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Home Economia

Desafios da digitalização vencem-se com mudança de atitude e qualificação

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Dezembro 14, 2017
em Economia
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Desafios da digitalização vencem-se com mudança de atitude e qualificação
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A “batalha” decorrente dos desafios associados à digitalização, à internet das coisas e à chamada indústria 4.0 só poderá ser ganha se os recursos humanos possuírem “melhores competências”.

Para isso, é preciso qualificar os activos e requalificar os desempregados, defendeu António Saraiva anteontem na tertúlia promovida pelo JORNAL DE LEIRIA para discutir o tema Capital humano, o maior activo das empresas.

No evento, realizado no edifício Nerlei, em Leiria, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) lembrou na sua intervenção inicial que são os recursos humanos qualificados que diferenciam umas empresas das outras, porque máquinas e equipamentos todas podem comprar.

Devido a “políticas erradas de formação”, porque boa parte dos dinheiros dos fundos europeus são absorvidos pelo sector público, e porque os governos têm feito “uma enorme confusão” entre educação e formação, há hoje escassez de recursos humanos qualificados.

Paulo Ribeiro, partner da PwC, considerou que a digitalização fará com que no futuro deixe de haver trabalho nas áreas mais rotineiras.

Metade dos processos actualmente existentes em sectores como alojamento e restauração, manufactura, transportes e armazenagem, agricultura, comércio, indústria mineira e construção têm potencial de automação. “Imaginem o impacto que isto vai ter no emprego”, alertou. “As pessoas que hoje fazem essas tarefas em breve vão deixar de ter trabalho”.

Também este orador considerou que a “reciclagem” da mão-de-obra é fundamental, porque temos um conjunto de trabalhadores com competências que “provavelmente não vão ser necessárias no futuro”, pelo que se impõe a sua reconversão para a era digital.

[LER_MAIS] Mesmo assim, não haverá trabalho suficiente para todos, disse Paulo Ribeiro. Como é que a sociedade vai gerir esta realidade? A existência de um rendimento mínimo incondicional poderá ser um caminho, até porque os ganhos de produtividade decorrentes das novas tecnologias serão de tal forma que permitirão reduzir custos de produção e tornar alguns produtos muito mais baratos ou até grátis, defendeu.

Por outro lado, o modelo de organização da sociedade terá de ser “completamente diferente”.

Também António Saraiva concordou que será preciso encontrar novas relações de trabalho, novos equilíbrios e novas formas de sustentar a Segurança Social. Para enfrentar e vencer os desafios, é preciso espírito aberto e capacidade de adaptação à mudança.

“Os que se adaptarem mais fácil e rapidamente são os que vão sobreviver”. Por outro lado, “não podemos estar dependentes do Estado para aquilo que nós próprios devemos fazer”.

Considerando que os robots não vão roubar os empregos, mas fazer o que pessoas experientes lhes ensinarem, Joaquim Menezes defendeu igualmente que educação e formação são situações distintas.

A primeira, da responsabilidade da família, pode fazer toda a diferença num aspecto que considera fundamental: a atitude quanto à forma como se encara o trabalho e quanto à disponibilidade para aprender.

Porque para o presidente do Grupo Iberomoldes faltam “pessoas com a atitude fundamental” que é a vontade de aprender continuamente. “O problema é de atitude e as escolas, universidades e politécnicos devem preocupar-se muito com este aspecto, porque senão os jovens vão procurar emprego com ideias feitas que não correspondem, nem de perto nem de longe, ao que as empresas podem dar”.

Da importância da atitude certa, das soft skills e da necessidade de ajustar o sistema de educação falou também Rosa Areias (PwC). Já Nuno Mangas, presidente do Politécnico de Leiria, afirmou que esta instituição tenta criar condições para que os alunos adquiram outras competências para além das técnicas, mas frisou que no tempo que dura a licenciatura (três anos) “não é possível fazer milagres”.

Até porque muitos dos jovens que hoje chegam ao ensino superior são ainda oriundos de famílias com um nível educacional muito baixo.

Tal como para Nuno Mangas, também para Rui Tocha a queda demográfica é um assunto que não pode ser descurado. Dentro de algumas décadas a população portuguesa poderá ser de apenas sete milhões de pessoas, sobretudo idosas, o que agravará as actuais dificuldades que as empresas sentem no que toca aos recursos humanos.

O director-geral do Centimfe disse ainda não se rever na “teoria económica do cagaço”, ou seja, não acredita num cenário em que os robots ficam com os empregos e as pessoas viverão “miseravelmente”.

Também no sector público se sente dificuldade em atrair e reter recursos humanos qualificados? Helder Roque, presidente do Centro Hospitalar de Leiria, lembrou que os serviços públicos têm especificidades e frisou que a ideia de que apenas Coimbra, Lisboa e Porto têm serviços de saúde diferenciados não ajuda a atrair médicos para Leiria.

A região “tem um potencial cada vez mais forte e pode a breve prazo constituir-se como âncora dentro do País”, defendeu por sua vez Raul Castro. Para o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, a “capacidade do sector privado tem garantido sustentabilidade e atractividade de pessoas” para o território.

A encerrar a tertúlia, o presidente da Nerlei deixou o alerta: “se não for bem cuidado, o capital humano pode também ser o maior passivo das empresas”. Jorge Santos disse ainda que “o sistema de educação está desajustado” das necessidades do tecido empresarial.

 

Salário mínimo

Empresas gastam 812 euros, operários só ficam com 490

Ao mesmo tempo que discute a digitalização, os seus impactos no emprego e a necessidade de aumentar as qualificações dos recursos humanos, o tecido empresarial discute também aumentos de dez euros ou menos no salário mínimo, que é actualmente de 557 euros.

“O salário mínimo é um tema social incómodo, porque [o seu valor] é baixo”, reconheceu na tertúlia António Saraiva, que frisou, contudo, que nem o trabalhador leva aquele valor para casa nem a empresa paga só aquele montante.

O primeiro fica apenas com 490 euros líquidos, mas o empregador precisa de 812 euros para suportar um salário mínimo, devido à carga fiscal.

“Os sindicatos têm razão quando dizem que o valor [do salário mínimo] é baixo, os empresários têm razão quando dizem que precisam de 812 euros para o pagar”.

Para o presidente da CIP, “os políticos, de forma responsável e séria, têm que discutir que Estado podemos ter, que riqueza o País consegue criar para poder entregar a necessidades que são cada vez maiores”.

Até porque as classes mais baixas, devido às redes sociais, “são hoje ricas em informação e milionárias em expectativas”, às quais os Estados não conseguem responder, o que abre a porta para “perigosos populismos”.

O dirigente defendeu ainda que o aumento do salário mínimo devia estar indexado a ganhos de produtividade, à inflação e ao crescimento económico, o que não acontece.

Tendo sobretudo uma “componente de carga política”, no ano que vem subirá para os 580 euros e em 2019 para os 600. “Porque é assim, e a economia tem de incorporar isso. Mas a economia tem regras que não se compadecem com estas lógicas que assentam em teses que estão por explicar”, frisou.

António Saraiva lembrou ainda que não estamos sequer a comparar-nos com a China, porque na Europa há países, como a República Checa ou a Polónia, onde os salários mínimos são mais baixos do que os nossos. Em sectores onde diferenças de cêntimos são importantes para captar encomendas, estes países apresentam vantagens.

Para Paulo Ribeiro, “os primeiros empregos que a robotização e a inteligência artificial vão eliminar são estes dos salários mínimos”.

 

Etiquetas: digitalizaçãoeconomiajantar tertúliarecursos humanos
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