PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Dois passos atrás, para avançar um

João Caldeira Heitor, Coordenador Científico da Licenciatura em Gestão do Turismo do Instituto Superior de Gestão por João Caldeira Heitor, Coordenador Científico da Licenciatura em Gestão do Turismo do Instituto Superior de Gestão
Outubro 28, 2023
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O Governo apresentou o Orçamento do Estado (OE) para 2024 sobre três prioridades: reforçar os rendimentos, promover o investimento e proteger o futuro. 

O OE de 2024 altera as regras de tributação do Imposto único de Circulação (IUC), agravando o imposto para carros anteriores a julho de 2007. Objetivamente, os veículos e motociclos com matrícula anterior a 2007 deixam de ser tributados com base na cilindrada (como acontece agora), passando a ser as emissões de CO2 destes veículos (por poluírem mais), a definirem a subida do imposto.

À partida, um proprietário de um veículo anterior a 2007 ou é uma pessoa que tem um “clássico” (e aí não haverá grande problema) ou é alguém que não tem dinheiro para adquirir um veículo mais recente. No segundo cenário, aumentar este imposto, para além de não consubstanciar uma medida ajustada face ao atual período económico e de crise que as famílias atravessam, não coincide com a prioridade do Governo de “reforçar os rendimentos”.

Quem é que não gosta de ter um carro novo ou um carro mais recente? Não nos esqueçamos que a crise financeira iniciada em 2007 (curioso, não?) conduziu a uma recessão global no ano de 2009, com a nacionalização de bancos, queda de governos, desemprego. Desde esse período e até aos dias de hoje, para um elevado número de portugueses, os salários e as pensões não acompanharam a subida dos preços das rendas e dos empréstimos, da alimentação, dos custos com a saúde…

Por mais que o Governo queira aumentar o IUC com a justificação de cumprir “exigências ambientais” e que vá propor a “criação de um incentivo ao abate de veículos antigos” para “promover a renovação do parque automóvel e a descarbonização do transporte de passageiros”, pergunta-se: quem são as famílias que mesmo com incentivos têm dinheiro para comprar um veículo elétrico ou um carro com uma matrícula mais recente?

Acredito no bom-senso do Governo e na revisão desta medida que, por mais importante se releve nos cardápios das metas ambientais, pesa, realmente, nas finanças de muitas famílias, alimentando a sensação de que se continua a “carregar” em quem menos pode.

Sem ligação teórica ao aumento do IUC, mas enquadrada na política económica global que comanda a égide do consumo e dos impostos, permitam-me, para finalizar e deixar à reflexão da nossa existência, algumas frases de um poema que a Cátia Oliveira leu quando recebeu um Globo de Ouro da SIC na categoria de Melhor Intérprete: “Vivemos o tempo dos Budas, das flores de plástico e das cómodas douradas”, “Vivemos o tempo mais corrido de sempre. Das metas, dos objetivos, do «nem que me esfarrape”.

Até quando, na lista das prioridades da vida coletiva e da vida individual, conseguiremos recentrar a importância das pessoas no meio de tanta coisa?

Etiquetas: abateambienteeconomiaGovernoimpostoincentivoIUCJoão Caldeira HeitorLeiriaOEopiniãoOurémregião de Leiriarendimentosveículos
Previous Post

Abertas 75 vagas para internato médico na região de Leiria

Próxima publicação

Mangorrinha defende criação em Caldas de Parque das Artes e da Saúde

Próxima publicação
Mangorrinha defende criação em Caldas de Parque das Artes e da Saúde

Mangorrinha defende criação em Caldas de Parque das Artes e da Saúde

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.