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Diagnóstico do INE mostra Cultura com melhor saúde do que antes da pandemia

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Dezembro 14, 2023
em Abertura
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Diagnóstico do INE mostra Cultura com melhor saúde do que antes da pandemia
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Mais receitas, mais espectadores, mais eventos, mais exposições, mais visitantes, mais visitantes estrangeiros, mais investimento das câmaras municipais. Pela primeira vez, as Estatísticas da Cultura divulgadas pelo INE mostram melhores resultados, em espectáculos ao vivo, museus e galerias de arte, do que no último ano (2019) antes da pandemia.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, que mede a actividade ao longo de 2022 numa publicação distribuída na semana passada, as receitas de espectáculos ao vivo no concelho de Leiria aumentaram 165% e já superam o período imediatamente anterior ao coronavírus SARS-CoV-2: ascendem a 749 mil euros em 2022, o que compara com 726 mil euros em 2019 e 283 mil euros em 2021. No conjunto do distrito, o montante também é superior: 1.143.037 euros em 2022 (o INE não apresenta dados para Alvaiázere, Bombarral, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Peniche) e 1.051.498 euros em 2019.

Outro indicador positivo encontra-se quando se observa a evolução da oferta e da procura. No concelho de Leiria, decorreram 751 sessões de espectáculos ao vivo em 2022 (mais 287 do que em 2019 e mais 207 do que em 2021) participadas por 131.592 espectadores (mais 25.487 do que em 2019 – um acréscimo de 19% – e mais 67.996 do que em 2021, portanto, mais do que o dobro). No distrito, realizaram-se 1.762 sessões de espectáculos ao vivo em 2022 (mais 566 do que em 2019 e mais 451 do que em 2021) com um total de 630.273 espectadores (211.111 em 2019 e 124.270 em 2021). Os eventos gratuitos explicam a diferença entre o total de espectadores e o número de bilhetes vendidos, que é inferior: 68.720 no concelho de Leiria em 2022 (face a 29.024 em 2021 e 75.100 em 2019) e 108.664 no distrito (42.879 em 2021 e 105.444 em 2019). O valor médio dos ingressos varia entre 3,5 euros na Batalha e 15 euros em Ansião.

“É uma tendência e os números falam por si”, comenta Pedro Vindeirinho. “Depois da pandemia, com todas as restrições nos espectáculos ao vivo, seria natural que o público regressasse em força”, acrescenta o editor da Rastilho, de Leiria, que trabalha com artistas nacionais e internacionais. “A tendência para 2024 é que os números continuem a aumentar (ligeiramente), com a proliferação de festivais e concertos indoor. Ir a um festival de música tornou-se uma tendência, uma espécie de statement social de que nenhum adolescente (ou adulto) quer prescindir”.

Museus com mais visitantes e galerias com mais exposições

Há mais sinais. De acordo com as Estatísticas da Cultura do INE, a afluência aos museus está a crescer. No concelho de Leiria, são 171.583 visitantes em 2022, perante 155.103 em 2021 (ou seja, +10,6%) e 96.470 em 2019 (+77,8%). Em 2022, os estrangeiros correspondem a 23,9% do total de visitantes (22,1% em 2019) e os grupos escolares contribuem com 7,4% (eram 12,2% em 2019). No distrito, o total de visitantes dos museus subiu para 319.576 no ano passado (242.216 em 2021 – um incremento de 31,9% – e 297.283 em 2019). Dos quais, 22,7% estrangeiros (14,6% em 2019) e 11,1% por cento inseridos em grupos escolares (14% em 2019).

Entretanto, em 2022, as galerias de arte e outros equipamentos de exposições temporárias no concelho de Leiria acolheram 85 exposições (47 em 2021 e 73 em 2019) com 906 autores representados (552 em 2021 e 432 em 2019). No distrito, o número de exposições passou de 329 em 2019 para 230 em 2021 e 330 em 2022.

Em Alcobaça, no Armazém das Artes, “os números mostram”, desde a reabertura, em Março, “um aumento do número médio de visitantes por dia”, avança Maria Manuel Aurélio. “E esperamos que em 2024 esse aumento continue”. A coordenadora acredita que “ainda há bastante espaço para crescer, sobretudo, alargando para um público geograficamente mais distante” e conseguindo “atingir o turista que visita maioritaria-mente o Mosteiro de Alcobaça e muitas vezes se fica por aí”. E resume: “Os nossos planos para 2024 são uma agenda recheada de propostas”.

Cinema ainda a recuperar

Por outro lado, ainda em terreno negativo, embora melhor do que há dois anos, permanece a exibição paga de filmes em sala. Nos 10 concelhos que constituem a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, as receitas do cinema ficaram ligeiramente acima de 1 milhão de euros: 1.099.713 euros, uma quebra de 36% relativamente aos 1.718.794 euros obtidos em 2019, mas bastante acima (+74%) dos 630.202 euros de 2021. Quanto a espectadores, 197.199 em 2022, mais 74% do que os 113.316 de 2021 e menos 38% do que os 319.340 de 2019.

Na perspectiva do INE, os diversos indicadores evidenciam uma “grande recuperação” do sector da Cultura e abrangem todo o território. A nível nacional, em 2022 face a 2021, aumentaram as sessões de espectáculos ao vivo (+69%), os espectadores (+317%) e as receitas (+426,2%), com a música a liderar todos os itens; cresceu o total de visitantes dos museus (+110,3%) e o número de visitantes estrangeiros; as galerias de arte e outros espaços de exposições temporárias promoveram mais exposições (+34,9%) e deram a conhecer mais autores (+29,3%); o cinema somou mais espectadores (+75,4%) e receitas (+80,9%).

Ainda segundo o INE, em 2022 os preços dos bens e serviços culturais – incluindo, por exemplo, livros e jornais – aumentaram 1,5% em relação a 2021 e as importações voltaram a superar as exportações, com um défice na balança comercial de 231,6 milhões de euros (208,7 milhões de euros em 2021).

As Estatísticas da Cultura do ano de 2022 (agora divulgadas) indicam um aumento do número de empresas (75.388) e do volume de negócios (8,1 mil milhões de euros) do sector cultural e criativo, em relação a 2021, respectivamente, 10% e 21,2%, o que contempla, entre outras, as agências de publicidade, os ateliês de arquitectura e as produtoras de televisão.

O emprego cultural em 2022 está estimado em 190 mil pessoas, representando 3,9% do total da economia, com a remuneração bruta mensal média por trabalhador nas actividades do sector cultural e criativo a situar- -se nos 1.417 euros (mais 4% do que em 2021).

Aumentam as despesas dos municípios com actividades culturais e criativas

Em 2022, as despesas correntes e as despesas de capital do Município de Leiria em actividades culturais e criativas totalizaram 6.330.751 euros, mais 468.527 euros do que em 2021, o equivalente a um aumento de 8%. As despesas correntes passaram de 3.706.005 euros para 4.128.356 euros e as despesas de capital evoluíram de 2.156.219 euros para 2.202.395 euros. Dados do Instituto Nacional de Estatística, divulgados na publicação Estatísticas da Cultura 2022.

Entre outros itens, em 2022 a Câmara de Leiria empregou 2,8 milhões de euros em património, 571 mil euros em artes do espectáculo e 513 mil euros em bibliotecas e arquivos, mas o INE considera, também, despesas com livros e publicações periódicas, artes visuais, audiovisual e multimédia, arquitectura, publicidade ou artesanato.

A informação do INE mostra que as 16 câmaras municipais do distrito de Leiria, sem excepção, fizeram crescer as despesas com actividades culturais e criativas em 2022, face a 2021. Totalizam 25,5 milhões de euros, no conjunto do distrito, um acréscimo de 20,4%.

Em termos absolutos, sobressaem as autarquias de Leiria (6,3 milhões), Pombal (4 milhões), Marinha Grande (2,8 milhões), Alcobaça (2,6 milhões) e Caldas da Rainha (2,3 milhões) e no fundo da tabela surgem Óbidos (158 mil euros), Bombarral (194 mil euros) e Castanheira de Pera (197 mil euros).

Etiquetas: culturaLeiria
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