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Home Opinião

E depois, depois falaríamos

Amélia do Vale, professora por Amélia do Vale, professora
Novembro 5, 2022
em Opinião
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Não perguntes o que a tua cidade pode fazer por ti. Pergunta o que tu podes fazer por ela. Sim, eu sei que esta frase que fiz nascer aproveitando-me de uma afirmação de John Kennedy é já muito batida, mas o que querem? Eu recordo-a sempre que observo cidadãos queixosos do que se passa nas suas cidades sem nada fazerem, para além de atribuírem a culpa do que os incomoda aos outros.

Por exemplo, neste final de semana e tentando não me afastar das minhas tradições, viajei até à Guarda, a cidade onde nasci e cresci, para colocar flores aos meus que já morreram. Sem nunca saber bem por que o faço, se é por me sentir a celebrar as suas vidas depois da morte ou apenas para que os outros, ao verem as suas campas floridas, saibam que eles ainda vivem em alguém, o facto é que o continuo a fazer e aí vou eu até à Guarda carregada de flores que só depois de colocadas nos respetivos lugares me permitem ficar com a sensação do dever cumprido.

E, uma vez mais, por estes dias, foi assim que tudo aconteceu. Cumprido o cerimonial das flores, então sim, senti-me com direito e livre para matar as saudades com que essa minha cidade, tantas vezes, ainda me “martiriza”. Pus-me então, por ela, a deambular e consegui sentir alguns dos meus prazeres do passado. Dei comigo a ficar encantada com as cores outonais das árvores que tantas vezes abracei, a sentir-me protegida do frio pelo granito das paredes dos recantos velhinhos onde vezes sem conta, enquanto brincava, me abriguei, a entrar na tasca da Mila e a saborear os petiscos tradicionais que lá ainda se fazem como dantes e sempre me deliciaram!

Porém, senti que algo não estava bem! Repleta de vizinhos espanhóis, a cidade estava morta, nada tinha para lhes oferecer! Num fim de semana, sem cafés e esplanadas abertos, sem qualquer evento promotor de convívio a acontecer, com todo o comércio encerrado, sem habitantes nas ruas, foi em castelhano que ouvi ser anunciada a morte da minha cidade.

Triste, dei comigo a ansiar pelo meu regresso a Leiria. Lá, sei que posso sentar-me numa esplanada, entrar numa loja tradicional para comprar algo de que necessito, ir de elevador até ao castelo e nas Cisternas ver com mais atenção a magnifica exposição “E no princípio era a água”, que não pude ver como queria tantas foram as pessoas que compareceram no dia da inauguração.

Sei que posso ir até à livraria “Arquivo”, sei que posso ir a algo que está de certeza a acontecer na cidade porque assim a fazem viver os seus autarcas, os seus comerciantes, as suas coletividades, enfim, os seus habitantes! Pudesse eu e acreditem: aos autarcas, comerciantes, coletividades e habitantes da Guarda eu pô-los-ia, um mês, a viver em Leiria para que aprendessem como se dá vida a uma cidade; aos críticos da vida em Leiria, eu fá-los-ia viver, um mês, só também um mês, na Guarda e depois, depois falaríamos… 

Etiquetas: Amélia do ValeanimaçãocidadecomérciocríticoseventosLeiriaopiniãotradições
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