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No documentário realizado por Diogo Cardoso (natural do concelho de Porto de Mós) e Sofia de Palma Rodrigues, conta-se a história da tropa de elite constituída por militares da Guiné-Bissau que, 50 anos depois do 25 de Abril de 1974, se diz abandonada e traída.
Por Ti, Portugal, Eu Juro, escuta a voz dos comandos africanos do exército português que combateram ao lado de Portugal durante a guerra colonial, e, hoje, continuam a reivindicar o direito à cidadania e o pagamento das pensões de reforma e invalidez prometidas.
O filme, produzido pela revista de jornalismo digital Divergente, onde Diogo Cardoso e Sofia de Palma Rodrigues trabalham, tem estreia mundial no sábado, 19 de Outubro, na Culturgest, em Lisboa, durante a 22ª edição do DocLisboa. Chega às salas de cinema do circuito comercial a 7 de Novembro.
Ainda no DocLisboa, vai ser exibido pela primeira vez O Palácio de Cidadãos, realizado por Rui Pires, sobre os bastidores do Parlamento, em que Pedro Miguel Santos (também natural do concelho de Porto de Mós e jornalista da Divergente) co-assina a dramaturgia com Patrícia de Brito.
Coprodução Monomito e Terratreme, o documentário, que se centra em temas como o direito à habitação, a saúde e o trabalho, estreia a 22 de Outubro no Cinema São Jorge e repete a 26 de Outubro. Nas restantes salas, pode ser visto em 2025. No futuro, dará origem a uma série televisiva.
O Palácio de Cidadãos, filmado durante um ano na Assembleia da República, mostra por dentro o trabalho parlamentar, das discussões ideológicas à forma como deputadas e deputados lidam com o povo quando este usa os mecanismos legais para mudar a realidade — das petições às manifestações.
