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Home Viver

E a Fulo HD estreia o Padre Mamado

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Outubro 22, 2021
em Viver
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E a Fulo HD estreia o Padre Mamado
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Esta semana, o festival Acaso em Leiria inclui cinema, com a projecção, inédita, de O Crime do Padre Mamado, de António Cova. E é muito provável que o Teatro Miguel Franco, com cerca de 200 lugares, esgote na estreia da mais recente produção da Fulo HD, agendada para amanhã, 22 de Outubro, às 21:30 horas.

O filme, com argumento e realização de António Cova e direcção de fotografia e edição de Lisa Teles, conta com o radialista, apresentador e humorista Fernando Alvim, autor do programa Prova Oral, na Antena 3, no papel de Dr. Gouveia.

Já o Padre Mamado é interpretado por João Branco, numa luta desenfreada e com vários perigos para ajudar a amada Amélia no negócio da venda de preservativos, numa época em que os preservativos, por algum motivo, escasseiam.

Inspirado no romance O Crime do Padre Amaro, que está na origem de uma série de televisão gravada este ano em Leiria, o enredo burlesco da Fulo HD mantém os nomes de algumas personagens e o encantamento do sacerdote por Amélia.

Há diálogos ou citações que se cruzam com a história original e funcionam como elo de ligação à obra de Eça de Queiroz, no que António Cova chama de “dúbia homenagem”.

Gravado desde Setembro, O Crime do Padre Mamado inclui, na banda sonora, temas de Fabrício Cordeiro, Rapaz Improvisado, Whales ou First Breath After Coma. E é, verdadeiramente, um esforço independente. “Não ter de dar provas a ninguém, nem ficar à espera de um aval, nem preencher formulários, nem perder tempo em burocracias, nem aceitar encomendas de serviços artísticos, custou-me caro e saiu-me do bolso. Desnecessário será dizer que tenho uma profissão fora de tudo isto”.

Numa cidade com registo de censura a concertos do Entremuralhas na Igreja da Misericórdia e polémica por causa de dança moderna no mesmo espaço já dessacralizado, que destino para o Padre Mamado? “Escolhemos o caminho da liberdade, acarretando com todas as consequências. O nosso objecto de intervenção não está nem nunca estará dependente da avaliação de terceiros. Não estamos dependentes de nada a não ser de nós próprios e do elo de camara dagem que nos une”, responde António Cova. “Nunca será fácil viver num país onde a liberdade artística estará sempre dependente dos apoios ou do aval político. No poder local esse problema é mais gritante, sobretudo quando os municípios tentam desenvolver um papel de curador cultural com uma noção desfasada e saloia do que a cultura deverá tratar”.

Francisca Passos Vella é Amélia num elenco com Pedro Marques (Libaninho), Luísa Santos (S. Joaneira), Carlos Rosa (Abade de Cortegaça), Nuno Gaivoto (Coadjutor Mendes) e o próprio António Cova (Cónego Dias), entre outros.

O actor e encenador Pedro Oliveira, d’O Nariz, aparece como taxista, Rui Pedro Bernardino é o Rapaz da Uber, Ricardo Carniça é Cristo e o fundador da editora Omnichord, Hugo Ferreira, participa em voz off.

Durante as gravações no espaço Serra (imagens cedidas pela Fulo HD)

Boa parte da equipa vem de produções anteriores da Fulo HD, nome que serve de chapéu a filmes de Anónio Cova como Promessa Cega, Anáisa – A Prótese, Paracertamorte, Visite Leiria, The Scriptor, Agente Infiltrado ou Nó e a eventos do mesmo criador como o festival Caganças, o concurso de bandas de gandulagem Leiria Falling, as actuações do artista sueco Tonie Metadonna, a apresentação da máquina fotográfica multi-funções Conam 3000, a exposição de isqueiros roubados, o Crime Musical do Padre Amaral, a performance A Morte do Artista, a Gala Jaquinzinhos de Ouro, a peça de teatro Pescador à Cana Gay ou o espectáculo de ilusionismo A Caca of Magic.

Projectos, no mínimo, desalinhados. Que, noutro tempo ou lugar, seriam considerados subversivos.

O Crime do Padre Mamado mantém “o desprendimento habitual” do colectivo menos domesticável de Leiria. E é, a julgar pela provável lotação esgotada, um êxito antecipado a somar ao rol da Fulo HD.

Eventualmente, até para surpresa de António Cova. “Às vezes, parece mesmo que existimos”.

Etiquetas: AcasoAntónio CovaFulo HDO Crime do Padre Mamado
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