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Home Opinião

Dois Estados dentro de um

João Nazário por João Nazário
Dezembro 9, 2016
em Opinião
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A compra de património por parte de algumas autarquias da região, que se tem observado nos últimos anos, é um bom sinal. Por um lado mostra que esses municípios têm saúde financeira para o fazer, em alguns casos após recuperarem de situações difíceis, por outro, indicia que começa a haver maior preocupação com o edificado histórico e/ou simbólico, que faz parte da identidade e da memória colectiva dos territórios. As autarquias acabam, assim, por canalizar o dinheiro disponível para algo que fica para o futuro em vez de o gastarem em fogos-deartifício e obras bacocas, ao mesmo tempo que evitam que esses edifícios, geralmente com localizações privilegiadas, vão parar às mãos de empreiteiros de segunda, com a cabeça formatada pela rentabilidade do metro quadrado.

O que as câmaras fazem depois com esse património já é outra história, sendo que a maioria aposta em soluções gastas e antiquadas, que pouco impacto conseguem ter na dinâmica dos meios urbanos em que inserem. Entre centros cívicos ou inter-geracionais, espaços jovens ou destinados a seniores, museus disto e daquilo, que podem ir do berlinde à carica, centros de interpretação de tudo e mais alguma coisa, pouco muda de autarquia para autarquia quando chega a hora de dar destino e uso ao património adquirido.

Enquanto esperamos por futuros Executivos com visão, modernidade e coragem suficientes para apresentarem propostas arrojadas e inovadoras para esses espaços, vai valendo a esperança de que isso possa acontecer um dia o que, na verdade, só é possível porque houve discernimento e capacidade para os adquirir. Até lá, serão isto ou aquilo, mas não cairão, nem darão lugar a um qualquer mamarracho ou a um bazar de artigos asiáticos.

No meio disto tudo, só não se percebe a razão pela qual o património que é do Estado e está ao abandono, como há muito por esse País fora, não é simplesmente entregue às câmaras, também elas Estado, que apresentem projectos interessantes para o recuperar e valorizar. Se isso acontecesse, não sendo necessárias negociações intermináveis a envolver valores que a maioria das autarquias não têm condições para atingir, evitar-se-ia a degradação e abandono a que inúmeros edifícios, alguns deles de elevado valor histórico, estão votados, ao mesmo tempo que poderiam valorizar as zonas onde estão inseridos e a qualidade de vida de quem as habita.

O assunto é tão antigo que já poucos lhe prestarão atenção, para lá dos que sofrem directamente com tamanha vergonha. Passados dois anos sobre a assinatura do contrato de financiamento para a construção da ETES – Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas – , momento pelo qual se esperou mais de duas décadas, as obras continuam por adjudicar, como se não fosse uma situação de extrema urgência e apesar dos milhões já gastos no processo. A solução tão esperada para a poluição da bacia do Lis continua, assim, adiada, sem que ninguém seja responsabilizado.

Etiquetas: editorialjoaonazario
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