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E agora?

Rui Rocha, economista por Rui Rocha, economista
Agosto 6, 2017
em Opinião
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Em primeiro lugar, continuo sem perceber como é possível, decorrido todo este tempo, e com tantas dúvidas e contradições, que, do ponto de vista do Governo, ainda não tenha existido uma explicação cabal do que realmente se passou no dia 17 de Junho.

Não percebi, ainda, como foi possível que o Comandante Nacional Operacional não estivesse no terreno e até foi possível, esse facto curioso, a descida no comandamento, com a transmissão de funções do 2.º Comandante Nacional para os Comandantes Distritais!

Volto a afirmar, isso é o mínimo que se exige em honra e memória de todas as pessoas que perderam a vida duma forma inimaginável! E com tantas reuniões de trabalho, também era muito bom que começassem a chegar os apoios efectivos para que dentro do possível se vá fazendo o caminho da reconstrução e da procura de uma normalidade que demorará tempo a encontrar.

Depois, espera-se que este possa ser um tempo de elaboração de uma estratégia que verdadeiramente seja potenciadora e diferenciadora destes territórios. Não deveria ter sido necessário esta catástrofe, com destruição do património natural e de vidas humanas, para que, de uma vez por todas, quem nos governa se lembre dos territórios de baixa densidade!

E para quem, como eu, que há vários anos venho sinalizando estas matérias, fica profundamente desiludido com aquilo que parecia ser uma boa intenção do actual Governo, a constituição de uma Unidade de Missão para o Interior, cujo resultado foi a apresentação de um pífio Programa Nacional para a Coesão Territorial, que até permitiu que a sua Presidente entendesse que havia chegado ao fim a sua tarefa.

E o que dizer dessas 164 medidas? Quais podem ser imediatamente aplicadas e operacionalizadas? O que vai contrariar a falta de material médico no Centro de Saúde de Castanheira de Pêra, no momento em que foi preciso socorrer pessoas e não existiam meios?

 [LER_MAIS] O que vai alterar na gestão do efectivo da GNR, de forma a acautelar que existem meios disponíveis capazes de garantir a normalidade, sim, porque até isso não estava acautelado? Mas podemos continuar.

Então e nunca mais se tem em consideração a realidade destes territórios para determinar que, por exemplo, o número mínimo para constituição de turmas, seja no primeiro ciclo ou no ensino profissional, deve ser diferenciado relativamente a centros urbanos populosos?

Ou que para aprovação de uma candidatura para viatura de combate a incêndios possa a população ser critério com grande relevância e que condicione a sua aprovação, quando o risco de incêndio não tem nada a ver com esse factor, antes pelo contrário?

Ou que uma reivindicação antiga, elaboração de cadastro, sempre tenha sido preterida e até não tenha sido equacionado o aproveitamento dos fundos comunitários para esse propósito?

E já agora, que não tenham a ousadia de não alargar o âmbito territorial, como já reclamei em conjunto com a minha colega de Alvaiázere, mas também para outros concelhos, pois não se percebe que façamos parte do Pinhal Interior Norte e que não beneficiemos da implementação de políticas sectoriais estruturantes, como o ordenamento do território ou a gestão da floresta, já para não falar na importância de atender a questões que nunca foram bem tratadas, as medidas de prevenção, e que, felizmente, ainda podem vir a tempo para outros concelhos que não foram devassados por esta calamidade.

Sim, pode vir a ser um momento de oportunidade, mas terão que ser garantidas as respostas que se exigem e pensar estes territórios com a vontade de fazer acontecer e não de faz de conta! Vamos esperar!!!

*Presidente da Câmara de Ansião

Etiquetas: opiniãoRui Rocha
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