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Home Opinião

Dilúvio

Paulo Sellmayer, designer por Paulo Sellmayer, designer
Agosto 9, 2023
em Opinião
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Estreita-se um ribeiro e para. Numa pedra ou num tronco que ali ficou. E o ribeiro acaba? Mais à frente vê-se que a água, meio que parada, continua. Existe água mais à frente que segue em ser ribeiro, rio, afluente e talvez mar ou lago. Ou talvez não tenha fim e acabe novamente noutra pedra. Como determinamos que é o mesmo curso de água? Se se transforma em lagos por meandros afunilados em forma de garrafão cheio. É um ribeiro a correr para um garrafão.

Se se decide a parar como um; no meio de uma frase, de um parágrafo, sabendo que o texto lhe pertence. A sua nascente já lá foi, e não sujeita o curso para sempre. Talvez determine uma origem, topográfica, e mesmo assim pode ser continuamente reversamente ponderada. Se vem do lençol freático, da caleira da serra, das nuvens.

Acredito termos uma origem celeste. É preferível viver assim a saber que saímos de um buraco na terra, no meio de pedras que sustentam esse orifício que, correndo bem, ficará assim desde que haja água. Normalmente, uma nascente não seca, tem as suas épocas e momentos solenes. Como nós, vive ao longo do ano na expectativa que as estações não sejam todas iguais.

E que as lágrimas de abril sirvam pelo menos para endurecer a pele para o sol seco do Verão. Aí, a água torna-se mais importante. Só na escassez vemos a importância de outros, dos que nos fazem falta. Só na abundância extrema interiorizamos o fenómeno que existe e continuará a existir enquanto existir. Às vezes os ribeiros secam, ou param, e outras vezes as margens inundam, alagam com água a mais, ou porque entupiu o caminho mais certo. Quando corre sem ser notícia, sem levantar alarmes, é só a água a regar desde a semente à fruta.

Quando cai chuva grossa e chuva de alagar e quando a chuva se aguenta durante horas no céu a pairar em forma de desgraça, cai um dilúvio. Água a mais escorre para outro lado, fluída, sem dúvidas. Dilúvio é superação do esperado, enquanto sabemos quanto de água precisamos, não sabemos quanta água é a mais. Mas nunca vai cair só a quantidade certa.

Etiquetas: águaambientechuvadilúvioLeiriaopiniãoPaulo Sellmayerplanetaregião de Leiriaribeiroriosterraverão
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