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Dias do Pai sem Pai

Daniela Anéis, Psicóloga clínica e terapeuta familiar e de casal por Daniela Anéis, Psicóloga clínica e terapeuta familiar e de casal
Abril 5, 2024
em Opinião
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No passado mês de março comemorámos o dia do pai. Em muitos equipamentos escolares foi uma semana de azáfama na criação de prendas e atividades com as figuras paternas. Mas e quando não temos a quem dar? O que acontece às crianças cujos pais por diversos motivos, mas especialmente por morte, não estão presentes? Como se preenche esse vazio? Para que serve fazer a prenda e depois ter uma ausência na atividade?

Fazia esta reflexão com uma mãe, recentemente viúva com duas filhas. A mais velha tem memórias do pai, a outra nunca terá por ser demasiadamente pequena. Esta mãe (juntamente com a professora) teve o cuidado de auscultar a filha sobre se ela queria participar ou não. Apesar de a criança ter dito que sim, a mãe achou que não parecia muito à vontade no vídeo que fizeram sobre o pai, questionando se não seria um efeito de grupo em vez de uma verdadeira vontade.

Devolvi à mãe que essa poderia ser a leitura dela, uma vez que está a atravessar um processo de luto difícil. Ter prendas do pai, especialmente da mais pequena, e não ter a quem dar, é um doloroso lembrete. O Dia do Pai ou o aniversário, ou a Páscoa, ou o Natal existirão sempre. Fazer o luto é conviver com a ausência. Desafiei a mãe a celebrar a vida do pai com as filhas com pequenos rituais de lembrança.

É verdade que muitas crianças sem figura de referência materna ou paterna naturalmente encontram figura de substituição dentro da família, seja um avô, um tio, um padrasto. Isso é perfeitamente natural e até saudável que aconteça. Simbolicamente muitas crianças optam por dar os presentes do pai ou da mãe a essas figuras.

No entanto, lanço a reflexão: será que com o aumento das novas configurações familiares para além da família tradicional, não deveríamos repensar a forma como comemoramos estas efemérides? Será que não deveríamos valorizar mais o Dia da Família? Seja ela de que forma esteja organizada? É que valorizar só a configuração tradicional da família é excluir que existem outras formas de ser Família. Nem certas nem erradas. As possíveis. Esta reflexão é igualmente válida para o dia da mãe.

Etiquetas: comemoraçãocriançaDaniela AnéisescolafamíliaLeiriamãeMarinha Grandematernamodeloopiniãopaipaternapsicologiareflexãoregião de Leiriaterapia
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