Os números aqui também não enganam e Portugal continua na cauda da Europa.

O nosso país destaca-se pela negativa dos outros estados-membros nas áreas da educação e conhecimento, mostrando as estatísticas que, por exemplo, mais de metade dos empregadores (54,6%) não frequentou o ensino secundário ou superior (UE 16,6%).

Os dados disponibilizados pela Pordata mostram ainda que quase metade (43,3%) dos trabalhadores por conta de outrem também não tem escolaridade para além do 9º ano (UE 16,7%).

Se quisermos ficar com uma ideia mais esclarecedora sobre em que lugar nos encontramos podemos olhar para os números da Polónia (1%) e da Lituânia (3,5%), relativos aos empregadores que não frequentaram o ensino secundário ou superior.

É verdade que a educação é uma área em que temos evoluído, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

Devemos ficar seriamente preocupados quando nas duas campanhas políticas recentes, as autárquicas e as legislativas, o tema da educação tenha passada para um plano tão cinzento que pouco ou nada se ouviu falar dele.

A educação é o melhor caminho para evoluirmos para uma sociedade mais justa e mais competente.

Devemos exigir uma população com um elevado grau de cidadania e que não conviva bem com os chico-espertismos e com os índices de corrupção registados em Portugal, onde os engravatados e cheios de poder, através do dinheiro sujo, se passeiam de sorriso na cara e sem vergonha.

Eu acredito, pela beleza dos momentos que assisto todos os dias na minha sala de aula, que o investimento na educação é o mais seguro de todos e que devia ser esta a palavra de ordem que todos os políticos deveriam usar para criar um mundo melhor para todos.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Miguel Bilhota Xavieropinião
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