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Home Viver

e-Book de José Luís Jorge retrata a “Reinvenção dos Dias”, no Mosteiro da Batalha, durante o confinamento

admin por admin
Julho 25, 2020
em Viver
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e-Book de José Luís Jorge retrata a “Reinvenção dos Dias”, no Mosteiro da Batalha, durante o confinamento
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Durante o confinamento provocado pela pandemia de Covid-19, o fotógrafo e escritor José Luís Jorge apercebeu-se que o recinto à volta do Mosteiro da Batalha era utilizado como espaço de lazer e para a prática de exercício dos batalhenses confinados. 

As portas encerradas e a vila deserta de turistas conspiraram para devolver aos habitantes locais o seu espaço e José Luís estava lá para retratar aqueles dias, onde foi preciso reinventar o quotidiano.

Com a abertura do monumento Património da Humanidade, no dia 1 de Junho, os primeiros visitantes aventuraram-se por entre as seculares pedras.

E, mais uma vez, o fotógrafo e a sua lente foram testemunhas das primeiras visitas. “Os primeiros a chegar, foram casais e famílias. Todos portugueses. O único grupo de estrangeiros que vi foram alunos de Erasmus, na Universidade de Coimbra, que ficaram retidos em Portugal, durante o confinamento”, recorda.

As fotografias desses meses foram compiladas num e-Book intitulado A Reinvenção dos Dias, publicado em parceria com a Direcção Geral do Património Cultural (DGPC)/Mosteiro da Batalha e que está disponível no site do mosteiro e da DGPC.

Para descarregar gratuitamente o e-Book, clique aqui

José Luís Jorge
www.joseluisjorge.com
Edição: Mosteiro da Batalha/Direcção-Geral do Património Cultural
Concepção gráfica: Licínio Florêncio
Julho 2020

A reinvenção dos dias
“Surgiu na Ásia, os seu efeitos chegavam-nos através dos noticiários, mas todos pensávamos que a distância nos livraria de problemas. Esquecemo-nos que o mundo do século XXI é um sistema de vasos comunicantes, uma máquina que funciona em permanente aceleração máxima: os homens e mulheres de negócios andam sempre à procura de novos negócios, as multidões de turistas constituem uma corrente contínua, como a eletricidade nos fios condutores, e os trabalhadores migrantes, sempre a correrem atrás de trabalho, atravessam todos os dias fronteiras. Assim, como não podia deixar de ser, em pouco tempo, o COVID 19, ocupou o mundo, instalando-se na vida de todos nós. Descobrimo-nos a viver em pandemia, palavra que a maioria de nós nunca tinha pronunciado, e, muito menos, pensado no seu significado e implicações: o encerramento de escolas e lojas, de fábricas e monumentos, a ausência de tráfego nas estradas e no céu, o confinamento das pessoas em suas casas, o uso generalizado de máscara, toda uma nova realidade que, entre dúvidas e receios, perplexidades e desafios, impôs, por um lado, e, estimulou, por outro, uma reinvenção do tempo e do(s) espaço(s). Ciente de que lidávamos com um intenso momento planetário, senti necessidade de o registar, utilizando a fotografia para isso. Apontei a objetiva a espaços habituados a multidões vindas das sete partidas do mundo, como o mosteiro da Batalha, (onde jaz D. Pedro, o Infante das Sete Partidas), documentando a realidade imposta pelo vírus. Encontrei o monumento entregue a uma espécie de solidão, com as portas cerradas, mas o lajedo envolvente — em especial ao final da tarde —, animava-se com jogos de futebol familiares, transformava-se em pista de skate e de patins, recebia caminhantes e ciclistas ou era palco de coisas mais “sérias”, aulas de karaté, ou treinos de desportistas profissionais, sempre atentos à forma física, apesar da interrupção das competições em que participavam. A amplidão do espaço, permitia liberdade de movimento a todos — maioritariamente habitantes locais — , sem se colocarem em risco. Quando acreditámos que o pior já tinha passado, os Apóstolos e os anjos músicos da porta monumental do mosteiro, observaram o regresso dos turistas, agora sob determinadas regras porque, afinal, o vírus continuava à solta. Tornou-se indispensável manter uma distância de segurança entre visitantes e todos se metamorfosearam em Zorros, máscaras a delinear as faces. Novas formas de estar e de visitar, parte do processo de reinvenção dos dias que todos experimentamos.”

José Luís Jorge, fotógrafo/autor

Para descarregar gratuitamente o e-Book, clique aqui

As gárgulas não se mexeram e dos anjos-músicos nem um só som
Durante algum tempo, é certo, inspirámos a calma dos dias, recolhemo-nos no silêncio da Igreja vazia, ouvimos só as andorinhas nos claustros, sem turistas. Duas rolas nos ciprestes, a brisa nas sebes de buxo, os pombos nervosos com um pequeno milhafre a pairar na Torre do Relógio… As gárgulas não se mexeram e dos anjos-músicos nem um só som… Até o ruído do tráfego na estrada nacional, por alguns dias, cessou. Para os amantes do recolhimento e contemplação claustral estes teriam sido dias inolvidáveis, se tivessem tido a oportunidade de os usufruir no interior do Mosteiro, Mas que estranho silêncio este, o das “pedras mortas”! E o das praças desertas, dos cafés fechados, das lojas de recordações sem recordações, de um ou outro transeunte apressado… Mas foi só uma calma aparente. Porque a determinadas horas, sem o reboliço dos turistas nas praças e a entrarem e a saírem do Mosteiro, ele foi ainda companhia de quem o quis usufruir, mesmo fechado. Bastou estar atento. José Luís Jorge, que connosco está a trabalhar noutro projeto, esteve atento à realidade desses dias de confinamento forçado. E viu a urgência em documentá- los, bem como aos primeiros dias após a reabertura do monumento. Obviamente, mais do que simples documentos, até pela frieza que o vocábulo transmite, estas são fotografias de grande qualidade estética, onde o artista foi incapaz de escapar ao “engodo” da emoção. Dias singulares, no tempo das nossas vidas, aqui ficam para o futuro, na maneira como foram vividos e reinventados pelas “pedras vivas”, que somos todos nós.”

Joaquim Ruivo director do Mosteiro da Batalha

(Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990)

Etiquetas: A reinvenção dos diasconfinamentocovid-19e-bookJosé Luís jorgemosteiro da batalha
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