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Home Economia

Dormidas na hotelaria de Fátima com quebra de 78% no ano passado

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Fevereiro 26, 2021
em Economia
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Dormidas na hotelaria de Fátima  com quebra de 78% no ano passado
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A hotelaria “vive uma crise sem precedentes”, resultado do “péssimo ano” que foi 2020, aponta a Associação da Hotelaria de Portugal, que fala em “hecatombe” a propósito da queda de 78% nas dormidas em Fátima.

Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística, divulgados recentemente, mostram que entre os 23 destinos turísticos mais relevantes em Portugal este foi o que registou piores resultados. Lisboa perdeu 76% e o Porto 72%.

“A maioria das empresas está a fazer por sobreviver”, afirma Alexandre Marto Pereira, administrador da Fatima Hotels. O também vice-presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) adianta que não se sabe exactamente como vai ser 2021, mas acredita que “o ano está perdido”.

É que trazer grupos internacionais a Fátima implica operações complexas, que têm de ser preparadas com tempo, normalmente um ano. Por outro lado, a incerteza que ainda subsiste prejudica a actividade.

“Os operadores não podem vender viagens se não há voos, ou se não há certezas sobre quais as restrições que serão mantidas”, exemplifica.

Alexandre Marto Pereira defende que são necessárias medidas para apoiar a hotelaria, nomeadamente isenções de IMI para os empresários que são proprietários dos hotéis. Reclama ainda reduções a nível fiscal e de contribuições para a Segurança Social relativas aos ordenados dos trabalhadores.

“Muitos estão em lay-off, mas há custos que os empresários têm de continuar a suportar”, lembra o gestor. Por outro lado, “é preciso capitalizar as empresas” e isso só se consegue com transferências a fundo perdido.

“Caso o Estado não consiga, então que sejam criados empréstimos de muito longo prazo, com juros muito reduzidos”.

“Empréstimos de guerra, como lhe chamaria. Apoios extraordinários para ajudar numa situação de catástrofe”, defende Alexandre Marto Pereira.

[LER_MAIS] Também Purificação Reis diz que é “evidente a necessidade de serem lançadas linhas de financiamento verdadeiramente de longo prazo, com garantia do Estado, dado que os empresários não terão condições, a curto e médio prazo, de gerar recursos que lhes permitam assumir os seus compromissos e relançar a actividade”.

A presidente da Associação Empresarial Ourém-Fátima defende empréstimos a 20 anos com carências mínimas de dois, de forma a que as empresas consigam diluir no tempo o esforço do serviço da dívida.

Há ainda que reabrir algumas das linhas que, entretanto, ficaram suspensas “sem que muitas das empresas tenham tido a oportunidade de a elas recorrer”.

A gestora fala nomeadamente do incentivo de apoio à liquidez Apoiar.pt e Apoiar Restauração, que se encontram encerradas para novas candidaturas, e da linha de Apoio à Economia Covid-19: Empresas Exportadoras da Indústria e do Turismo, ​gerida pelo Banco Português de Fomento, “que esgotou o seu plafond em poucos dias”.

Purificação Reis lembra que Fátima, “enquanto destino de turismo religioso por excelência, foi dos primeiros a ressentirem-se fortemente dos efeitos da pandemia e será dos últimos a iniciar a retoma”.

“O turismo religioso e com ele os 64 empreendimentos turísticos existentes em Fátima e os inúmeros estabelecimentos de alojamento local podem ficar seriamente em risco”, alerta.

“Fátima foi e está a ser impactada pela pandemia de forma mais acentuada do que a generalidade dos restantes destinos turísticos nacionais. Com um nível de internacionalização superior a 70%, uma forte dependência da tour operação, uma enorme diversificação de nacionalidades com forte peso do mercado extra-europeu e uma idade média do turista mais elevada, ressentiu-se de forma drástica e continuada”, explica a presidente da Aciso.

“As recuperações pontuais internas, sentidas noutros destinos (natureza, praia ou golfe) no Verão de 2020, não aconteceram em Fátima, em parte porque a principal motivação da deslocação é a peregrinação e a participação em celebrações religiosas (aglomerados de pessoas), também elas não recomendadas e como tal evitadas pelos turistas nacionais”, adianta.

Para a Aciso, “é fundamental que haja apoio à manutenção das rotas aéreas com os principais mercados extra-europeus emissores de turistas para Fátima (Brasil, Estados Unidos e Coreia do Sul) e que haja uma clara aposta de promoção nestes mercados, assim que possível. Sem isso a retoma do turismo religioso ficará seriamente comprometida”.

Passados mais de dez meses em contexto de pandemia, os empresários do sector do turismo religioso “sentem-se angustiados e fortemente ansiosos pelo futuro incerto e desconhecido”, diz Purificação Reis.

Um inquérito levado a cabo pela Aciso no mês passado revela que mais de 70% das empresas apresentaram em 2020 quebras de facturação superiores a 80%.

Actualmente, 72% das empresas estão encerradas e 28% abertas. Das empresas encerradas, 88% não tem qualquer previsão de data de abertura, e 10% prevê abrir em Março, caso a evolução da pandemia o permita. O inquérito revelou ainda que 2% das empresas ponderam não reabrir e avançar para a insolvência.

A maioria das empresas manteve os trabalhadores efectivos ao serviço, muito suportados pelas medidas de apoio à manutenção do emprego. A redução do número de trabalhadores deveu-se essencialmente à não renovação dos contratos de trabalho a termo.

O ano passado foi “péssimo”, mas “2021 não será melhor”, alerta Rui Martins, presidente da AHP. “A situação da hotelaria é muito grave e os apoios insuficientes, é importante que se perceba isso. As empresas hoteleiras estão há um ano com quebras enormes, e neste momento não conseguem honrar os seus compromissos com os ordenados, os fornecedores e os impostos”, frisa em nota à imprensa.

Desde o início da pandemia que a AHP tem vindo a monitorizar o impacto da Covid-19 na hotelaria e nos hostels. Logo em Março de 2020 tinha projectado uma perda de 7,3 milhões de dormidas e 800 milhões de euros, até Junho.

Mas no final do ano passado o cenário apontado, tendo como base os resultados de 2019, “era ainda mais catastrófico: quebra de 70% nas dormidas (menos 40 milhões de noites) e de 80% nas receitas, alojamento e outras, o que equivale a menos 3,6 mil milhões de euros”.

Etiquetas: covid-19economiaFátimahotelariaturismo
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