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Home Opinião

Desperdício alimentar

Raquel de Sousa Silva, directora adjunta por Raquel de Sousa Silva, directora adjunta
Setembro 17, 2020
em Opinião
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Todos os dias acabam no lixo toneladas de alimentos.

Se numa época dita normal isto já seria grave, torna-se escandaloso numa altura em que, devido à pandemia, há ainda mais pessoas a passar dificuldades.

De acordo com dados do Projecto de Estudo e Reflexão sobre Desperdício Alimentar estima-se que um milhão de toneladas de alimentos sejam perdidos e desperdiçados anualmente em Portugal. Ou seja, 17% dos alimentos para consumo humano produzidos em território nacional vão parar ao lixo.

Há umas semanas, vídeos que mostram mesas cheias de alimentos dentro da validade, recolhidos de caixotes do lixo em lojas Pingo Doce e Auchan, geraram uma vaga de indignação nas redes sociais.

As cadeias de distribuição em causa garantem que este procedimento não é a norma e que todos os anos doam milhares de toneladas de alimentos a instituições de solidariedade social.

O Pingo Doce, que acaba de lançar uma campanha de sensibilização para “ajudar as famílias a reduzirem o desperdício alimentar”, que inclui um livro de receitas com sobras de alimentos, garante mesmo ser o primeiro grupo de retalho alimentar em Portugal a calcular de forma independente e a divulgar publicamente a sua pegada de desperdício alimentar.

É verdade que continua a haver falhas, mas os supermercados têm feito um “grande progresso” nesta matéria, reconhece por exemplo o fundador da associação Refood em Portugal. Mas mesmo com políticas certas por parte destas cadeias, a verdade é que muita comida ainda acaba no lixo, porque muitas vezes é a própria legislação que não facilita a doação.

Por isso, Hunter Halder defende a criação de uma lei que trave o problema, obrigando os supermercados a doar toda a comida que perdeu o valor comercial, mas não perdeu o valor nutritivo. Medida que o grupo parlamentar do PAN também defende.

Quem faz compras já percebeu que há supermercados que fazem promoções especiais quando se aproxima o fim do prazo de validade dos alimentos.

Uma forma de os escoar, permitindo aos consumidores adquirir mais barato. Caberá às famílias a gestão das compras, evitando comprar para depois deitar fora, porque se comprou de mais e não se consumiu. É que o desperdício não acontece só do lado da produção, transformação e comercialização.

Na União Europeia, cerca de 47% da comida desperdiçada vê o fim da vida no lixo das famílias. E muitas pessoas não têm sequer noção do tamanho do desperdício. Imagine-se que cada família portuguesa deixa estragar uma maçã por semana (em muitas o desperdício é muito maior).

Se uma maçã pesa em média 80 gramas, ao fim de um ano terão sido desperdiçadas 16.800 toneladas deste fruto. E se as maçãs custarem 1,5 euros por quilo, o dinheiro deitado fora chega aos 25.200 euros nesse período. Imagine-se a dimensão do problema, se estendermos este exemplo a outros produtos que facilmente as famílias deixam estragar.

O problema é mundial e a sua resolução não é certamente fácil.

Legislação, sim, mas sobretudo consciência de cada um de nós. E educação.

É fundamental que os mais novos tenham noção dos impactos do desperdício alimentar.

Não apenas devido aos impactos ambientais associados, mas sobretudo por respeito àqueles que, no nosso País, não têm recursos para comer uma refeição de qualidade. E pelos milhares que passam fome em todo o Mundo.

Etiquetas: opiniãoraquel de sousa silva
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