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A diferença salarial entre homens e mulheres continua hoje muito presente, com um desfasamento de 17%. Esta é uma das constatações de Clara de Jesus, representante da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), que esteve presente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria, na passada quinta-feira.
A iniciativa servia para apresentar publicamente os resultados do projecto Portugal Mais Igual. Os dados divulgados ao longo do debate, em que esteve patente a desigualdade de género no mercado de trabalho, foram explicados pelo paradigma existente numa sociedade sexualizada. Segundo Clara de Jesus, mantém-se “o paradigma em que os homens estão destinados à esfera pública e as mulheres à esfera privada.”
* Vanessa Damásio
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