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Home Opinião

Dicionário Improvisado XXXVII

Paulo Kellerman, escritor por Paulo Kellerman, escritor
Maio 29, 2025
em Opinião
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Genocídio 
Era uma vez uma joaninha que regressava energicamente a casa pelos caminhos que tão bem conhecia. Quando entrou na aldeia, parou para respirar o cheiro familiar e sorrir no seu jeito de joaninha. Estava tão entretida que nem pressentiu a aproximação do elefante. A aldeia foi esmagada e a joaninha morreu. Todas as joaninhas da aldeia morreram. O elefante seguiu o seu caminho, como se as joaninhas nunca tivessem existido. Fim. 

Inclemência 
Era uma vez uma joaninha que regressava energicamente a casa pelos caminhos que tão bem conhecia. Quando entrou na aldeia, parou para respirar o cheiro familiar e sorrir no seu jeito de joaninha. Estava tão entretida que nem pressentiu a aproximação do elefante. A aldeia foi esmagada e a joaninha morreu. Todas as joaninhas da aldeia morreram, pois o elefante quis que assim fosse. Fim. 

Iniquidade 
Era uma vez uma joaninha que regressava energicamente a casa pelos caminhos que tão bem conhecia. Quando entrou na aldeia, parou para respirar o cheiro familiar e sorrir no seu jeito de joaninha. Estava tão entretida que nem pressentiu a aproximação do elefante. A aldeia foi esmagada e a joaninha morreu. Todas as joaninhas da aldeia morreram. O elefante pensou: não se tivessem metido debaixo dos meus pés. Fim. 

Irracionalidade 
Era uma vez uma joaninha que regressava energicamente a casa pelos caminhos que tão bem conhecia. Quando entrou na aldeia, parou para respirar o cheiro familiar e sorrir no seu jeito de joaninha. Estava tão entretida que nem pressentiu a aproximação do elefante. A aldeia foi esmagada e a joaninha morreu. Todas as joaninhas da aldeia morreram, e nem tiveram tempo de perguntar: porquê? Fim. 

Massacre 
Era uma vez uma joaninha que regressava energicamente a casa pelos caminhos que tão bem conhecia. Quando entrou na aldeia, parou para respirar o cheiro familiar e sorrir no seu jeito de joaninha. Estava tão entretida que nem pressentiu a aproximação do elefante. A aldeia foi esmagada e a joaninha morreu. Todas as joaninhas da aldeia morreram. Mortas, para sempre. Fim.

Sobrevivência 
Era uma vez uma joaninha que regressava energicamente a casa pelos caminhos que tão bem conhecia. Quando entrou na aldeia, parou para respirar o cheiro familiar e sorrir no seu jeito de joaninha. Estava tão entretida que nem pressentiu a aproximação do elefante. A aldeia foi esmagada e a joaninha morreu. Todas as joaninhas da aldeia morreram, excepto uma. Não foi o fim.

Terrorismo 
Era uma vez uma joaninha que regressava energicamente a casa pelos caminhos que tão bem conhecia. Quando entrou na aldeia, parou para respirar o cheiro familiar e sorrir no seu jeito de joaninha. Estava tão entretida que nem pressentiu a aproximação do elefante. A aldeia foi esmagada e a joaninha morreu. Todas as joaninhas da aldeia morreram. O elefante seguiu o seu caminho, tinha outras aldeias para visitar. Fim. 

Etiquetas: aldeiadicionárioelefanteescritaescritorgenocídioirracionaljoaninhajornal de leiriaLeiriaopiniãoPaulo Kellerman
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