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Home Opinião

E a semana dos 6 dias?

Carina João Oliveira, CEO da Insignare por Carina João Oliveira, CEO da Insignare
Dezembro 9, 2022
em Opinião
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O título é provocatório, assumo. A frase deriva de um dos congressos em que participei recentemente, dita ao jeito de interjeição por um empresário e que, de alguma forma, se repetiu em ideia nalguns painéis em debate. A (des)propósito claro, da ideia que já chegou relativa à semana dos 4 dias. Os empresários pedem flexibilidade para poderem gerir, sem a métrica de 4 dias trabalhados. Retirar simplesmente 1 dia à semana, com igual vencimento e demais regalias, no plano competitivo dizem, é uma loucura, e revela o facilitismo de ideias feitas sem realidade.

Para os trabalhadores sabemos o que representaria. No documento que o Governo fez circular sobre a experiência piloto que vai avançar, dá-se nota das vantagens, como o bem-estar dos trabalhadores com a redução do stress p.ex. Elencam ainda a vantagem de haver mais gente com tempo livre na sociedade, que irá estimular o consumo e os serviços das indústrias de lazer, hotelaria e turismo (curiosamente estes são sectores com trabalho 24/24 e 7/7 e a maioria das vezes sem férias e folgas coincidentes com os chamados períodos próprios).

Também se refere que trará mais tempo à família e a menor desigualdade entre homens e mulheres (…é desta). Tenho muita curiosidade em ver em que tipo de empresas vão conseguir fazer isto, e que trabalhadores conseguirão abranger. Também muito interessante nestes congressos foi a evidente discrepância nos conceitos de trabalho, entre quem vive no prisma dos serviços e escritórios, e aqueles que põem o pé no chão de fábrica.

Falar de teletrabalho é uma miragem para quem tenha processos industriais, como o é para quem presta serviços com clientes de manhã à noite (restaurantes, hotéis, saúde, sector social…) Quem aceitará pagar o mesmo por menos trabalho sem medição concreta de produtividade e valor acrescentado? Nem todos os clientes são digitais e nem todas as empresas conseguem transformações digitais com o pessoal a trabalhar em casa. São modos de vida díspares, conceitos de trabalho e equilíbrio necessariamente diferentes.

Lidar com tanta diversidade será o maior desafio de todas estas experiências que agora surgem. Já não estamos na era do trabalho visto e organizado como máquinas fragmentadas e somas de técnicos. E harmonizar trabalho de 4 dias com trabalho de 5 dias, gerações diferentes em simultâneo a viver estas alterações, modificações culturais e de vivência, tudo ao mesmo tempo e até por vezes desmaterializado… soa a Babel.

Uma coisa é certa, a produtividade e competitividade serão a chave para se poder mexer de forma sistémica em todas estas práticas. E falar disso não é falar de 4 dias ou 5 dias. Não está falado sequer. Como aconteceu quando se subtraíram 5 horas à semana, foi por decreto com as consequências conhecidas em níveis de serviço de determinados sectores.

Podemos negar a realidade, mas não podemos fugir dela, e enquanto não encontrarmos propósito nisto tudo, tanto faz discutirmos 4 ou 5 dias, ou porque não 6? Vai ser preciso construir uma cultura de confiança acrescentada. 

Etiquetas: Carina João Oliveiracompetitividadeempregadosempresáriosfamíliaopiniãoprodutividaderestauraçãoteletrabalhotrabalhadorestrabalho
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