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Home Sociedade

Distrito de Leiria é campeão nos condenados por posse de cocaína

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Janeiro 3, 2020
em Sociedade
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Distrito de Leiria é campeão nos condenados por posse de cocaína
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O distrito de Leiria tem a mais alta p ercentagem de condenados por posse de cocaína. Os dados constam dos relatórios da Coordenação Nacional para os Problemas da Droga, das Toxicodependênc ias e do Uso Nocivo do Álcool é fruto do trabalho do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Ad itivo s e nas Dependências (SICAD), no âmbito da execução do Plano Acção para a Redução dos Comportamentos Aditivos e Dependências.

De acordo com a informação relativa aos processos de contra-ordenações por consumo de droga, Leiria registou 436 acusações em 2018, o que representa 4,2% do total do País e uma diminuição de 27,6% face a 2017.

Em 2018, 73% das condenações ao abrigo da Lei da Droga estavam relacionadas com a posse de uma só droga: 59% cannabis, 9% cocaína, 4% heroína e 1% várias outras drogas.

Mas, o distrito de Leiria apresenta a percentagem de condenações por cocaína mais elevada do País: 33%. Pelo segundo ano consecutivo e contrariamente aos anos anteriores, predominou, nas decisões punitivas, a aplicação de sanções pecuniárias.

[LER_MAIS]Entre as sanções não pecuniárias continuam a destacar-se as relacionad as com a apresentação periódica em local designado pela Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência, surgindo aqui algumas excepções distritais: Beja, Castelo Branco, Coimbra e Leiria. Nestes distritos predominaram as sanções relacionadas com a prestação de serviço gratuito/entrega monetária a favor da comunidade.

O crack continua a ser uma droga pouco expressiva em Portugal. Curiosamente, as únicas duas detenções registaram-se nos distritos de Leiria e Santarém.

Internamentos O número de utentes readmitidos em tratamentos para problemas relacionados com o uso de drogas e álcool aumentou pelo segundo ano consecutivo em 2018, após o decréscimo registado entre 2013 e 2016.

Em Leiria, 1258 utentes com problemas relacionados com droga estiveram em tratamento ambulatório, na rede pública. Destes, 93 pessoas foram inscritos pela primeira vez e 60 são resultado de readmissões. Os restantes utentes transitaram de anos anteriores. Relativamente ao consumo de álcool, do total de 313 pessoas em acompanhamento, 87 iniciaram tratamento pela primeira vez e 20 são reincidentes.

Cristina Barroso, coordenadora do Centro de Respostas Integradas de Leiria, que tem como área de influência o norte do distrito até à Marinha Grande, sublinha que a actuação junto dos utentes passa por uma equipa “multidisciplinar”.

No entanto, a falta de recursos é um dos principais entraves ao desenvolvimento de um trabalho mais rápido. “A prevenção é a nossa aposta, mas quando já há dependência é necessária a intervenção médica, porque esta população precisa ser medicada. A resposta é multidisciplinar e tentamos envolver a família sempre que ela está presente. O suporte familiar é essencial”, sublinha Cristina Barroso.

A responsável explica que, no alcoolismo, por exemplo, o internamento é “sempre necessário”. “Não é possível alguém deixar de beber em ambulatório. Reencaminhamos os utentes para o hospital Sobral Cid, em Coimbra, mas o tempo de espera é de cerca de dois meses. Tentamos gerir até lá. No caso da cocaína, que está ligada à impulsividade é necessária medicação, que permite uma maior abstinência. A metadona é só usada para a heroína.”

Mortes por álcool

Sem dados distritais, os documentos indicam que, nos registos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, no ano passado, dos 1.087 óbitos em que se detectou álcool no sangue, e sobre os quais havia informação sobre a causa de morte, 37% foram atribuídos a acidente, 37% a morte natural, 13% a suicídio e 5% a intoxicação alcoólica. Das 172 vítimas mortais em acidentes de viação que estavam sob a influência do álcool (TAS ≥ 0,5g/l), cerca de 75% eram condutores, 22% peões e 3% passageiros. Três em cada quatro vítimas tinham um teor de álcool no sangue igual ou superior a 1,2g/l. O relatório destac a também, no âmbito da criminalidade potencialmente relacionada com o consumo de á lcool, os c rimes de vi olência doméstica. Em 2018 foram registadas pelas forças de segurança 26.432 participações de violência doméstica, o valor mais baixo desde 2010, constatando-se uma tendência de diminuição nos últimos cinco anos. Leiria acompanha a tendência, tendo registado 879 casos, menos 19.

Cristina Cardoso, coordenadora do CRI
“Está a aumentar o consumo de cocaína”
 
– Os consumos aumentaram na região?
A percepção que temos – não possuímos números – é que está a aumentar o consumo de cocaína. Utentes que não nos procuravam têm agora chegado. Vir a um serviço público afastava algumas pessoas, mas esse estigma parece estar a desaparecer. Nas primeiras consultas, as pessoas que nos chegam são consumidores de cocaína, cannabis e álcool. São estas as situações mais problemáticas. A heroína é mais residual e está relacionada com consumos mais antigos. A cannabis é usada sobretudo pelos jovens. Eles chegam-nos, não por vontade própria, mas encaminhados, nomeadamente quando são detidos na posse de estupefacientes. Os problemas relacionados com a mistura de álcool com medicamentos também têm aumentado.
 
– Onde se verificam estes problemas?
Marinha Grande e Leiria têm mais consumos de cocaína e haxixe e Pombal problemas relacionados com o alcoolismo e violência doméstica. Apesar de ainda continuar a ser um problema, os casos de droga na Marinha Grande diminuíram. É em Leiria que temos o maior volume de situações, também porque é a sede. No primeiro trimestre de 2019 eram acompanhados em Leiria 580 utentes, na Marinha Grande 300 e em Pombal 162. O nosso grande problema é a falta de pessoal, sobretudo de médicos. Os nossos recursos são muito escassos. Por exemplo, na Marinha Grande há dois anos e meio que não temos uma assistente técnica. Os concursos que abrem ficam sempre vazios. Tudo isto dificulta-nos muito a resposta.
 
– O consumo entre os jovens aumentou?
A percepção que temos é que sim. O nosso programa de prevenção Like Saúde, que já está implementado em todos os concelhos, temnos referenciado muitos jovens. O número parece-nos assustador, sobretudo porque são idades em que o sistema nervoso central ainda se está a desenvolver e os consumos provocam consequências. Temos verificado um aumento de perturbações do foro mental em jovens relacionado com os consumos. Com as informações do uso da cannabis para uso medicinal parece haver uma tendência para desvalorizar esta droga. Mas a cannabis medicinal é diferente daquela que está no mercado.
Etiquetas: CannabiscocaínadrogahaxixesociedadeToxicodependência
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